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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Famílias com filhos menores vão receber apoio para aumentar rendimentos - Sociedade - PUBLICO.PT

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Famílias com filhos menores vão receber apoio para aumentar rendimentos - Sociedade - PUBLICO.PT
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Pois é, entendo a visão um tanto preconceituosa contra os imigrantes de parte dos portugueses expressa nos comentários do Público. Porém, a fome e a miséria doem em todos, imigrantes ou nativos, ou será que em Portugal não tem famílias portuguesas carentes do mínimo a suas sobrevivências??...Uma coisa eu sei, o "Bolsa Família" aqui no Brasil pode não ter resolvido o problema da miséria de milhões, mas, com certeza aliviou bastante a subsistência alimentar de milhões de famílias.
Tudo que os Estados puderem fazer por seus povos carentes deve ser louvado e não criticado com preconceitos contra os que necessitam.
Como já lembrava "Léon Bloy": "O maior dos pecados é ser pobre." Hoje pode-se dizer que o pobre não é mais só um "pecador", é sim um criminoso! Por mais absurdo que isso pareça. Por mais que tentem esconder os cínicos e hipócritas!

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Governo recebe 45 mil pedidos para regularização de estrangeiros ilegais no país - O Globo

Governo recebe 45 mil pedidos para regularização de estrangeiros ilegais no país - O Globo
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Pois é, enquanto a Europa alimenta preconceitos contra imigrantes pobres, que buscam no velho continente a última esperança de uma vida com um mínimo de dignidade que não conseguem ter em seus países de origem, enquanto a Europa se fecha para o estrangeiro que não seja o turista gastador, nós aqui no Brasil estamos abrindo as portas para os desesperados de outras nações!!...Viva o Brasil, este caldeirão de raças que continua a ser o coração de mãe, sempre cabe mais um.

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sábado, 26 de dezembro de 2009

Demitiram-se mais dois bispos irlandeses devido ao relatório Murphy - Mundo - PUBLICO.PT

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Demitiram-se mais dois bispos irlandeses devido ao relatório Murphy - Mundo - PUBLICO.PT



Pois é...mas precisaram se tornarem Bispos e os crimes cometidos serem expostos na mídia internacional, para que resovessem se desligar da congregação a que pertenciam? Quando viram que não tinha mais como esconder tamanho absurdo??...Francamente.

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PARABÉNS A "TV FUTURA"!

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UM BOM PROGRAMA DA TV BRASILEIRA!!

Quero aqui falar do “TV Futura”, mais especificamente do Programa “Passagem Para”, um Programa de pequenos documentários, que focaliza viagens por países do mundo, em especial os da América Central e do Sul.

O Programa é conduzido pelo (excelente) “Luís Nachbi”!! Muito Bom!
Primeiro, porque é um entrevistador que não aparece durante todos os documentários turísticos, salvo no início, pra anunciar o país e a região, e depois no final para a conclusão final de sua visita.
O que infelizmente não acontece em programas semelhantes, onde o entrevistador aparece mais que o entrevistado.
Durante o documentário tem-se a impressão de que os personagens focalizados estão a falar com a gente, o telespectador, face a sábia ausência do narrador e entrevistador.

Outra virtude do Programa: A dignidade com que Luis “Nachbi” trata seus entrevistados, seja qual nível social for, é sempre com muito respeito e humildade.
Quanto mais humilde for a pessoa do entrevistado, parece que mais respeito ele demonstra em suas considerações quanto ao nativo(a) da região.

A “linha” do Programa, não é como em muitos outros, alienante, ao contrário, com esclarecimentos sócio-econômico e políticos reais, porém sem polemizar a respeito.

Enfim, ouso dizer aqui, que a TV brasileira tem no “Passagem Para”, um dos raros bons programas que a minha modesta parabólica consegue captar, graças ao desempenho de “Luis Nachbi”, que tem o Dom de não só respeitar a inteligência do telespectador, mas de colocá-lo como “protagonista”, das gostosas viagens sócio-antropológicas.

Parabéns a TV FUTURA!

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Alemanha recusa-se a devolver busto de Nefertiti ao Egipto - Cultura - PUBLICO.PT


Alemanha recusa-se a devolver busto de Nefertiti ao Egipto - Cultura - PUBLICO.PT





Aqui reproduzo dois comentários anônimos do Público os quais acho muito pertinente quanto às pretensões do Egito em querer o busto de "Nefertiti":
"
Já agora também devemos devolver qualquer coisa, não?
Mas isto de ver a história por um perspectiva contemporânea é ridículo. hoje não existe o conceito dos despojos de guerra mas na altura era perfeitamente aceite e praticado por todas as partes. Este individuo pede de volta ofertas que o vizir ou sultão, ou lá o que era, fez de forma consciente e voluntária. O respeito pelos tesouros não existia. Era um pedaço de pedra ou de terracota e pronto. É um gesto bonito um país devolver este tipo de coisas, mas não é de forma nenhuma algo que se possa exigir. Não tarda nada teremos a China a pedir a devolução de cerâmica de altiissimo valor que anda por aí espalhada em museus com o pretexto de que o que se pagou por ela não foi suficiente. Arre bolas que isto é ridículo. Quanto à França poderia devolver alguns canhões já que muita da estatuária de bronze roubada em Portugal teve esse destino. Da mesma forma podemos começar a pensar em devolver aos índios do Brasil ou à India tudo o que se construiu com o dinheiro que de lá veio. Que extremismo mais parvo."

"Vou dizer uma coisa horrível mas é o que penso: confio mais na segurança para a nefertiti em berlim do que no cairo (ou em qualquer outro sítio do egipto).... e isto apesar de adorar o egitpo e os egípcios que são gente óptima. mas não tem o sentido do respeito e diria quase veneração pelos artefactos do passado como nòs, Europeus, temos. e a bem da nefertiti, é melhor que fique por enquanto em berlim. mas pode haver compensações por essas peças "em lease", a unescO que trabalhe sobre o assunto e surja com uma Convenção ou Tratado internacional sobre o assunto. Em contrapartida, gostaria que as peças que os Franceses nos levaram, voltassem para nós. Já sei que estou a ser parcial e injusto, mas é o que penso. Os Europeus têm o sentido da História, os outros povos nem todos vivem esse sentimento com a intensidade com que nós a vivemos. Vivem outras coisas igualmente meritórias e são dignos do maior respeito na relatividade cultural que partilhamos."

Só falta o Brasil ou a Igreja brasileira exigir as inúmeras estátuas dos Santos que levaram daqui para o exterior e que deve estar em muitos museus por aí? Hilário...Nós não conseguimos guardar com segurança nem a "Melher em Azul" de "Picasso" e os "Retirantes" de "Portinari" que estavam no useu de Arte Moderna" MAM e que, a muito custo foram resgatadas de volta!! ....rsrsrs
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domingo, 20 de dezembro de 2009

SOU REVOLTADO??

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A uma certa altura de uma conversa com uma amiga na internet, acabei falando: “Afora um pouco de mais dinheiro que me seria muito bem vindo, não consigo me ver de outra maneira do que sou”.

Tem certas coisas que falamos e que depois, fica aquilo na cabeça, martelando como se nos estivesse avisando de algum exagero ou de uma inverdade dita inconseqüentemente. Ficou martelando na minha cabeça o “...não consigo me ver de outra maneira”. De fato, me expressei mal sem contudo ter a intenção de enganar.

Consigo me ver perfeitamente gozando de uma aposentadoria um pouco mais razoável que a minha, num modesto apartamento perto da praia do Gonzaga, sem contudo deixar de ser o que sou, pensar o que penso da vida ou ver as relações sócio-econômicas e políticas do jeito que vejo.

Ou seja, me recuso a ter uma vida cheia de privilégios, se para tanto eu tiver de perder a visão do mundo que tenho, adquirida desde a tenra infância, entre as pessoas humildes da população.
Não me vejo como um alienado elitista, pertencendo a alguma associação esotérica, seguidor de cômodos preceitos que me conduziriam a uma visão fatalista do mundo e preconceituosa quanto à maioria do povo. Uma visão de que se é tudo assim, porque assim deve ser, quando não cinicamente: “É pobre porque assim deseja sua indolência.”

O elitismo é alienado e até insensível mesmo, por uma questão da sobrevivência da minoria que o compõe. Preceitos filosóficos, religiosos, políticos e econômicos são defendidos na jurisprudência a justificarem o “módus-vivendi” dos pertencentes à elite de um país, sempre contra a grande maioria do Povo.

