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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Brasil: Salario mínimo: a bofetada na cara dos trabalhadores

2011-02-21 - abpnoticias -Nota Política do PCB-


Os trabalhadores brasileiros assistiram desapontados, mais uma vez, o anúncio do novo salário mínimo de 545 reais. A presidenta Dilma, durante a campanha eleitoral, como num samba de uma nota só, não cansou de propagandear, a exemplo de Lula, o crescimento econômico do país como sendo o jamais visto na história. O aumento de 510 para 545 reais (6,87%), foi uma verdadeira bofetada na cara do povo brasileiro.
A grande maioria da população esperava, diante do alardeado crescimento, que o atual governo tivesse sensibilidade social para dar início à recomposição das perdas salariais das últimas décadas. Existe gordura econômica suficiente para dar ganhos reais ao salário mínimo de forma que os trabalhadores pudessem ver melhor atendidas as suas necessidades de morar, se alimentar e vestir, além de ter acesso a lazer, cultura e saúde. Como previa o decreto que deu origem ao salário mínimo há mais de 50 anos.

Qualquer exercício de economia doméstica, por mais primário que seja, revelará que o novo valor a ser pago não garante vida digna para uma família de quatro pessoas. Foi com essa compreensão que, em dezembro de 2010, o DIEESE anunciou que R$ 2.227,53 seria o valor mínimo necessário para dar dignidade às famílias dos trabalhadores.

As profundas modificações ocorridas no mercado de trabalho, por conta do processo de expansão das relações capitalistas nos últimos anos, responsáveis por aprofundar a depreciação do valor da força de trabalho e das condições laborais, ampliaram a presença de empregos e subempregos informais, precários e temporários no conjunto da população ocupada. Alguns estudos apontam que a renda dos 25% mais pobres tem alta correlação com o valor do mínimo. E mesmo fora do alcance da lei, a remuneração dos assalariados sem carteira, autônomos e empregados domésticos é fortemente influenciada pelo valor do salário mínimo. O mesmo acontece com os rendimentos de aposentados, pensionistas e funcionários públicos de baixa renda.

O governo federal insiste no desequilíbrio das contas públicas como o principal obstáculo para a majoração do salário mínimo. Trata-se, inteligentemente, do uso de pesos e medidas distintos para abordar as causas do déficit público no Brasil. A enorme dívida pública, o pagamento de juros estratosféricos e ainda o socorro a entidades financeiras privadas, resultam numa gigantesca transferência de renda para os credores do Estado, para a iniciativa privada, em nome de uma estabilidade econômica que prioriza descaradamente os lucros.

Quando se discute o salário mínimo, os parâmetros são outros. Só são apresentados, de forma exagerada, os impactos do aumento do salário mínimo, sem relacioná-los com o crescimento do orçamento e do PIB. Com esta manipulação, deixa-se de debater os principais impactos do aumento, ou seja, quais transferências são mais significativas do ponto de vista social. Aquelas que se concentram nos credores do Estado (bancos, empresas, ricos, classe média alta) ou aquelas que afetam diretamente a renda de dezenas de milhões de brasileiros?

A indignação popular com o novo salário mínimo cresce quando se compara com o verdadeiro assalto aos cofres públicos que foi o reajuste de 60% nos salários dos parlamentares, aprovado recentemente pelo mesmo Congresso Nacional que reajustou o novo piso em cerca de 6%. Dá para imaginar quão maior seria essa indignação, se fosse do conhecimento de todos o lucro obtido pela agiotagem oficial dos banqueiros somente com os pagamentos de juros da dívida interna efetuados com parte das verbas da União nos últimos governos.

Não é necessário, no entanto, nenhum instituto de criminalística para identificar os donos das digitais dos que promovem insistentemente criminosas desumanidades com os trabalhadores. Os que aprovaram tanto o esquálido salário mínimo para o ano de 2011, bem como a mordida dos vampiros no orçamento para pagar os juros da dívida pública são os mesmos que recebem somas bilionárias para gastar com suas eleições, na compra de votos, contratação de cabos eleitorais e com as agências de publicidade encarregadas de iludir a classe trabalhadora. Representam todos os interesses do grande capital e, mesmo que se apresentem como defensores de uma lenta e gradual melhoria das condições de vida das massas e dos “excluídos”, contribuem efetivamente para consolidar a hegemonia burguesa em nosso país.

As digitais são dos gerentes do Plano de Aceleração Capitalista (PAC), no Executivo e no Legislativo e das entidades sindicais governistas. São da presidenta Dilma e seus ministros e dos partidos da base de sustentação do governo (PT, PCdoB, PMDB, PDT, PSB, PTB, entre outros).

Não podem deixar de ser citados também os Partidos declaradamente guarda-costas da rapinagem capitalista (PPS, PSDB, DEM, etc.) que tentaram jogar para a plateia sugerindo outros valores para o mínimo. O cinismo destes é do tamanho do desmonte e sucateamento do patrimônio público que promoveram, ao entregaram a preço de banana as estatais brasileiras, no processo de privatizações. São todos farinha do mesmo saco de maldades.

Os comunistas entendemos que aos Partidos e demais organizações comprometidas com a luta contra a ordem capitalista e pela construção da sociedade socialista cabe a dura tarefa de ir além do denuncismo e do economicismo. É preciso organizar a classe trabalhadora. Na guerra entre o capital e trabalho não pode haver trégua. O fogo concentrado dos inimigos está direcionado para os direitos e a rede de proteção social do povo que trabalha ou está desempregado ou aposentado. A disputa da hegemonia neste momento passa, necessariamente, pela construção de uma Frente Anticapitalista e Antiimperialista que construa um sistema de alianças capaz de dar protagonismo àqueles que nada mais têm a perder, de forma que possam tomar a história em suas mãos e edificar a sociedade justa, fraterna e igualitária. Nessa tarefa estaremos juntos.