Costumam justificar seus privilégios com argumentos até cínicos: “Não dá pra cada um dos pobres ter sua mansão”, quando o reenvidicado é tão somente uma moradia mais razoável que o frágil barraco de madeira.
Em cima desse argumento, tudo o mais se justifica em pró de regalias elitistas, muitas, criminosas; conseguidas com recursos monetários oriundos de uma cabala extorsiva, que deveriam estar à disposição das camadas mais pobres da população; os saques ao Erário, (este sustentado com enxurrada de impostos), e outros meios que deveriam ser casos polícia, não fosse o labirinto jurídico a protegerem os “bons” sobrenomes.

E a classe-média flutuando no meio da pirâmide social, com olhos gananciosos voltados para cima e temerosos para baixo. Como se uma existência humilde, inda que digna, fosse um crime!!

A modernidade nos trouxe a Democracia e com ela muitos direitos a qualquer cidadão do mundo, como reza a “Carta dos Direitos Universais do Homem”, adotada por todo país do civilizado mundo ocidental cristão capitalista, mas manteve a antiga Elite, e aprimorou o arcabouço legal de justificativas de sua existência com uma concentração de renda e de privilégios, de fazer inveja aos mais ricos Reis da antiguidade.

E ainda hoje, no início do século XXI, expressiva parcela da humanidade vive como os escravos mais desprezados da antiguidade.

E recuso o astuto argumento da psicologia subserviente: “ Aquele que critica o sucesso alheio é porque gostaria de estar no lugar do outro.”

Aplaudo todo o sucesso que não seja alicerçado no roubo ou na espoliação dos mais necessitados.
Tudo bem se um pai quer dar um carro do ano ao filho só por ele ter entrado na Faculdade, ou se acha no direito de gozar as férias num luxuoso e paradisíaco balneário num outro país, mas desde que isso não seja as custas da perpetuação da miséria de muitos.

Não consigo concordar passivamente, em pleno início do século XXI, que um nababo de um país qualquer, goze de uma farta mesa junto com sua orgulhosa prole, quando milhões em recursos que deveriam estar a serviço de uma população carente do mínimo para sua sobrevivência, são desviados para sua conta bancária!
Que um país já estipule em seu orçamento para o próximo ano, (Um Trilhão) em recursos à sua beligerância em outros países.
E que para tal, ainda tenham a desfaçatez de invocar argumentos “filosóficos, políticos, religiosos ou sócio-psíquicos”, a justificarem tais atitudes.

Ainda que assim caminhe a humanidade, eu não concordo.
E aos que pensam que sou um revoltado, é porque ainda não me viram quando o juiz rouba contra o meu time?

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UMA COP16 TAMBÉM PARA OS EXCLUÍDOS DA ORGIA

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UMA “COP16” TAMBÉM PARA OS POBRES NO MUNDO

Impressionou as imagens na TV do COP15 em Copenhague, “trocentos” países com seus respectivos presidentes e séqüitos ecológicos!

O planeta estava presente a frente das câmeras e fotógrafos, Discursos e opiniões diversas, interesses conflitantes, e tome câmeras em cima das personalidades midiáticas. O papo era o Clima. Aquecimento global! Tema que não tem consenso nem entre renomados especialistas no assunto, ainda que a maioria cante a histeria do aquecimento, há os que discordam. Nós pobres mortais, continuamos reclamar do frio no inverno e do calor no verão.
Não quero aqui cometer a negligência de não reconhecer a possibilidade de que o nível de poluição e desmatamento está colaborando para o aquecimento no planeta.

Mas, eu gostaria de ver uma Reunião semelhante, discutindo a mais dramática pobreza em que vivem centenas de milhões de seres humanos pelo mundo.

Zâmbia está aí, com 80% de sua população analfabeta e mais da metade na miséria absoluta, com uma expectativa de vida de 42 anos, e caindo! E como desgraça pouca é bobagem, o país é um dos mais afetados pela AIDS.
Opiniões anglo-americanas expressam a preocupação de como ajudar a um povo analfabeto, doente e com uma expectativa de vida tão curta?
De um povo que desde meados do século XIX foi escravizado pela invasão da Inglaterra que lá chegou a busca de minérios.
Hoje se pergunta quem vai honrar a dívida que a civilização ocidental cristã capitalista tem para com os pobres Zâmbia e de outras regiões africanas que vivem em extrema pobreza.

Só a contundência de um rápido depoimento de um comerciante barraqueiro; talvez incomodado com a equipe do documentário; espelha o desespero em que se encontra o povo de Zâmbia: “Se voceis podem nos ajudar nos ajudem, se não podem, nos deixem em paz. (e repetia rindo) Se não podem, nos deixe em paz”.

Como esse povo tem outros, mundo afora. Como anda Bangladesh? País que tanto chocou o mundo nos anos 80(?) com fotos de suas crianças esquálidas!
E os “saarauis”, fala-se em mais de 150.000, que vivem refugiados em “Tindouf” na Argélia desde 1976, fugidos de sua terra natal, o “Saara Ocidental”, com a invasão de Marrocos pós-abandono da Espanha que ali, explorou por mais de um século as imensas jazidas de fosfato, cobre e urânio.

Enfim, até posso concordar com o renomado “Alberto Dinis” do “Observatório da Imprensa”, quando no final de um texto para o jornal “Gazeta do Povo” de Londrina, “O Efeito Noé”, ele diz a respeito do COP15: “Noé recebeu ordens, obedeceu. Desta vez, por vontade própria ou espelhados em Noé, todos passaram a pensar nos descendentes”.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=956394&tit=O-efeito-Noe

Mas, lirismo religioso à parte, é preciso olhar também para centenas de milhões dos nossos semelhantes que vivem em condição sub-humana, até para que possam ter seus descendentes e sua raça não seja excluída do acesso a “Arca”.

A próxima Reunião vai ser no México em 2010, a COP16, espero que não só o Clima mas o Ser Humano também seja debatido.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

DEUS X APARTHEID

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18/12/2009
Em uma África do Sul dividida, feriado da conquista branca persiste

Barry Bearak
Em Pretoria (África do Sul)

Em 16 de Dezembro de 1838 os colonizadores brancos na África do Sul, os “africaners” ou “africânderes” fizeram um “pacto com Deus”, matar 3000 zulus na conhecida “Batalha do Rio de Sangue”, numa alusão de como teria ficado o rio Ncome com os corpos dos zulus mortos: “Os zuluz atacaram em ondas , tentando usar suas lanças num contato corpo-a-corpo, mas caiam às pilhas quando a fumaça subia dos mosquetes e dos canhões.”

“Acreditamos que era a vontade de Deus que os cristãos liderassem esta terra. ...Naquele dia , No dia da Promessa, Deus fez uma declaração clara de que esta era a sua vontade para a África do Sul.”

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/12/18/ult574u9864.jhtm
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Foi com esta concepção que instauraram o apartheid!

A história sempre nos lembra da capacidade que o homem tem de divinizar seus atos mais horrendos, atribuindo-os covardemente a “Vontade de Deus”.


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A SAGA DOS SAARAUIS


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A SAGA DOS SAARAUIS

Após um regime de colônia desde 1884,em 1975 a Espanha resolveu abandonar sua possessão denominada de “Saara Ocidental”, de onde por décadas extraiu bastante “fosfato”, deixando pra trás toda uma região desprovida de infra-estrutura mínima, com uma pequena população, os “saarauis” ou “saaraianos” em sua maioria analfabetos, carentes de água e de comida já que o solo é inóspito a agricultura.
Os saarauis eram em 1974 aproximadamente uns 70.000 habitantes, sendo atualmente uns 250.000, dos quais 175.000 vivem em tendas nos acampamentos de refugiados de “Tindouf”, desde 1975, quando Marrocos começou a tomar posse dos territórios ao norte.

O Rei marroquino “Hasan II” começou a invasão do território do Saara Ocidental em 1975 denominada de “Marcha Verde”.





Mapa do Saara Ocidental. Em vermelho, a parte ocupada por Marrocos. E em verde, a parte administrada pela RASD.




Área: 266.719 km² (77º); Água: (não tem).
População: 382.617 hab. Censo de 2007. (Neste número deve haver uma expressiva porcentagem de marroquinos.)
Expectativa de vida: 65 anos.
Mortalidade infantil: 44/1000.
PIB...Nada consta.
Moeda: Dirrã Marroquino
Capital: El Aaíun
Religião: Islamismo


O Saara Ocidental, tem ao Norte, Marrocos e Argélia; ao Sul e a Nordeste a Mauritânia e Argélia; a Oeste o Oceano Atlântico Norte, próximo as Ilhas Canárias. Um “retângulo” a beira mar.

Com a saída da Espanha, Marrocos e a Mauritânia se apossam do território, sendo que 2/3 da região ficam com Marrocos e o resto mais ao Sul com a Mauritânia.

Porém já em 1975, os refugiados organizaram e formaram a “República Árabe Saaraui Democrática” e encontram-se divididos em 4 assentamentos denominados “vilaietes” que são a base da “Frente Polisário”, que já em 1973 tinha o nome de “Frente Popular para a Libertação de Saguia el Hamra e Rio de Oro”.

Em 27de Fevereiro de 1976 o movimento “Frente Polisário” proclamou a “República Árabe Saaraui Democrática” RASD, reconhecida por 45 países, e mantém embaixadas em 13 deles, sendo membro da “União Africana” desde 1984, carecendo de representação na ONU.
“Saara Ocidental” consta na ONU como “território não autônomo” desde 1960.

Qual afinal a grande importância de uma região montanhosa, pedregosa, inóspita para a agricultura, com esparsos oásis e sem água?

O fato é que o “Saara Ocidental” tem as maiores jazidas de fosfato do planeta, além de consideráveis jazidas de cobre, urânio e ferro.
Região a beira mar, possui uma das maiores reservas pesqueiras do mundo, uma das poucas fontes de renda do seu povo.
Possui também, grandes plantações de “phoenix” , espécie de palmeira do norte da África.



Tamareira (Phoenix dactylifera)

Outros recursos básicos dos saarauis, são a criação de cabras, camelos e artesanato.
Os saarauis são compostos de nômades beduínos e berberes.



Campo de refugiados saarauis em “Tindouf” província argelina na divisa com Marrocos e Saara Ocidental.

Um interessante vídeo do Youtube sobre os campos de refugiados saariuis de Tindouf: http://www.youtube.com/watch?v=ct9NLGJ_cq8

Apoios internacionais aos Saarauis :
http://www.youtube.com/watch?v=5GbyQYS2IGo

Outro vídeo interessante sobre os Saarauis;
http://www.youtube.com/watch?v=n0xYKcr3dis

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

HONDURAS...COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

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HONDURAS... COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

Agora que a poeira acentou, podemos ver que Honduras legitimou a expulsão do presidente do país e que a elite nativa continua no poder.
Com a eleição fraudada, mas reconhecida pelos EUA, a imprensa brasileira passa a mão na cabeça dos “marotos” que colocaram o “Presidente Zelaya”, de pijamas, na calada da noite, num avião rumo a um país vizinho. Até o famoso “Clóvis Rossi” recomenda que o governo brasileiro faça como os EUA e aceite o “fato novo”, a eleição do novo presidente hondurenho.

O único “fato novo” em Honduras, foi de que mesmo de pijama, o seu Presidente foi expulso do país.

Não à toa que as autoridades hondurenhas exigem do Brasil, o status do incômodo hóspede instalado confortavelmente na sua embaixada. Como se Manuel Zelaya tivesse outro status que não o de um Presidente deposto num golpe de Estado sob a mira das armas.
E ainda exigem agora, que Zelaya para sair da embaixada e deixar o país, renuncie a Presidência, o que demonstra a comédia respeitosa às etiquetas e protocolos.

A lamentar, as mortes de inocentes úteis que nesses casos, sempre são fornecidos pelo povão.

O resto, “tudo continua como dantes no quartel de Abrantes".

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CHEGA DE TERRORISMO RELIGIOSO




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CHEGA DE TERRORISMO RELIGIOSO

Não há um dia sequer que eu não folheei um jornal ou entre na internet, sem que tenha de ler e saber dos horrores do terrorismo religioso político ou de ameaças afins ou da guerra de informações na mídia internacional, ou ainda de bravatas proclamadas por líderes de Estados.

Há milênios que a religião vem sendo usada na luta pelo poder e motivo de guerras e sofrimento dos povos.
O terrorismo tem na religião e no nacionalismo exacerbado a fonte de suas manifestações que tantas tragédias tem imposto ao mundo.

Nada tenho contra a religião, desde que ela se coloque no seu devido lugar. A religiosidade de um indivíduo é algo que só interessa a ele como uma transcendência da sua realidade, propriedade de sua capacidade mental.
O Estado enquanto uma instituição político-social-econômica não deve misturar-se com a religião.
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Sabemos que a violência existe no ser humano e que muitas vezes se expressa em crimes de delinqüência, aberrações psíquicas, perdas momentâneas do autocontrole, atitudes comportamentais reguladas pela Lei.

Mas considero o maior absurdo cometido pela inteligência humana um ato terrorista em nome de um Deus ou de uma denominação de uma religião qualquer.

Costumam os crentes olharem com desconfiança os agnósticos ou os ateístas quase como se fossem débeis mentais.

Mas nunca um ateu, um agnóstico ou um cético, matou em defesa de um teorema ou em nome de um conhecimento científico.

Costumam também os adeptos da existência pautada por religião, acusar os agnósticos e os ateus de que “se não há Deus tudo foi criado por acaso.” Não é verdade.
Não há acaso enquanto houver leis que ordenam o universo.
O que os crentes parecem resistir em aceitar é a ausência de algum propósito ético do universo, e da nossa própria existência fora do sentido que lhe entendemos dar.

Costumam ainda os crentes, a dizer que Deus não pode ser provado ou refutado por não pertencer ao “espaço-tempo”.
Me desculpem, mas não sei como Deus poderia ser o Criador sem ele mesmo ser “espaço-tempo”.
Já dizia Lucrécio em seu “Da Natureza das Coisas”: “Do nada, nada se cria.” Simples assim...
É muito duro para nós seres humanos, individualmente, aprender a conviver com o Todo como uma folha numa árvore à ajudar a copa frondosa na sua agradável sombra.

Que a religião seja o sofá do psicanalista, nada mais que isto. Que ela possa ser um momento de elevação mental do ser humano, que o ajude a conviver com o Todo, mas principalmente com o próximo, que chama Deus de outro nome, e não mata-lo!

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

AH! ESSA NOSSA MÍDIA...rsrsrs

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Acaba de chegar ao Brasil o “subsecretário para assuntos internacionais do Hemisfério Ocidental do Estado norte-americano”, “Arturo Valenzuela”.

Dicionário A. Houaiss:

HEMISFÉRIO:
■ substantivo masculino
1 Rubrica: geometria.
cada uma das metades de uma esfera determinadas por um plano que passa por seu centro
1.1 Rubrica: geografia.
a metade setentrional (hemisfério norte ou boreal) ou a meridional (hemisfério sul ou austral) da Terra, resultante da divisão pela linha do equador
1.2 Rubrica: geografia.
a metade oriental ou a ocidental da Terra, resultante da divisão pelo meridiano de Greenwich

Ou seja, o “subsecretário”, tal como nos é colocado por nossa mídia “com toda sua independência”, tem poderes sobre metade do planeta!! Hemisfério Ocidental!? E olha que ele é apenas um "sub"...rsrsrsrs

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DA HISTERIA ECOLÓGICA

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Da Histeria Ecológica à Submissão Econômica


Há anos que em todas as enchentes que assistimos pelas contundentes imagens via TV, eu e moradores da minha rua costumamos conversar sobre o assunto Clima. As mais variadas teorias e explanações, algumas hilárias, outras com bom senso e outras simplesmente ecos da mídia. Ninguém é especialista no assunto, mas alguns ainda têm boa memória.

Fala-se tanto em aquecimento do clima na terra, mas o inverno último que tivemos aqui em São Paulo, há muitos anos não se via.
Todos concordam. Um outro mais exaltado pelas cervejas tomadas, já fala apavorando:” Se preparem para o calor que vai vir!! 45ºgraus na sombra!!” E por aí vai...

Pessoalmente, acho que muito desses papos de aquecimento global, falta de água no futuro em curto prazo, não passam de histeria ecológica e quando assim falo logo um já me tira por irresponsável: “Ele num ta nem aí.” O que, garanto, não é verdade. Apenas acho que enchentes não tem nada a ver com aquecimento global, mas a impermeabilização do solo sim. Mas misturam-se os assuntos.

Todos querem suas ruas asfaltadas, grandes e espaçosas avenidas para que possam se sentir um Fittipaldi, um Sena, na direção das suas máquinas do ano. E ninguém se lembra que o rio Tietê vez ou outra, transborda. Como já transbordou em anos passados. Também reconheço que se passar um dia no Centro da Capital, de tarde estarei com a testa escura pela poluição. Mas daí a dizer que tudo isso está fazendo com que o clima na terra esteja se aquecendo é de um catastrofismo com interesses nada ecológicos.

E um outro ponto do mesmo assunto, o meio ambiente, que tem me deixado intrigado, é o argumento de que: Os países desenvolvidos têm de pagar para os países subdesenvolvidos ou emergentes não se transformarem como eles, em nações poluidoras. Isso é uma arenga que, sinceramente, me é difícil entender. Com todo respeito ao nosso “James Bond” da diplomacia, Celso Amorim, Carlos Minc e seu colete, e outros partidários desse argumento inédito nas relações internacionais.