Fevereiro de 2011
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
Comissão Política Nacional

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A DIVA GAÚCHA DAS PASSARELAS

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MORAL DA HISTÓRIA - MUITO INSTRUTIVO

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ASNO

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:

A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.

Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...

E haja capim!!!

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "bom tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...

Moral da História:

UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.

Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.

BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.


BOA RESPOSTA

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta:
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- "Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?"
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?'

Conclusão:

"QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS."


MUITA CALMA!

Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, me dê algo para a diarréia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe dá o remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarréia e o farmacêutico lhe diz:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarréia. Como o senhor está se sentindo?
O senhor responde:
- Cagado... mas tô tranquilo.

Moral da História:

"POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".


PROBLEMA É SÉRIO

O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...

Moral da História:

MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES!

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.

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BANKSTER VAI FUGIR COM ELE?




A Rua Wall Street - onde está a "Bolsa de Valores" de Nova York.


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BANKSTER VAI FUGIR COM ELE?

(Banco de Gangster, vai fugir com ele?

Dani Schechter - 27/02/11

Uma interessante e corajosa apreciação de como age o mundo financeiro norte americano.

http://english.aljazeera.net/indepth/opinion/2011/02/2011226131635826806.html#

(Uma tradução melhorada do google para o portugues)


Tiremos o chapéu para Matt Taibbi ao falar sobre o crime de Wall Street, pedindo em seu relatório mais recente da revista Rolling Stone : "Porque Wall Street não vai para a cadeia?"
"Vigaristas financeiros", argumenta ele, "trouxe para baixo a economia do mundo -, mas os agentes federais estão a fazer mais para protegê-los do que para processá-los."

É verdade, mas isso é apenas parte da história. O Daily Kos chamou sua investigação, uma deprimente "leitura", talvez porque sugere que a administração Obama não está fazendo o que deveria reinar em crimes financeiros. Muitos dos advogados que ele apela para agir vêm de grandes sociedades de advogados e possuem sua visão de mundo.
Kos deve se sentir deprimida com o fracasso da comunidade progressiva para se concentrar sobre estas questões, e não pressionar o governo a fazer a coisa certa.
Há muito mais nesta história. E também mais sobre as instituições que nos indivíduos, mais sobre um sistema que permite a captura e encobre o crime e, em seguida, desvia a atenção longe do problema mais profund

DEZ PROBLEMAS

Você pode ver que quando na televisão o anfitrião Bill Mahrer Taibbi pressionado para nomear os maiores vigaristas de Wall Street, em seu programa semanal de comédia política, ele não consegue compreender totalmente o que realmente estamos enfrentando.
Aqui estão dez dos fatores bem planejados, mas falhos, que ajudam a explicar a procrastinação da racionalização para a inacção. O governo não é apenas o único culpado. Várias indústrias trabalharam em conjunto, através de suas associações de empresas, cooperativas bem pagas, colaboraram durante anos para que se financiasse a economia em seu próprio benefício.

Personalizar bandidos faz bem para a TV, sem oferecer uma explicação real.

Quando as instituições e serviços financeiros tornaram-se o setor econômico dominante, que, efetivamente assumiu o sistema político fortalecendo seu poder, foi um feito de forma incrementada, ao longo dos anos, com previsão, com experiência e malícia.

Primeiro problema, muitos dos que poderiam ser acusados de crimes financeiros e fraudes, investiram em lobby e donativos políticos para garantir que os regulamentos rígidos e sua execução fossem castrados antes da bolha imobiliária que promoveram estourar.
Depois de centenas de bancos foram falirem na sequência da crise de poupança e empréstimo, os fraudadores financeiros empurraram os acontecimentos para a regulamentação enfraquecida, garantindo que seus colegas não seriam presos em quando a próxima crise os ameaçasse .
Com efeito, a sua estratégia de desregulamentação também deliberadamente "despenalizada" o ambiente para se certificar de que as práticas que levaram a altos lucros e baixa responsabilização seria permissível e permitido. O que antes era ilegal tornou-se logo "legal".

Não execução
Os policiais e vigilantes foram tomados fora da batida. Antecipar as restrições e dissolve-las em seguida, eles projetaram uma cena de crime de baixo risco, na forma como o Pentágono sistematicamente prepara sua batalha. Esta práticas permitidas e ilícitas, são incentivada pelos CEOs – Altos Diretores - em uma variedade de fraudes de controle para manter os lucros de forma que os executivos possam extrair máximo rendimento.
Hoje o proposto cortes republicanos com vistas a minar o projeto do financiamento dos organismos de regulação passou recentemente reformas financeiras. Um comissário da Commodity Futures Trading Commission disse que se o orçamento é reduzido, "não teria essencialmente nenhum policial nas ruas ... poderíamos mais uma vez arriscar outra desintegração calamitosa". Ele acrescentou, de acordo com The New York Times, que: "O processo vai dar em nada, agachamento Diddley ... se conseguirmos cortar vamos estar em um mundo de dor."

Segundo Problema, a indústria inventada, publicidade e racionalizada instrumentos financeiros exóticos como progressistas "inovação" e "modernização" para disfarçar suas intenções, reforçando simultaneamente a sua área de manobra.
Isso foi parte da criação de um sistema bancário na sombra operacional, abaixo do radar de monitoramento e regulamentação vigente. Onde está o foco no controle da alimentação fora do controle dos jogadores que praticam a alavancagem da fome em fundos hedge?

Terceiro Problema, a indústria promulgada em teorias econômicas e as ideologias ganharam o apoio dos profissionais de economia que em grande parte não viram a crise chegar, fazendo com que aqueles que favoreceram a repressão das fraudes aparecem antiquados e fora de moda.

Como o economista James Galbraith testemunhou ao Congresso: "... o estudo de fraudes financeiras tem recebido pouca atenção Praticamente não existem institutos de pesquisa, a colaboração entre os economistas e os criminologistas é rara, nos departamentos de liderança há poucos especialistas e os alunos muito poucos economistas macios.. pedalou-se o papel de fraude em todas as crises que examinaram, incluindo o de Poupança e Empréstimo derrocada, a transição da Rússia, a crise asiática e da bolha dot.com. Eles continuam a fazê-lo agora. "

Quarta Problema, membros proeminentes da indústria de serviços financeiros foram nomeados para altos cargos nas agências de governo, o que deve ter rachado o crime financeiro, mas olhou para o outro lado. As raposas estavam realmente guardando o galinheiro, orientando instituições a tolerância, ocultando um ambiente de criminalidade.
Alan Greenspan e Ben Bernanke, foram repetidamente advertido pelos subalternos no Banco da Reserva Federal sobre as práticas predatórias generalizadas nos mercados de hipotecas e subprime e eles optaram por não fazer nada. Agora, Greenspan reconhece a fraude generalizada, mas lamenta a falta de aplicação da lei, enquanto Bernanke quer correr um Consumer Protection Agency após ignorar as reclamações dos consumidores durante anos. Mesmo quando o FBI denunciava "uma epidemia de fraudes com hipotecas", em 2004, suas unidades de crimes de colarinho branco foram reduzidas.

Em quinto problema, a mídia foi cúmplice, seduzida, comprada e comprometida. A bolha da habitação cresceram rapidamente no período, tanto que a mídia foi obrigada a reduzir o tamanho. Dodgy credores e empresas de cartão de crédito injetaram bilhões em publicidade no rádio, a televisão e na Internet praticamente garantindo que não haveria investigações de meios indevidos.
Os jornalistas financeiros cada vez mais incorporados na sua cultura e narrativa de Wall Street por hyping ações e CEOs. Os "convidados" rotineiramente escolhido pelos meios de comunicação para explicar a crise, muitas vezes eram parte dela.

Raposas vigiando o galinheiro
"Muitos dos" especialistas " que falam na TV ou escrevem na Imprensa, fazem suas previsões. Mas muitas dão errado, mesmo quando eles parecem ser tão auto-confiante e bem-informados", escreve Jim Hightower.
Seu conselho: "Não seja intimidado pelo jargão do setor financeiro (que se destina a entorpecer seu cérebro e manter a gente comum, ainda tentando descobrir o que está acontecendo)."

Sexto Ploblema, políticos e advogados de empresas formam álibes de abusos que foram expostos ao invés de processos. O governo se beneficiou, obtendo grandes multas, enquanto os empresários evitaram a prisão.
executivos financeiros eram freqüentemente recompensados com gratificações e remunerações enorme para práticas que contornaram ou cruzaram a linha de criminalidade.
Violação intencional do espírito e da letra da lei foram justificados, porque "todo mundo faz isso", por alto preço as empresas jurídicas, muitas vezes trabalhando como lobistas. Conflitos de interesse foram ridicularizados. Juízes, dependentes de doações da indústria para a reeleição, olharam para o outro lado
.
Sétimo Problema , como a economia mudou e as indústrias que antes eram separadas começaram a trabalhar juntas, as leis não eram atualizadas. As instituições financeiras trabalhavam com companhias de seguros e imobiliárias. No entanto, a aplicação da lei não reconheceu essa nova realidade.
Crime financeiro ainda era visto quase que inteiramente no âmbito do quadro de títulos leis que se destinam a proteger os investidores, e não os trabalhadores ou os proprietários que sofreram muito mais com o colapso. Os casos são enquadrados contra indivíduos com alto padrão, e não sob outros tipos de leis usadas para julgar o crime organizado e conspiração.
Ao definir os crimes de forma estrita, os processos tornaram-se poucos e distantes entre si.
"Processos contra executivos de Wall Street pode ser difíceis de provar, a contento de um júri por causa do volume de entorpecimento mental de e-mails, folhetos e memorandos a documentar um caso", informou a agência de notícias Reuters.

Criminal Minds
Condenado financeiro, Sam Antar que aparece no meu filme Plunder é obra de como o governo tende a proceder nestes casos, em parte porque eles parecem não entender como são calculados estes crimes e os seus encobrimentos. "Nossas lei, inocente até prova em contrário, os códigos de ética que jornalistas, como você que respeita o limite de seu comportamento, da a liberdade ao criminoso de colarinho branco para cometer seus crimes, e também para encobrir seus crimes", disse ele.
"Nós não temos nenhum respeito às leis. Consideramos os seus códigos de ética e as leis, os pontos fracos a serem explorados na execução de nossos crimes. Assim, o Ministério Público, espero que a maioria dos promotores, que são honestos, mas eles estão jogando pelo conjunto das regras;.. eles são dificultados pelas restrições ilegais. O criminoso de colarinho branco não tem restrições legais Você entra com documentos de intimação, eles destroem os documentos, testemunhas de intimação mentem. Então você está em desvantagem quando se trata de brancos. collared penal Com efeito, estamos predadores econômicos Somos predadores econômicos;.. nós impomos um dano coletivo na sociedade, o tempo está sempre do nosso lado, não do lado da justiça, infelizmente ".

Oitavo Problema, mesmo que a globalização da economia financeira das empresas dos EUA expandindo sua presença em todo o mundo, havia pouco a internacionalização das normas e regulamentos financeiros.
Mesmo hoje, quando os franceses e os alemães propõem tais regras, Washington ainda se opõe a um duro regime global de códigos de conduta.
No exterior, na Grécia e Inglaterra, e em outras partes da Europa, tem havido uma acusação da Americanos predadores corporativos, especialmente o Goldman Sachs. Eles estão sendo denunciados como "terroristas financeiros" e há uma discussão em termos de suas ligações com diversas formações de negócios da elite como o Grupo Bilderberg.