Fala-se que para o Brasil conservar sua floresta amazônica, os países desenvolvidos têm de pagar ao Governo brasileiro pela proteção das matas no Amazonas, um Estado do Brasil!! Como é isso?? Vão ter de nos pagar para que não destruamos nossas florestas nativas?? E por favor, não estou aqui defendendo a desmatação das nossas florestas!!

Mas imaginem uma casa que tenha uma área na sua frente que vai dar até a calçada, e nessa área tem uma frondosa mangueira e uma bela bananeira. Acontece que o proprietário da casa conseguiu um bom emprego e agora, todo contente, pensa e tirar a mangueira e a bananeira para construir sua garagem a fim de guardar o carro que há tantos anos almeja ter, tal como já possuem seus visinhos.
Mas eis que para sua surpresa, os visinhos ficam chateados com a idéia de tirar a mangueira e os pés de banana que tanto embelezam a rua, chegando mesmo ao absurdo de pedirem para ele que não tirasse os pés de bananeira nem a frondosa mangueira!! Estariam proibindo o coitado do proprietário de construir sua garagem e de ter o seu carro para que não enfeasse a rua!?

Loucura não é? Pois é justamente isso que o metereologista da Universidade de Alagoas, “Luiz Carlos Molion”, 40 anos debruçado sobre o assunto Clima, diz em sua interessante entrevista a UOL quando chama de “neo-colonialismo” as pressões dos países desenvolvidos sobre os países subdesenvolvidos e emergentes em também diminuírem suas emissões de CO2.

“Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se dediquem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir o consumo de energia elétrica que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que tem sua matriz energética calcada em combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.

O efeito maior seria aos países em desenvolvimento certamente. Os desenvolvidos já tem uma estabilidade e podem reduzir marginalmente , por exemplo, diminuir o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os países fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter de consumir mais energia para não morrerem de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.

...Virou discurso político de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir para o aumento do aquecimento. Considero como uma posição neo-colonialista.” E por aí vai ...A entrevista é interessante e vale conferir....O fato é que a ECOLOGIA tem muito de sério pra ser tratada com histeria.

Pois é...o negócio é tomar uma cerveja....rsrsrsrsrsrs

http//noticias.uol.br/ultnot/cienciaesaude/ulntot/2009/12/11/não-existe-aquecimento-global-diz-representante-da-omm-na-america-do-sul.jhtm
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DISCURSO DE OBAMA

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Texto completo: Nobel presidente Obama discurso de aceitação do Nobel da Paz
Por: Charlie Spiering
Community Manager Online
12/10/09 8:17 AM EST
Vossas Majestades, Suas Altezas Reais, Distintos Membros do Comitê Norueguês do Nobel, os cidadãos da América, e os cidadãos do mundo:

Recebo esta homenagem com profunda gratidão e grande humildade. É um prêmio que fala às nossas mais altas aspirações - que os presos para toda a crueldade ea miséria do nosso mundo, nós não somos meros da sorte. Nossa matéria ações, e pode dobrar a história no sentido da justiça.

E ainda assim eu seria incompleto se não reconhecer a controvérsia que a sua generosa decisão gerou. Em parte, isso é porque estou no começo, e não o fim, do meu trabalho no palco mundo. Em comparação com alguns dos gigantes da história que receberam este prémio - Schweitzer e King; Marshall e Mandela - minhas realizações são mínimas. E depois há os homens e mulheres ao redor do mundo, que foram presos e agredidos no exercício da justiça, aqueles que trabalham em organizações humanitárias para aliviar o sofrimento, os milhões não reconhecido cujos atos tranquila de coragem e compaixão inspirar até mesmo os mais endurecidos dos cínicos . Eu não posso discutir com aqueles que encontram estes homens e mulheres - alguns conhecidos, alguns obscuro a todos, mas aqueles que ajudam - a ser muito mais merecedores desta homenagem que eu

Mas talvez a questão mais profunda que cercam a minha recepção deste prémio é o fato de que eu sou o comandante-em-chefe de uma nação em meio a duas guerras. Uma dessas guerras é o encerramento. O outro é um conflito que os EUA não buscam, um em que estamos unidos por quarenta e três outros países - incluindo a Noruega - Em um esforço para nos defender e todas as nações de novos ataques.

Ainda assim, estamos em guerra, e eu sou responsável por mandar milhares de jovens americanos a lutar em uma terra distante. Alguns vão matar. Alguns serão mortos. E assim eu venho aqui com um sentido agudo do custo do conflito armado - preenchido com perguntas difíceis sobre a relação entre guerra e paz, e nosso esforço para substituir um com o outro.

Estas questões não são novas. Guerra, de uma forma ou de outra, apareceu com o primeiro homem. Na aurora da história, sua moral não era questionada, era simplesmente um fato, como a seca ou a doença - a forma em que tribos e civilizações, em seguida, procurou o poder e estabeleceu-se as suas diferenças.

Com o tempo, com códigos de lei procurou-se controlar a violência dentro dos grupos, o mesmo que fizeram os filósofos, religiosos, estadistas e de regulação do poder destrutivo da guerra. O conceito de uma "guerra justa" surgiu, sugerindo que a guerra só se justifica quando se reuni determinadas condições: se for conduzida como um último recurso ou em auto-defesa; se forçado a utilizar é proporcional, e se, sempre que possível, os civis são poupados da violência.

Para a maior parte da história, esse conceito de guerra justa foi raramente observada. A capacidade dos seres humanos para pensar em novas maneiras de matar um outro provou ser inesgotável, assim como nossa capacidade de isentar de misericórdia aqueles que parecem diferentes ou rezar para um Deus diferente. Guerras entre exércitos deram lugar a guerras entre nações - guerras totais em que a distinção entre combatentes e civis tornou-se turva. No espaço de trinta anos, uma carnificina tamanha, por duas vezes engoliu este continente. E embora seja difícil conceber uma causa mais justa do que a derrota do Terceiro Reich e as potências do Eixo, a Segunda Guerra Mundial foi um conflito em que o número total de civis que morreram excedeu o número de soldados que pereceram.

Na esteira de tal destruição, e com o advento da era nuclear, tornou-se claro para vencedor e vencido tanto que o mundo precisa de instituições para evitar outra Guerra Mundial. E assim, um quarto de século após o Senado dos Estados Unidos rejeitar a Liga das Nações - uma idéia que fez com que Woodrow Wilson recebesse este prêmio –A America liderou o mundo na construção de uma arquitetura para manter a paz: um Plano Marshall e a Nações Unidas, mecanismos para travar uma guerra, os tratados de proteção dos direitos humanos, evitar o genocídio, e restringir as armas mais perigosas.

Em muitos aspectos, estes esforços foram bem sucedidos. Sim, terríveis guerras foram travadas, e as atrocidades cometidas. Mas não houve Terceira Guerra Mundial. A Guerra Fria terminou com a multidão eufórica desmantelando um muro. Comércio tem cozinhado muito do mundo juntos. Bilhões são levantados a partir da pobreza. Os ideais da liberdade, da autodeterminação, da igualdade e do Estado de Direito tem haltingly avançado. Nós somos os herdeiros da fortaleza e de prospectiva das gerações passadas, e é um legado para que o meu próprio país e motivo de justo orgulho.

Uma década em um novo século, essa arquitetura antiga é flambada sob o peso de novas ameaças. O mundo pode deixar de tremer diante da perspectiva de uma guerra entre duas superpotências nucleares, mas a proliferação da energia nuclear pode aumentar o risco de uma catástrofe. O terrorismo tem sido uma tática, mas a tecnologia moderna permite alguns homens pequenos com raiva descomunal para assassinar pessoas inocentes em uma escala horrível.

Além disso, as guerras entre nações têm cada vez mais dado lugar a guerras dentro das nações. O ressurgimento de conflitos étnicos e sectários, o crescimento de movimentos separatistas, insurgências e Estados falidos, têm cada vez mais presos civis no caos interminável. Nas guerras de hoje, muitos mais civis do que soldados são mortos, as sementes de futuros conflitos são costuradas, as economias são destruídas, as sociedades civis dilacerado, acumulou refugiados e crianças traumatizadas.

Eu não consigo ver hoje uma solução definitiva para os problemas da guerra. O que eu sei é que estes desafios exigirão a mesma visão, trabalho árduo e persistência de homens e mulheres que agiram tão ousadamente décadas atrás. E isso vai exigir-nos a pensar em novas maneiras sobre as noções da guerra justa e os imperativos de uma paz justa.

Temos de começar por reconhecer a dura verdade que não vamos erradicar conflitos violentos em nossas vidas. Haverá momentos em que as nações - a título individual ou em conjunto – vão encontrar o uso da força não apenas necessárias, mas moralmente justificada.