Nona problema, com exceção dos inquéritos softball por uma crise financeira inquérito da Comissão, não houve investigações intensivas nos Estados Unidos, mesmo como o 9 tépida / 11 da Comissão.
Enquanto o senador Carl Levin, de Michigan fez passar um dia agressivamente grelhando Goldman Sachs em uma prática enganosa, sua defesa foi mais reveladora sobre a natureza real do problema: "todo mundo fez isso".
O caso de criminalidade ainda não atingiu a massa crítica como um problema para se tornar uma explicação dominante de como a economia entrou em colapso. Na verdade, ele ainda está sendo ridicularizadas ou ignorado.

Finalmente, Décimo Problema, um problema grande na minha contagem regressiva: São os críticos progressistas da crise que também ignoram largamente a criminalidade como um fator chave e foco possível para um esforço de organização.
Eles tratam a crise como se estivessem em um seminário na Universidade de Harvard financeiras, centrando-se sobre as complexidades dos derivativos, swaps de crédito e produtos financeiros estruturados em linguagem que as pessoas comuns raramente consegue penetrar. Eles argumentam que os bancos não devem ser grandes demais para falir, mas raramente eles não são grandes demais para a cadeia.
Poucos grupos de ativistas progressistas de estresse a imoralidade de tais práticas, muito menos a sua incriminação depois de todos esses anos! Há pouca solidariedade ativa, mesmo na comunidade progressiva com o recém-abrigo ou desempregados.
Onde está a empatia ativa, compaixão e carinho para com as vítimas dos crimes financeiros?
Uma resposta populista à crise tem sido silenciada. Há pouca pressão de baixo para cima sobre a Administração e o Departamento de Justiça, que já criou uma força-tarefa de Crimes Financeiros, para tomar medidas reais. É como se essa crise crime dentro da crise financeira não existesse.
Curiosamente, como eles se recusam a discutir a fraude generalizada que ocorreu, a administração Obama está considerando um "acordo global" de todas as fraudes habitação a levar a questão para fora da mesa. Eles apresentam uma proposta de negócio de $ 20 bilhões para enterrar o problema.
Por todos os meios, os trabalhadores deveriam se reunir para proteger seus empregos e pensões, em Wisconsin, mas devem perceber que são os bancos que são em última análise os culpados, pelas pressões financeiras por trás do ataque deles. Os fundos de pensão perderam bilhões por causa de fraudes de Wall Street. Os governos estaduais têm tido um grande sucesso.
Por que os sindicatos e grupos de esquerda silenciam sobre estas questões?
Mesmo depois de os mercados derreteram, mesmo depois de escândalos de Wall Street e os desgraçados bônus de resgate, Wall Street mal foi humilhado. Ele ainda está a gastar uma fortuna em PR e manejar a arma política com 25 lobistas a sombra de todos os membros do Congresso para sabotar uma verdadeira reforma.
Sua arrogância é evidente em um e-mail o Financial Times relatou era "ping em torno de" mesas de negociação. Ele lê em parte:
"Estamos Wall Street: É o nosso trabalho para ganhar dinheiro. Quer se trate de uma mercadoria, o estoque de títulos, ou de algum pedaço de papel hipotético falso, isso não importa. Gostaríamos de trocar cartões de beisebol se fosse rentável ... Vá em frente e continuem a nos levar para baixo, mas você só vai fazer mal a si mesmos. O que vai acontecer quando nós não pudermos encontrar trabalhos na rua mais? Adivinhe: Nós vamos levar o seu ... Nós não somos dinossauros. Nós somos mais inteligentes e mais cruéis do que isso, e nós estamos indo para a sobrevivencia".

Talvez não seja surpreendente, que em um ato de antecipação de preferência, alguns anos atrás, as empresas de Wall Street começaram a financiar a construção e administração de presídios privatizados. Eles sabem como tirar proveito da prisão também.
Quando será que nós chamaremos de um crime um crime? Quando é que vamos exigir uma cadeia fora, e não apenas mais bail-outs. A menos que façamos algo, e até nós, o povo que criou a pior crise de nosso tempo, vamos continuar com a maior enganação da história.

Notícias Dissecador; "Danny Schechter" fez o filme "O Crime da pilhagem do nosso tempo" . Partes do presente ensaio aparecem em seu livro "O Crime companheira de Nosso Tempo" (Disinfo Books).
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Danny Schechter é o blogueiro-chefe da MediaChannel.org, a maior do mundo a mídia on-line da rede problemas. Um ex-CNN e ABC News produtor com uma curta passagem na CNBC, Schechter dirigiu muitos documentários independentes, incluindo ADM: Armas de Decepção e um novo filme, em dívida We Trust: América antes que a bolha estoura, lidar com a armadilha do crédito que já enredados seis em cada dez americanos. (Veja Globalvision.org à ordem e para mais informações.) Além encerrando oito livros, incluindo When News Lies: cumplicidade da mídia e da Guerra do Iraque (SelectBooks) e A Morte de Mídia ea Luta pela Democracia (Melville House Publishing) escreve-Schechter regularmente para os principais sites e meios de comunicação em todo o mundo. Seu último filme é Plunderthecrimeofourtime. (Plunderthecrimeofourtime.com)


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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

KADAFI E SEU DEDICADO "REPRESAMENTO" DE EMIGRANTES AFRICANOS

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Descubro via "Rossana Pescio" do Face Book, um site que trás uma das "imagens" de Kadafi, a do dedicado "represador" de emigrantes de africanos para a Europa, com dados que é de estarrecer!! Fala também da relação da Europa e dos EUA com o então "Lider Líbio", como era chamado pela Imprensa, agora com um status mais adequado, o de "Carniceiro da Líbia". Leiam e pasmem, os que como eu desconheciam tantos fatos.