Faço esta afirmação consciente do que Martin Luther King disse nesta mesma cerimônia anos atrás - "A violência nunca traz paz permanente. Ela não resolve nenhum problema social: limita-se a criar novos e mais complicados." Como alguém que está aqui como uma conseqüência direta do trabalho do Dr. King's da vida, estou vivendo testemunho da força moral da não-violência. Eu sei que não há nada de fraco, nada de passivo nada de ingênuo - no Credo e na vida de Gandhi e King.

Mas, como um chefe de Estado, jurei proteger e defender a minha nação, não posso ser guiado por seus exemplos sozinho. Eu enfrento o mundo como ele é, e não posso ficar ocioso em face das ameaças ao povo americano. Mas não se enganem: o mal existe no mundo. Um movimento não-violento não poderia ter interrompido os exércitos de Hitler. As negociações não podem convencer os líderes da Al Qaeda para que deponham as armas. Ao dizer que a força às vezes é necessário não é um convite ao cinismo - é um reconhecimento da história, as imperfeições do homem e os limites da razão.

Levanto esse ponto porque, em muitos países há uma profunda ambivalência sobre a ação militar de hoje, não importa a causa. Às vezes, este é apoiado por uma suspeita reflexiva da América, a única superpotência militar do mundo.

No entanto, o mundo deve se lembrar que não foram só as instituições internacionais, não foram apenas os tratados e declarações que trouxeram estabilidade para um mundo pós-Segunda Guerra Mundial. Independente dos erros que fizemos, a verdade é esta: os Estados Unidos da América ajudou a subscrever a segurança mundial durante mais de seis décadas, com o sangue dos nossos cidadãos e a força de nossos braços. O serviço e o sacrifício de nossos homens e mulheres de uniforme, promoveram a paz e a prosperidade da Alemanha para a Coréia, e permitiu que a democracia se firmar em lugares como os Balcãs. Nós trouxemos esse fardo não porque procuramos impor a nossa vontade. Fizemo-lo para fora do auto-interesse esclarecido - porque nós procuramos um futuro melhor para nossos filhos e netos, e acreditamos que sua vida será melhor se as crianças de outros povos e netos possam viver em liberdade e prosperidade.

Então sim, os instrumentos de guerra tiveram um papel a desempenhar na preservação da paz. E ainda esta verdade deve coexistir com outra, que não importa quão justificada, a guerra promete tragédia humana. O soldado de coragem e o seu sacrifício é cheio de glória, expressando a devoção ao país, à causa e aos companheiros de armas. Mas a guerra em si nunca é gloriosa, e nunca devemos divulgá-los como tal.

Então, parte do nosso desafio é conciliar essas duas verdades aparentemente inconciliáveis - que a guerra é por vezes necessária, e a guerra é em algum nível, uma expressão de sentimentos humanos. Concretamente, temos que direcionar nossos esforços para a tarefa que o presidente Kennedy pediu há muito tempo. "Vamos nos concentrar", disse ele, "de uma forma mais prática, mais paz atingível, baseada não em uma revolução súbita na natureza humana, mas em uma evolução gradual nas instituições humanas".

O que pode este olhar evolução? Como? Quais poderiam ser essas medidas práticas?

Para começar, eu acredito que todas as nações - fortes e fracos tanto - devem aderir a normas que regulam o uso da força. I - como qualquer outro chefe de estado - Reservamo-nos o direito de agir unilateralmente, se necessário, para defender a minha nação. No entanto, estou convencido de que a observância das normas fortalece aqueles que fazem, e isolados - e enfraquece - aqueles que não o fazem.

O mundo se reuniram ao redor da América após o 9 / 11 ataques, e continua a apoiar os nossos esforços no Afeganistão, por causa do horror dos ataques sem sentido e reconhecido o princípio de auto-defesa. Da mesma forma, o mundo reconheceu a necessidade de enfrentar Saddam Hussein quando ele invadiu o Kuwait - um consenso que enviou uma mensagem clara a todos sobre o custo de agressão.

Além disso, a América não pode insistir que os outros sigam as regras da estrada, se recusamos a segui-los nós mesmos. Pois, quando não o fizermos, a nossa ação pode parecer arbitrária, e minar a legitimidade da intervenção do futuro - não importa quão justificada.

Isto se torna particularmente importante quando o objetivo da ação militar se estende além do auto-defesa ou defesa de uma nação contra um agressor. Mais e mais, todos nós temos de enfrentar questões difíceis sobre como evitar o massacre de civis por seu próprio governo, ou para impedir uma guerra civil cuja violência e sofrimento podem englobar uma região inteira.

Eu acredito que a força pode ser justificada por razões humanitárias, como era nos Balcãs, ou em outros locais que foram marcadas pela guerra. Lágrimas e inação da nossa consciência pode levar a uma intervenção mais caro mais tarde. É por isso que todas as nações responsáveis devem abraçar o papel que as forças armadas com um mandato claro pode desempenhar para manter a paz.

Compromisso da América para a segurança global nunca dispensa. Mas em um mundo em que as ameaças são mais difusas, e as missões mais complexas, a América não pode agir sozinho. Isto é verdade no Afeganistão. Isto é verdadeiro em Estados falhados como a Somália, onde o terrorismo e a pirataria são unidos pela fome e sofrimento humano. E, infelizmente, continuará a ser verdade em regiões instáveis para os próximos anos.

Os líderes e soldados dos países da OTAN - e outros amigos e aliados - demonstram essa verdade através da capacidade e coragem que têm demonstrado no Afeganistão. Mas em muitos países, existe uma desconexão entre os esforços daqueles que servem e ambivalência do grande público. Eu entendo por que a guerra não é popular. Mas eu também entendo que: a crença de que a paz é desejável raramente é o suficiente para consegui-la. Paz exige responsabilidade. Paz implica sacrifício. É por isso que a NATO continua a ser indispensável. É por isso que devemos reforçar ONU e a manutenção da paz regional, e não deixar a tarefa para poucos países. É por isso que devemos honrar aqueles que voltam para casa em paz e de formação no estrangeiro para Oslo e Roma, a Ottawa e Sidney; de Daca e Kigali - honramos não como tomadores de guerra, mas como as apostas de paz.

Deixe-me fazer um ponto final sobre o uso da força. Mesmo quando tomamos decisões difíceis sobre ir à guerra, também temos de pensar com clareza sobre a forma de combatê-lo. O Comité Nobel reconheceu esta verdade em sua atribuição o primeiro prêmio de paz para Henry Dunant - o fundador da Cruz Vermelha, e uma força motriz por trás das Convenções de Genebra.

Onde a força é necessária, temos um interesse moral e estratégico na ligação a nós mesmos e a determinadas normas de conduta. E mesmo quando enfrentamos um adversário vicioso que não respeita nenhuma regra, eu acredito que os Estados Unidos da América, deve continuar a ser um porta-estandarte na condução da guerra. Isso é o que nos torna diferentes dos quais lutamos. Isso é uma fonte de nossa força. É por isso que proibiu a tortura. É por isso que ordenou a prisão de Guantánamo fechada. E é por isso que eu tenho reafirmado o compromisso dos EUA de respeitar as Convenções de Genebra. Nós perdemos para nós mesmos quando comprometemos os ideais que nós lutamos muito para defender. E honramos aqueles ideais e devemos defende-los não apenas quando é fácil, mas quando também é difícil.

Falei com as perguntas que devem pesar em nossas mentes e nossos corações como nós escolhemos para fazer a guerra. Mas deixe-me voltar agora para o nosso esforço para evitar tais escolhas trágicas, e falo de três maneiras que nós podemos construir uma paz justa e duradoura.

Em primeiro lugar, para lidar com essas nações que quebram as regras e leis, eu acredito que temos de desenvolver alternativas para a violência de que são duras o suficiente para mudar o comportamento - para se queremos uma paz duradoura, então as palavras da comunidade internacional devem significar algo. Esses regimes que quebram as regras devem ser responsabilizados. As sanções devem exigir um preço real. Intransigência deve ser enfrentada com maior pressão - e essa pressão só existe quando o mundo está como um só.

Um exemplo é o esforço urgente para impedir a propagação de armas nucleares, e buscar um mundo sem elas. Em meados do século passado, as nações concordaram em ficar vinculadas por um tratado cuja intenção era clara: todos terão acesso à energia nuclear pacífica, aqueles sem armas nucleares desistem de te-las, e aqueles com armas nucleares irá trabalhar para o desarmamento. Estou empenhado em defender este tratado. É uma peça central da minha política externa. E eu estou trabalhando com o presidente Medvedev para reduzir Latina e arsenais nucleares da Rússia.

Mas também cabe a todos nós insistir em que nações como o Irã e a Coréia do Norte não violem o sistema de jogo. Aqueles que dizem respeitar o direito internacional não pode desviar os olhos quando as leis são desprezadas. Aqueles que cuidam de sua própria segurança, não pode ignorar o perigo de uma corrida armamentista no Oriente Médio ou da Ásia. Aqueles que buscam a paz não pode ficar de braços cruzados enquanto as nações se armam para a guerra nuclear.