Nem quis colocar em portugues para não tirar a força original:

http://www.resumenlatinoamericano.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2654&Itemid=1&lang=es


Gadafi y su mandato dan mucho que hablar.

Qué pasa con Libia?
Del mundo árabe a América Latina


Santiago Alba Rico y Alma Allende


Tenemos la impresión de que un gran proceso emancipatorio mundial puede verse abortado por la implacable ferocidad de Gadafi, la intervención estadounidense y la poca clarividencia de América Latina. Describiríamos así la situación: en una zona del mundo ligada de nuevo por fuertes solidaridades internas y de la que sólo se esperaba letargo o fanatismo ha surgido una oleada de levantamientos populares que amenaza con hacer caer, uno detrás de otro, a todos los aliados de las potencias occidentales en la región. Con independencia de las muchas diferencias locales, estos levantamientos tienen algo en común que, por cierto, los distingue radicalmente de las “revoluciones” rosadas y naranjas promovidas por el capitalismo en la órbita ex soviética: demandan democracia, sí, pero lejos de estar fascinadas por Europa y los EEUU son depositarias de una larga, arraigada, radical tradición antiimperialista forjada en torno a Palestina e Iraq. No hay en los levantamientos populares árabes ni asomo de socialismo, pero tampoco de islamismo ni -lo más importante- de seducción eurocéntrica: se trata al mismo tiempo de una revuelta económica y de una revolución democrática, nacionalista y anticolonial, lo que abre de pronto, cuarenta años después de su derrota, una inesperada oportunidad para las izquierdas socialistas y panarabistas de la región.



La América Latina progresista, cuyos pioneros procesos emancipatorios constituyen la esperanza del antiimperialismo mundial, debería apoyar en estos momentos al mundo árabe sin reservas, adelantándose a la estrategia de las potencias occidentales, desbordadas por los acontecimientos y a las que Gadafi está dando la oportunidad de un regreso -militar quizás, pero sobre todo propagandístico- como paladín de los derechos humanos y la democracia. Ese discurso es poco creíble en esta zona del mundo, donde Fidel y Chávez gozan de un enorme crédito popular, pero si América Latina se alinea, por activa o por pasiva, con el tirano, no sólo los contagiosos avances populares, que lamen ya Europa y se han trasladado a Wisconsin, se verán irremediablemente detenidos, sino que se producirá una nueva fractura en el campo antiimperialista que los EEUU, siempre vigilantes, relojeros del mundo, aprovecharán para recuperar el terreno perdido. Algo de eso puede estar ya ocurriendo como resultado de una combinación de desconocimiento y de antiimperialismo esquemático y sumario. Los pueblos árabes, que vuelven a la escena de la historia, necesitan el apoyo de sus hermanos latinoamericanos, pero es sobre todo la relación de fuerzas mundial la que no puede permitirse una vacilación por parte de Cuba y Venezuela sin que Cuba y Venezuela sufran también las consecuencias y las sufran con ellos América Latina y las esperanzas de transformación a nivel planetario.



Podemos alegar que sabemos poco de lo que ocurre en Libia y sospechar de las condenas occidentales, mediáticas e institucionales, de los últimos días. Podemos quedarnos en eso. Los imperialistas son más inteligentes. Ellos, que tienen muchos intereses concretos en la zona, han defendido hasta el final a sus dictadores, pero cuando han comprendido que eran insostenibles los han dejado caer y han elegido otra estrategia: apoyar procesos democráticos controlados, seleccionar minorías postmodernas como motor de cambios limitados y desplegar sin pudor, a sabiendas de que la memoria es corta y los reflejos de la izquierda muy inmediatos, un nuevo arco iris de retórica democrática. Habrá que oponerse a cualquier injerencia occidental, pero no creo, sinceramente, que la OTAN vaya a invadir Libia; lo que sí nos parece es que esta amenaza, apenas apuntada, tiene el efecto de enredar y emborronar el campo antiimperialista, y esto hasta el punto de hacernos olvidar algo que sí deberíamos saber: quién es Gadafi. Olvidarlo puede producir al menos tres efectos terribles: romper los lazos con los movimientos populares árabes, dar legitimidad a las acusaciones contra Venezuela y Cuba y "represtigiar" el muy dañado discurso democrático imperialista. Todo un triunfo, sin duda, para los intereses imperialistas en la región.



Gadafi ha sido durante los últimos diez años un gran amigo de la UE y de EEUU y de sus dictadores aliados en la zona. Baste recordar las incendiarias declaraciones de apoyo del Calígula libio al depuesto Ben Alí, a cuyas milicias muy probablemente proporcionó armas y dinero en los días posteriores al 14 de enero. Baste recordar también la dócil colaboración de Gadafi con los EEUU en el marco de la llamada “guerra antiterrorista”. La colaboración política ha ido acompañada de estrechos vínculos económicos con la UE, incluida España: la venta de petróleo a Alemania, Italia, Francia y EEUU ha sido paralela a la entrada en Libia de las grandes compañías occidentales (la española Repsol, la británica British Petroleum, la francesa Total, la italiana ENI o la austriaca OM), por no hablar de los suculentos contratos de las constructoras europeas y españolas en Trípoli. Por lo demás, Francia y EEUU no han dejado de proporcionarle armas para que ahora mate desde el aire a su propio pueblo, siguiendo el ejemplo de la Italia imperial desde 1911. En 2008 la ex secretaria de Estado Condoleeza Rice lo dejó muy claro: “Libia y Estados Unidos comparten intereses permanentes: la cooperación en la lucha contra el terrorismo, el comercio, la proliferación nuclear, África, los derechos humanos y la democracia”.



Cuando Gadafi visitó Francia en diciembre de 2007, Ayman El-Kayman resumió la situación en un párrafo que reproduzco aquí: “Hace casi diez años, Gadafi dejó de ser para el Occidente democrático un individuo poco recomendable: para que le sacaran de la lista estadounidense de Estados terroristas reconoció la responsabilidad en el atentado de Lockerbie; para normalizar sus relaciones con el Reino Unido, dio los nombres de todos los republicanos irlandeses que se habían entrenado en Libia; para normalizarlas con Estados Unidos, dio toda la información que tenía sobre los libios sospechosos de participar en la yihad junto a Bin Laden y renunció a sus “armas de destrucción masiva”, además de pedir a Siria que hiciese lo mismo; para normalizar las relaciones con la Unión Europea, se transformó en guardián de los campos de concentración, donde están internos miles de africanos que se dirigían a Europa; para normalizar sus relaciones con su siniestro vecino Ben Alí, le entregó a opositores refugiados en Libia”.

Como se ve, Gadafi no es ni un revolucionario ni un aliado, ni siquiera táctico, de los revolucionarios del mundo. En 2008 Fidel y Chávez (junto a Mercosur) denunciaron justamente la llamada “directiva de la vergüenza” europea que reforzaba la ya muy severa persecución en Europa de la humanidad desnuda de las pateras y los muros. De todos los crímenes de Gadafi quizás el más grave y el menos conocido es su complicidad en la política migratoria de la UE, particularmente italiana, como verdugo de emigrantes africanos. Quien quiera una amplia información sobre el tema puede leer Il Mare di mezzo, del valiente periodista Gabriele del Grande, o acudir a su página web, Fortresseurope, donde se recogen algunos documentos espeluznantes. Ya en 2006 Human Rights Watch y Afvic denunciaban los arrestos arbitrarios y torturas en centros de detención libios financiados por Italia. El acuerdo Berlusconi-Gadafi de 2003 puede leerse completo en la página de Gabriele del Grande y sus consecuencias se resumen sucinta y dolorosamente en el grito de Farah Anam, fugitiva somalí de los campos de la muerte libios: “Prefiero morir en el mar que regresar a Libia”. A pesar de las denuncias que hablan de verdaderas prácticas de exterminio -o precisamente por ellas, que demuestran la eficacia de Gadafi como guardián de Europa- la Comisión Europea firmó en octubre una "agenda de cooperación” para la "gestión de los flujos migratorios” y el "control de las fronteras", válido hasta 2013 y acompañado de la entrega a Libia de 50 millones de euros.

La relación de Europa con Gadafi ha rozado la sumisión. Berlusconi, Sarkozy, Zapatero y Blair lo recibieron con abrazos en 2007 y el propio Zapatero lo visitó en Trípoli en 2010. Incluso el rey Juan Carlos se desplazó a Trípoli en enero de 2009 para promocionar a las empresas españolas. Por otro lado, la UE no dudó en humillarse y disculparse públicamente el 27 de marzo de 2010 a través del entonces ministro español de Asuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, por haber prohibido a 188 ciudadanos libios la entrada en Europa a raíz del conflicto entre Suiza y Libia por la detención de un hijo de Gadafi en Ginebra acusado de maltratar a su personal doméstico. Aún más: la UE no emitió la menor protesta cuando Gadafi adoptó represalias económicas, comerciales y humanas contra Suiza ni cuando efectuó un llamamiento a la guerra santa contra este país ni cuando declaró públicamente su deseo de que fuera barrido del mapa.

Y si ahora estos amigos imperialistas de Gadafi -que ven cómo el mundo árabe se voltea sin su intervención- condenan la dictadura libia y hablan de democracia, entonces nosotros vacilamos. Aplicamos las plantillas universales de la lucha antiimperialista, con sus teorías de la conspiración y su paradójica desconfianza hacia los pueblos, y pedimos tiempo para que se disuelva la nube de polvo que levantan las bombas lanzadas desde el aire -a fin de estar seguros de que debajo no hay un cadáver de la CIA. Eso cuando no apoyamos directamente, como el gobierno de Nicaragua, a un criminal cuyo contacto más liviano sólo puede manchar para siempre a cualquiera que se reclame de izquierdas o progresista. No es la OTAN quien está bombardeando a los libios sino Gadafi. “Fusil contra fusil” es la canción de la revolución; “misil contra civil” es algo que no podemos aceptar y que, aún antes de hacernos preguntas, debemos condenar con toda energía e indignación. Pero hagámonos también las preguntas. Porque si nos hacemos preguntas, las respuestas que tenemos -por pocas que sean- demuestran además de qué lado deben estar en estos momentos los revolucionarios del mundo. Ojalá caiga Gadafi -hoy mejor que mañana- y América Latina comprenda que lo que ocurre en estos momentos en el mundo árabe tiene que ver, no con los planes maquiavélicos de la UE y EEUU (que sin duda maniobran en la sombra), sino con los procesos abiertos en Nuestra América, la de todos, la del ALBA y la dignidad, desde principios de los años 90, siguiendo la estela de la Cuba de 1958. La oportunidad es grande y puede ser la última para revertir definitivamente la actual relación de fuerzas y aislar a las potencias imperialistas en un nuevo marco global. No caigamos en una trampa tan fácil. No despreciemos a los árabes. No son socialistas, no, pero en los dos últimos meses, de manera inesperada, han dejado al desnudo la hipocresía de la UE y los EEUU, han expresado su deseo de una democracia auténtica, lejos de todo tutelaje colonial, y han abierto un espacio para poner en dificultades desde la izquierda los intentos de reconversión, también territorial, del capitalismo. Es la América Latina del ALBA, la del Che y Playa Girón, cuyo prestigio en esta zona estaba intacto hasta ayer, la que tiene que apoyar el proceso antes de que el relojero del mundo vuelva a hacer girar las manillas hacia atrás y a su favor. Los países capitalistas tienen “intereses”; los socialistas sólo “límites”. Muchos de esos “intereses” estaban con Gadafi, pero ninguno de esos “límites” tiene nada que ver con él. Es un criminal y además un estorbo. Por favor, compañeros revolucionarios de América Latina, los compañeros revolucionarios del mundo árabe están pidiéndo que no lo sostengáis.