O mesmo princípio se aplica para aqueles que violam o direito internacional por maltratar seus próprios povos. Quando há genocídio em Darfur, a violação sistemática no Congo, ou a repressão em Mianmar - deve haver consequências. E quanto mais nós estarmos juntos, menos provável sermos confrontados com a escolha entre a intervenção armada e cumplicidade com a opressão.

Isso me leva a um segundo ponto - a natureza da paz que buscamos. Para que a paz não seja apenas a ausência de conflito visível. Somente uma paz justa baseada nos direitos da dignidade inerente a cada indivíduo pode verdadeiramente ser duradoura.

Foi essa percepção que levou redatores da Declaração Universal dos Direitos Humanos após a Segunda Guerra Mundial. Na esteira da devastação, eles reconheceram que, se os direitos humanos não são protegidos, a paz é uma promessa vazia.

E, no entanto, muitas vezes, estas palavras são ignoradas. Em alguns países, o respeito dos direitos humanos é dispensado pela falsa idéia de que estes são princípios ocidentais, estrangeiros para as culturas locais ou estágios do desenvolvimento de uma nação. E dentro da América, tem sido por muito tempo uma tensão entre aqueles que se descrevem como realistas ou idealistas - uma tensão que sugere uma escolha difícil entre a persecução de interesses estreitos ou uma campanha interminável para impor os nossos valores.

Rejeito essa escolha. Eu acredito que a paz é instável, onde os cidadãos são negados o direito de falar livremente ou adorar o que quiserem, escolher seus próprios líderes ou montar sem medo. Pent de queixas Fester, e a supressão da identidade tribal e religioso pode conduzir à violência. Sabemos também que o contrário é verdadeiro. Somente quando a Europa se tornou livre pode finalmente, encontrar a paz. América nunca lutou uma guerra contra uma democracia, e os nossos amigos mais próximos são os governos que protejem os direitos dos seus cidadãos. Não importa o quão rigidamente definido, nem os interesses dos Estados Unidos - nem do mundo - são servidos pela negação das aspirações humanas.

Assim, mesmo como nós respeitamos a cultura única e as tradições dos diferentes países, a América será sempre uma voz para aqueles que são aspirações universais. Nós vamos testemunhar a dignidade tranquila de reformadores como Aung Sang Suu Kyi, a bravura dos zimbabuenos com seus votos mesmo sob espancamentos; às centenas de milhares de pessoas que marcharam em silêncio pelas ruas do Brasil. É significativo que os líderes destes governos temem as aspirações de seu próprio povo mais do que o poder de qualquer outra nação. E é responsabilidade de todos os povos livres e as nações livres para deixar claro para esses movimentos que a esperança e a história estão do seu lado.

Permitam-me também dizer o seguinte: a promoção dos direitos humanos não pode ser uma exortação solitária. Às vezes, ela deve ser conjugada com a diplomacia meticulosa. Eu sei que o envolvimento com regimes repressivos carece de pureza satisfatória, de indignação. Mas também sei que as sanções, sem alcance - e condenação sem discussão - pode levar adiante um "status quo" aleijão. No regime repressivo é difícil mover-se em novo caminho a não ser que tenha-se a escolha de uma porta aberta.

À luz dos horrores da Revolução Cultural, a reunião com o presidente Nixon pareceu imperdoável - e ainda que certamente tenha contribuído para a China com um caminho onde milhões de cidadãos saíram da pobreza e aderiram a sociedades abertas. Envolvimento do Papa João Paulo com a Polónia, espaço criado não apenas para a Igreja Católica, mas para líderes trabalhistas como Lech Walesa. Esforços de Ronald Reagan sobre controle de armas e ao abraçar a perestroika não só a melhorou as relações com a União Soviética, mas também com poderes dissidentes na Europa Oriental. Não existe uma fórmula simples aqui. Mas temos de tentar o melhor que pudermos para equilibrar o isolamento e engajamento, pressão e incentivos, para que os direitos humanos e a dignidade sejam avançados ao longo do tempo.

Terceiro, uma paz justa inclui não apenas os direitos civis e políticos - que devem incluir a segurança econômica e oportunidade. Para a verdadeira paz não é apenas a liberdade do medo, mas a liberdade de querer.

É certamente verdade que raramente se enraíza desenvolvimento sem segurança, mas também é verdade que a segurança não existe, onde os seres humanos não têm acesso a alimentos em quantidade suficiente, ou água limpa, ou o medicamento de que necessitam para sobreviver. Ela não existe, onde as crianças não podem aspirar a uma educação decente ou um emprego que ofereça suporte a uma família. A falta de esperança pode apodrecer a sociedade a partir de dentro.

E por isso é importante ajudar os agricultores a alimentar seu próprio povo - ou nações educar seus filhos e cuidar dos doentes - a caridade não é simples. É também por isso que o mundo deve se unir para enfrentar a mudança climática. Há pouco pesquisa científica e se não fizermos nada, vamos enfrentar mais secas, fome e deslocamentos em massa que vão gerar mais conflitos por décadas. Por esta razão, não são apenas cientistas e ativistas que pedem ação rápida e enérgica – são líderes militares do meu país e outros que entendem que a nossa segurança comum está na balança.

Acordos entre as nações. Instituições fortes. Apoio aos direitos humanos. Investimentos em desenvolvimento. Todos esses são ingredientes fundamentais para se chegar à evolução que o presidente Kennedy falou. E, no entanto, não creio que vamos ter a vontade ou o poder de permanência, para concluir este trabalho sem algo mais - e essa é a contínua expansão de nossa imaginação moral, uma insistência de que há algo de irredutível que todos nós compartilhamos.

Enquanto o mundo fica menor, você poderia pensar que seria mais fácil para os seres humanos a reconhecer como somos semelhantes, para compreender que todos nós queremos basicamente as mesmas coisas, que todos nós esperamos pela oportunidade de viver as nossas vidas com alguma medida de felicidade e satisfação para nós e nossas famílias.

E, no entanto, dado o ritmo vertiginoso da globalização e do nivelamento cultural da modernidade, que deve vir como nenhuma surpresa que as pessoas temem a perda do que estimam que cerca de suas identidades particulares - sua raça, sua tribo, e talvez a mais poderosa a sua religião. Em alguns lugares, esse medo que levou ao conflito. Às vezes, até parece que estamos retrocedendo. Vemos isso no Oriente Médio, como o conflito entre árabes e judeus parece endurecer. Vemo-lo nas nações que são atormentadas por condutas tribais.

Mais perigoso, nós o vemos na forma que a religião é usada para justificar o assassinato de inocentes por aqueles que têm distorcido e contaminado a grande religião do Islã, e que atacou o meu país a partir do Afeganistão. Esses extremistas não são os primeiros a matar em nome de Deus, as crueldades das Cruzadas são amplamente registradas. Mas eles nos fazem lembrar que nenhuma guerra santa pode nunca ser uma guerra justa. Porque, se você realmente acredita que está a realizar a vontade divina, então não há necessidade de contenção - não há necessidade de poupar a mãe grávida, ou o médico, ou mesmo uma pessoa de sua própria fé. Tal visão deformada da religião não é apenas incompatível com o conceito de paz, mas o propósito de fé - de uma regra que está no coração de cada religião importante é que nós fazemos aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós.

Aderindo a esta lei do amor foi sempre a luta principal da natureza humana. Nós somos falíveis. Nós cometemos erros, e somos vítimas das tentações do orgulho e poder, e por vezes mal. Mesmo aqueles de nós com as melhores intenções que às vezes não conseguem corrigir os erros antes de nós.

Mas nós não temos que pensar que a natureza humana é perfeita para nós, ainda acreditam que a condição humana pode ser aperfeiçoada. Nós não temos de viver em um mundo idealizado ainda ao alcance daqueles ideais que irá torná-lo um lugar melhor. A não-violência praticada por homens como Gandhi e King não pode ter sido prático ou possível em todas as circunstâncias, mas o amor que eles pregaram - a sua fé no progresso humano - deve ser sempre a Estrela do Norte que nos guia em nossa jornada.

Porque, se nós perdemos a fé - se rejeitá-lo como bobo ou ingênuo; se divorciar-lo a partir das decisões que tomamos em questões de guerra e paz -, então nós perdemos o que é melhor sobre a humanidade. Nós perdemos o nosso senso de possibilidade. Perdemos nossa bússola moral.

Como gerações antes de nós, temos de rejeitar esse futuro. Como o Dr. King disse que, nesse momento, tantos anos atrás ", eu me recuso a aceitar o desespero como a resposta final para as ambigüidades da história. Recuso-me a aceitar a idéia de que o« estado de ser "da natureza atual do homem o torna moralmente incapazes de chegar até para o Oughtness eterna 'que sempre confronta ".