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(SEM COMENTÁRIOS...PQP!!)

Para quem quiser conferir o site citado no texto: http://fortresseurope.blogspot.com/2006/02/immigrants-dead-at-frontiers-of-europe_16.html de "Gabriele Del Grande"

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ORQUESTRAÇÃO DA GRANDE MÍDIA

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Já estou cansado de ser induzido a pensar de acordo com orquestração da grande impressa, segundo a qual, ninguém vai ao banheiro sem que os EUA permitam!!!...PQP!!...Já tem famosos articulistas dos grandes portais da imprensa internacional, dizendo que “Bem Ali”e “Mubarak” saíram fora “porque “O OBAMA” mandou???...Q pó### é essa???...Os ditadores regiamente pagos, é verdade, deixaram o poder porque senão o Povo ia linchá-los em pça. pública!!...Como farão com Kadafi se ele não renunciar!!...Quanto aos adjetivos da grande imprensa Ocidental para com o ditador, são de uma hipocrisia que dá náusea. antes era o "Lider Líbio", agora virou o "Carniceiro da Mídia". A Líbia é uma grande represa de emigrantes afro-descendentes, regiamente paga pela Europa agradecida, especificamente pela próxima Itália, que irriga seu desenvolvimento de primeiro mundo com o petróleo libanês.... E por favor, não pensem que estou apoiando o ditador “socialista”, (aliás, que tipo de "socialismo do livrinho verde" foi implantado por Kadafi)?? (Andam falando que o verde para os clãs do deserto é igual a cor do Céu(??)...Reconheço que o verde não existe muito nos desertos líbios, mas daí a ele só escrever com tinta verde...kkkkk...comédia!). Agora, depois de Kadafi abandonar o poder como se espera, vão dizer que foi "ordem expressa" do OBAMA??...E o povo nas ruas, as centenas de mortos, os feridos, presos, torturados, famílias em prantos...Tudo a mando dos EUA???...Vão pro inferno todos esses escribas vassalos que no conforto de seus escritórios, ficam exercitando suas mentes a diminuir a importância da CORAGEM E DA REVOLTA DO POVÂO contra regimes que os oprimem por décadas, como se tudo no fundo não passasse de uma orquestração de algum Diretor de um Departamento do “império de cinco pontas”!!..Não queiram reduzir todo um levante popular como se fosse um filmeco de ação made Hollyood, onde um ator bonitão é o "especialista" a serviço da CIA...Para além das cenas contundentes, mas bem usadas pelo sencionalismo midiático, há que se ter respeito pelo povo nas ruas!!... Francamente...

O que qualquer curioso na Internet pode ver, e não precisa ser nenhum “PHD em Oriente Médio”, é que estamos assistindo o despertar do Povão árabe para uma secular realidade e que poucos falam:
A de que a orgia econômica industrial desenvolvimentista em que vive o orgulhoso mundo Ocidental Cristão Capitalista, vem sendo por décadas, irrigada com o “ouro negro” de suas terras, mas eles, o Povão árabe, não tem acesso aos dividendos resultantes.

Dividendos pagos as elites teocráticas que usam da religião e da tirania para manter centenas milhões do povo no cabresto moral do estoicismo, conveniente a dura sobrevivência e ao atraso em que se mantém o país, (conveniente ao industrialismo ocidental); enquanto as grandes personalidades petrolíferas desfilam nos mais luxuosos automóveis de fabricação personalizada, (como duas Mercedes cravejadas de diamantes usadas para decorar um “Salão de Automóveis” na Europa recentemente, que segundo consta, pertencem a duas esposas de um milionário árabe). Ora, o mundo ocidental até pode sorrir com ironia de tamanha extravagância, mas para por aí, e, pouco está se lixando para o preço que milhões estão pagando sob as tiranias de nababos Chefes de Estados que nós sustentamos a cada litro de gasolina colocado no tanque do carro.

Falam do perigo da expansão islamita. Sei lá, não acredito e acho que são temores sionistas vendidos ao Ocidente.
Vejo mais uma nova geração árabe, com acesso a Internet, telefones celulares, mas com um custo de vida alto, falta de empregos, universitários temerosos de um futuro sem perspectivas; - ( e nem adianta agora o "The Guardian" vir dizer que o estopim da revolta no Maagrebe, o Mohammed Bouazizi, nem universitário era, que ainda não tinha entrado na Universidade, como se tal fato lhe tirasse o status de mártir deflagrador dos atuais acontecimentos)- ; salários aviltantes para as classes mais humildes, que mal dá pra chegar no fim do mês, carência de assistência médica e principalmente de maior liberdade existencial, política, de pensamento.

Tudo isso aliado à energia da juventude e a revolta do povo cansado de ficar calado, não há ditador que agüente seja lá de qual religião for o país. E não adianta querer dar aumento de última hora aos salários da guarda do sistema ou de alguns funcionários estratégicos do governo, a bronca ficou muito maior que essas desesperadas benevolências.