Por isso, vamos alcançar o mundo que deveria ser - a faísca do divino, que ainda se agita dentro de cada uma das nossas almas. Em algum lugar hoje, no aqui e agora, um soldado vê que ele está desarmado, mas permanece firme para manter a paz. Em algum lugar hoje, neste mundo, um jovem manifestante aguarda a brutalidade de seu governo, mas tem a coragem de março. Em algum lugar hoje, uma mãe em situação de pobreza opressora ainda leva um tempo para ensinar seu filho, que acredita que no mundo cruel ainda tem um lugar para seus sonhos.

Vamos viver com o seu exemplo. Podemos reconhecer que a opressão estará sempre conosco, e ainda lutar por justiça. Podemos admitir a intratabilidade da depravação, e ainda lutam por dignidade. Podemos entender que vai haver guerra, e ainda lutar pela paz. Nós podemos fazer isso - pois essa é a história do progresso humano, que é a esperança de todo o mundo, e neste momento de desafio, que deve ser o nosso trabalho aqui na Terra.
10/12/09

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

OBAMA X NOBEL DA PAZ

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A elite econômica do Mundo Ocidental Cristão Capitalista, com receio de incomodar os ânimos do “Império Bélico”, não optou por escolher para um nome mais digno para o “Nobel da Paz”, preferindo covardemente a astuta cilada; (Vamos ver como se saem, pensaram os matreiros.); de escolher justamente o Presidente do país que não só arrasou e saqueou Bagdá, deixando milhares de mortos, como tem amplificado os distúrbios no Afeganistão em níveis de um horror bélico sem precedentes.

Ao que parece, o ventrilocado afro-descendente desempenhou bem o seu papel no balanço dos cordões do Pentágono.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

TUDO EM NOME DO POVO!!

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O Senado discute a entrada da Venezuela no Mercosul.
A Câmara se digladia pelos royaltys do PRÉ-SAL.

Mas hoje é o “Dia Internacional do Combate a Corrupção”.

E justamente hoje foi adiada a votação no Congresso, da lei que proíbe a candidatura de pessoas com processos na justiça, (mesmo que em primeira instância).

Ou seja, um cara envolvido num assassinato, com tráfico de drogas, desvio de verbas públicas, licitações fraudadas, corrupção e outros crime graves, vai poder continuar se candidatando a um cargo político e uma vez eleito passará a gozar de imunidade parlamentar, estando acima da lei.

E depois, ainda temos que ficar ouvindo de alguns radialistas, especialistas políticos, que não sabemos votar.
Nos dizem que temos que procurar saber sobre o passado do candidato, o que ele pretende fazer se for eleito, sua plataforma política, etc.

Como se o eleitor nada mais tivesse que fazer na sua vida senão investigar sobre a vida pregressa do candidato em vista para a próxima eleição.

A lei a ser votada, provavelmente vai ter sua votação adiada para o ano que vem. Um ano eleitoral! Será que vai ser votada?

Enquanto tão importante medida de saneamento político não ocorre, nossos senadores destilam oratórias sobre a conveniência ou não de termos as bravatas de “Chavez” no Mercosul e nossos deputados federais espumam ódios na Tribuna por uma melhor parte dos ganhos com o petróleo!

Tudo em nome do Povo! Arre!!!

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SÓ PRA LEMBRAR :

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É no mínimo interessante notar em certas discussões políticas, vozes que apregoam estar ultrapassada a disputa entre Direita e Esquerda, serem sempre da Direita.

rsrs

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

SÓ NA BALA!

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Relatório da “Human Rights Watch”

A Ong dedicada a defesa dos direitos humanos, constatou que em 2008 a polícia do Rio e de São Paulo matou 1534 pessoas!!

O número supera até mesmo o da África do Sul que tem um número de mortos, maior que o dos EUA.

Na África do Sul os mortos por policiais é de 468 pessoas.
Nos EUA é de 371 pessoas.

O Relatório afirma que desde 2003 os mais de 11mil casos de resistência seguidos de mortes por policiais podem ter sido, em muitos dos casos, execuções sumárias extrajudiciais.

O Relatório afirma ainda que no Rio, para cada 23 prisões i pessoa é morta. Em São Paulo foram 348 prisões para cada morto. Nos EUA são 37mil prisões para cada morto.

Também o que poderia se esperar se o Governador do Rio ao receber um enviado da ONU, para conversar sobre denúncias sobre os excessos no “abate”, digo, no combate as gangues do narcotráfico, o governador fez questão de presentear o emissário da ONU com uma miniatura do “Caveirão”???
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http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1407543-5606,00-ONG+DIZ+QUE+POLICIAS+DO+RIO+E+DE+SP+MATAM+MAIS+DO+QUE+TODA+POLICIA+DOS+EUA.html
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CHOVEU MUITO EM SAMPA!!






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CHOVEU A MADRUGADA TODA!!

Pois é, choveu muito em Sampa! Desde as 22,00 hoas da segunda feira, por toda a madrugada e até demanhã. Nada de temporal mas uma chuva forte e constante, um dilúvio. Fui dormir as 4,00 e chovia bastante. Já imaginava, antes de me entregar as nuvens de Morfeu, os transtornos e as tragédias de quem tem moradias frágeis, de quem mora perto de barrancos, as enchentes, carros submersos, etc, e principalmente as dificuldades de quem iria para o serviço no dia seguinte.
Não deu outra. Ao acordar e ligar a TV, cenas calamitosas, rostos em desesperos, um cara que perdeu a família toda soterrada, cenas de avenidas e ruas alagadas, pessoas ilhadas, capotas de carro aparecendo em meio ao mar de água barrenta. O prefeito veio diante das câmeras para dizer que a situação estava sobre controle e que o rodízio das chapas de carros não ia ser interrompido. A indústria de multas tem de faturar. Desgraça pouca é bobagem, se o carro for multado por estar fora de hora na rua, submerso nas águas, a multa é o que menos vai preocupar o dono.

E cenas e depoimentos de pessoas atingidas das mais diversas formas pela chuva prossegue incansavelmente nas emissoras de TV. Munição para o histerismo ecológico. São Paulo já foi cantada como a “Terra da garoa”. Logo, nossas autoridades de a muito sabem do risco das fortes chuvas.De anos em anos, não sei com que freqüência, se de 4 em 4 anos ou mais, a cidade tem chuvas além do normal. Sampa com 0,10 minutos de chuva já vira um caos!

As enchentes se multiplicam na mesma intensidade do descaso do governo com as galerias de esgotos embaixo da terra, onde investimentos e obras não são vistos e não dão votos. A urbanização descontrolada, favelas em encostas de morros, barracos que são soterrados com meia hora de chuva forte, imagina horas a fio de chuva torrencial? O rio Tietê transborda facilmente diante do acúmulo de águas para a sua vazão insuficiente. Grandes avenidas construídas a sua margem e o comércio local são diretamente atingidos pelos eminentes alagamentos. Não há o respeito pela capacidade de vazão do rio que corta a cidade.
A impermeabilização do solo já denunciada por especialistas do assunto; (a uns 20 anos atrás já se falava em impermeabilização do solo urbano e suas previsíveis conseqüências.); a pouca educação preventiva do povo que joga até sofás, fogão, pneus, e sabe-se lá mais o que nos riachos, a tamparem as saídas de escoamento das águas para as galerias que as levariam para o rio Tietê.

Dezenas de quilômetros de congestionamento na mais desenvolvida cidade do continente, com um PIB de fazer inveja a alguns países visinhos, transformam a metrópole num caos urbano, com funcionários que não conseguiram chegar em seus empregos e nem conseguem voltar para suas casas. Filas intermináveis de ônibus parados em várias regiões da cidade.

E a sorte para a maioria, é que o período de horas seguidas de chuva foi o noturno! Imagina se fosse durante o dia em plena terça feira??
Sampa tem na sua capital e municípios visinhos uma população em torno de 7 milhões de habitantes. Uma Suíça. Uns 3milhões ou mais de veículos no sistema viário durante o dia, com rodízio de placas e tudo mais. No centro de Sampa deve circular durante os cinco dias da semana uns 3 a 4 milhões de pessoas, só no centro e bairros circundantes, Braz, Liberdade, Bela vista, Jardim Paulista, Pacaembu, Barra funda, Sta. Cecília.

Sem querer ensinar reza ao Padre, mas Sampa precisa de um Projeto que vise o seu subsolo, suas galerias, seus rios , riachos, urbanização, etc etc . Mas tem de ser um Projeto que (transcenda) a política, os governos, que tenha uma continuação, por anos a fio, com verba específica, independente de governo e partidos políticos, sob a direção de gente que tenha como sacerdócio à resolução dos problemas que hora enfrentamos. Seria uma revolução urbana na cidade.



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

"INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE" - ICS - A ONG!

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Da Ong “Instituto Candango de Solidariedade” – ICS

Descobri num jornal de Brasília :

Polícia aponta superfaturamento em contratos feitos por Durval na CodeplanCarlos Caronecarone@jornaldebrasilia.com.brCom a conclusão do inquérito conduzido pela Polícia Civil sobre o superfaturamento de contratos e a manipulação de processos de licitação entre a Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan) e empresas privadas especializadas em tecnologia da informação, novos indícios de fraude apurados nos últimos meses serão enviados ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) amanhã.

Uma das provas de desvios de recursos públicos é relacionada à assinatura de dois contratos emergenciais, em junho de 2005. Os convênios custaram R$ 221, 114 milhões. Em seguida, vencido o prazo legal de 180 dias de vigência, os mesmos contratos foram renovados por R$ 397,761 milhões. Apesar de terem sido renovados para prestar os mesmos serviços, as empresas tiveram um reajuste de 88,4%.Ambos os contratos foram celebrados durante o governo de Joaquim Roriz e quando o presidente da Codeplan era Durval Barbosa, ex-secretário de Assuntos Institucionais do DF, exonerado após o escândalo envolvendo o pagamento de propina a assessores e políticos que faziam parte da base aliada do governo de José Roberto Arruda.

As primeiras denúncias foram feitas por meio de ações civis públicas impetradas pelo Ministério Público que fica no Tribunal de Contas do DF. De acordo com um ofício assinado pela procuradora-geral Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, os contratos eram feitos de forma fraudulenta, por meio do extinto Instituto Candango de Solidariedade (ICS). "Esse instituto, por sua vez, realiza a subcontratação de bens e serviços junto a empresas terceirizadas, o que configura situação estranha às hipóteses permissivas de contratação com organizações sociais reguladas na Lei Federal 9.637/98 e na Lei Distrital 2.415/99", aponta o ofício.

Comissão do Ministério Público ainda concluiu que, na época, o ICS – que deveria executar o intermédio de prestações de serviços sem fins lucrativos – cobrava uma gorda comissão por cada contrato feito entre a Codeplan e as empresas de informática.Segundo a procuradora geral, em razão desses contratos, o DF já transferiu vultosos recursos, atualmente estimados em R$ 2 bilhões, para que, na ocasião, o ICS promovesse a contratação de bens e serviços sem licitação. "Acresça-se a isso o fato de que o ICS retém taxa de custo de serviços equivalente a 9% do valor de cada contrato celebrado com empresa terceirizada, decorrente da intermediação da contratação desses serviços, prejuízo suportado pelos cofres do Distrito Federal", explica o ofício.

O Ministério Público identificou que, após as ações civis públicas, acatadas pelo Poder Judiciário, um esquema foi montado para manter a celebração dos contratos sem a devida licitação. Mesmo assim, os mesmos bens e serviços passaram a ser contratados diretamente pela Codeplan, com as mesmas empresas.
Publicado em: 08/12/2009


http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/noticia.php?IdNoticia=326396
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Grande ONG essa, "Instituto Candango de Solidariedade." rsrsrsrsrsrsrsrsrs

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PREMIAÇÂO PARA A COPA DO MUNDO NA ÀFRICA-2010

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Prêmios para a Copa do Mundo 2010 :

Total da grana para os prêmios: U$420milhões! – R$718milhões.

1ºlugar-Campeão - U$30Milhões- R$51Milhões.
2ºlugar –vice-campeão- U$24Milhões- R$41Milhões
3ºLugar- U$20 Milhões- R$ 34Milhões
4ºlugar- U$18Milhões - R$30.7Milhões

A Seleção que ficar até o fim do Campeonato receberá um prêmio de U$1.7milhão de dólares pela participação.

A FIFA também vai pagar aos clubes que cederem jogadores à Copa, U$1.6mil por cada jogador...R$2.7mil por dia.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MINARETES ISLÂMICOS NA SUÌÇA

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OS MINARETES ISLÂMICOS NA SUÍÇA

A tão cantada “globalização” nos tempos atuais, anda empurrando autoridades de países a confrontos de “módus-vivendi” engraçados quando não ridículos.

Há dias atrás, “Sarkozy” teve de bater o pé contra muçulmanas que escolheram a França pra viver, mas que queriam manter(?) o uso do “véu” no rosto. Imagino o Presidente do país da “igualdade-fraternidade-liberdade”, ter de explicar que a França não admitia que a mulher tivesse de andar toda oculta por vestes e que pelo menos o rosto deveria estar à mostra. Hilário.

Agora novamente o bom senso é colocado a prova com um caso que está ocorrendo na Suíça e que anda causando polêmica entre os suíços. Trata-se de uma inclusão na Constituição do país do parágrafo em que fala: “É proibida a construção de minaretes em templos islâmicos.”

Alguns dados preliminares básicos:
Suíça população: 7.288.000/censo 2000 ; alfabetização:99% ;
Religião: Católicos 3milhões; Protestantes 2,7milhões; Cristãos ortodoxos e Judeus ortodoxos são minoria inexpressiva; Muçulmanos 400mil.

Segundo informações já existem quatro templos muçulmanos que tem seus minaretes.
Minarete (do turco minare,[1] por sua vez do árabe منارة ou مئذنة, transl. manāra, "farol") é a torre de uma mesquita, local do qual o almuadem anuncia as cinco chamadas diárias à oração. Os minaretes, que também recebem o nome de almádena, são normalmente bastante altos se comparados às estruturas que o circundam.
A Mesquita de Hassan II, em Casablanca, Marrocos, possui um minarete de 210 metros, sendo o mais alto do mundo, visível dia e noite a quilômetros de distância.—WIKIPÉDIA
Pois bem, quis um referendo colocado à população, que a maioria decidisse pela inclusão do tal parágrafo que proíbe a construção de minaretes em templos islâmicos. Essa maioria dos cidadãos suíços é da região interiorana suíça.
O fato é que a proibição venceu e pegou de surpresa o Episcopado suíço, que segundo seu porta-voz “Félix Gumur” “Foi um duro golpe contra a liberdade religiosa e a integração.”

Aí está mais um impasse criado no âmbito da “globalização” e por conseqüência nas liberdades de todas as minorias culturais de imigrantes, que querem impor usos e costumes dos países de origem, de onde muitas das vezes são fugitivos pelos mais variados motivos, embora a maioria apenas procure uma perspectiva melhor de vida.

Ora, num país de 7milhões de habitantes, 400mil estão colocando em cheque a liberdade religiosa do país, só porque as autoridades locais, através de um plebiscito, decidiram junto com seu povo, proibir que novas mesquitas muçulmanas tivessem minaretes? Não proibiram a construção de mais templos, apenas dos minaretes.

A Federação das Igrejas Protestantes da Suíça (FEPS) reagiu também no próprio domingo, repetindo: a decisão não resolve o problema, cria novas tensões e mina a coesão social. E, não sendo um "combate entre culturas", configura "um atentado às liberdades fundamentais".
Em Lisboa, o responsável pelo Departamento para o Diálogo Inter-Religioso do Patriarcado, padre Peter Stilwell, disse ao PÚBLICO que a decisão não tem a ver com relações entre credos, mas com imigração e multiculturalidade. "A mentalidade conservadora identifica a igreja como parte da paisagem e não entende que a paisagem humana mudou", diz.

"É um aviso sério e preocupante, que põe em causa os princípios da liberdade religiosa". Stilwell recorda a semelhança com o facto de, antes de 1910, templos não católicos não poderem estar voltados para a rua - a Sinagoga de Lisboa é exemplo. E as igrejas protestantes não podiam ter sinos.

http://www.publico.clix.pt/Mundo/um-duro-golpe-contra-a-liberdade-religiosa_1412133

É engraçado que, autoridades religiosas cristãs ocidentais capitalistas, resolvam agora contra a pequena Suíça, falar de comunhão de culturas e atentado contra as liberdades fundamentais; (repito, a medida é apenas contra os minaretes e não contra a construção de templos muçulmanos); quando o HORROR impera no Iraque e Afeganistão!!

Com todo respeito a todas as religiões e credos, mas, já me irrito quando nas ruas do meu bairro tenho de passar por garagens transformadas em “templos evangélicos”, com suas caixas de som a ameaçarem as chamas do inferno o coitado que passa preocupado com o cheque que ta pra cair ou com outros problemas do seu cotidiano.

Agora se eu também tiver de conviver com um templo islâmico na minha rua, com uma enorme torre e com um cara lá no alto a bradar os cinco anúncios de oração DIÁRIOS, sinceramente peço asilo a uma tribo de “Ianomâmis”!!

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