E fim de papo.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LÍBIA ATRAVÉS DO MEU COMPUTADOR



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RUA DE TRÍPÓLI





CONJUNTO DE EDIFÍCIOS EM TRÍPOLI

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Último pronunciamento de Kadafi ontem:

Algumas de suas frases catadas na Internet:

“Não renuncio. Morrerei como mártir. Os meios de comunicação distorcem a realidade, trabalham para o diabo. Este é nosso país e país dos nossos avós, não vamos deixar que o destruam.
Os jovens que protestam não são culpados, suas atitudes são normais em face dos acontecimentos dos países vizinhos, porém há entre eles pessoas más, que distribuem dinheiro e drogas aos jovens. Conheceis alguém decente que participa disso? Não há. É gente que se droga e se embebeda...Os libaneses são um povo livre, pois o poder está nas mão do povo....Se amanhã houver uma nova república, uma nova constituição, não terei nada contra. Não sou um presidente, sou um líder da revolução...Os que levantam armas contra o País serão condenados a morte...Nem sequer dei ordens de usar balas contra a população, mas se precisarmos usar a violência nós usaremos...A batalha será rua por rua até que o solo libanês esteja livre...Os que querem me afastar, façam Comitês populares e segurem seus filhos em casa...Os portos e aeroportos estão bloqueados e tudo está paralisado...Não tem combustível, as pessoas estão com medo e os culpados desta situação são os mesmos que destruíram o Iraque, Afeganistão, Somália...São os que entraram agora na Líbia...Não vou permitir que façam da Líbia o que fizeram em Faluja..”.

Kadafi, como todo ditador, (via de regra vindo das hostes militares), que se apodera do país por décadas e mantém o poder a mão de ferro, se acha imprescindível e conta com a transferência do poder ao filho, como se o país fosse uma propriedade adquirida pela família.

Mesmo acompanhando diariamente várias informações, é complicado tecer considerações sobre o que ocorre na Líbia, país considerado um dos mais ricos da região, com uma população de apenas pouco mais de 6milhões de habitantes, que represa um grande contingente de emigrantes africanos para alívio da Europa em especial a próxima Itália, sem ter conhecimento in-loco do módus-vivendi líbio.

Terá razão de ser a revolta popular e as cruéis conseqüências dos acontecimentos em Trípoli, Benghasi e em outras cidades do interior do país, ou tudo não passa de um eco inconseqüente vindo da Tunísia e do Egito a contaminar a juventude libanesa e por extensão o seu povo? Que tipo de “socialismo” fala Kadafi? Porque se revoltou a população? Terá razão um libanês ao dizer que: ‘Não queremos mais um país que ainda vive na Idade Média, Kadafi é um insano assassino”.
Mas então porque uma imensa massa de apoiadores do seu Governo, muitos com fitas verdes amarradas na cabeça, o aplaudiam numa grande concentração enquanto discursava o Líder da nação? E porque parte do Exército estaria deserdando e se aliando aos populares nas ruas?

Embaixadores líbios estão renunciando aos seus cargos nos países em que se encontram. Pilotos da Força Aérea da Líbia estão descendo seus aviões em aeroportos de outros países e pedindo asilo.

Está interrompido o fornecimento de 1milhão de barris/dia de petróleo para a Europa, em especial para a Itália, com previsões de ver afetada sua indústria.

Pronunciamentos exacerbados contra o ditador líbio são proferidos por estudiosos de plantão na mídia internacional, mas poucos lembram o apoio da Europa e dos EUA dado ao Governo líbio em troca do petróleo retirado do país pelas poderosas empresas multinacionais. A hipocrisia grassa em textos contundentes. E já há quem admita que os EUA podem vir a ganhar muito com uma possível diminuição do anti-americanismo no mundo árabe.

Esquecem que se as massas dos países sob rígidos governos teocráticos não estão tolerando mais os abusos de seus governantes, elas também estão conscientes do forte preconceito que o mundo ocidental cristão nutrem contra suas culturas, do atraso sócio-econômico em que vivem e do nível de orgia econômica que vive a Europa a custa do petróleo que jorra em suas terras.

Na realidade a convivência do mundo ocidental capitalista com essas ditaduras na região é de total tolerância para com os governos regiamente pagos, em face de toda sorte de abusos contra suas populações exploradas e atrasadas. Assim tem sido há séculos por toda a África, até hoje. A conivência continua enquanto a revolta popular não explode.

Quando a irreversível rebelião nas ruas se impõe, “Chefes de Estado” são abandonados como funcionários despedidos de uma grande Empresa, ainda que na maioria dos casos, o ditador deposto vá gozar de sua, já garantida com antecedência, aposentadoria luxuosa em algum balneário paradisíaco, onde entre goles de um bom tinto-claro com frutos do mar, se conformará com o ditado: “Valeu enquanto durou”.

Nas ruas do país ficaram os corpos mortos, feridos, presos torturados, famílias em pranto, e a comemoração pela fuga do déspota, a alegria coletiva momentânea, ilusão da vitória pela grande massa... Até a ordem dos novos donos do poder: Venceu a vontade popular! Voceis ganharam! Agora voltem para suas casas.

Assim, e até onde consigo vislumbrar os acontecimentos no Magrebe, é o que eu penso. O resto são detalhes, filigranas políticos para deleite dos especialistas, que pouco acrescentam a realidade.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TRANSCRIÇÃO DE EMAIL - BLOG DO PLANALTO

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Governo brasileiro repudia violência na Líbia e conclama segurança aos estrangeiros
Posted: 21 Feb 2011 02:21 PM PST

Em nota do Ministério das Relações Exteriores, divulgada no início da noite desta segunda-feira (21/2), o governo brasileiro repudia o uso da violência na Líbia e pede que as autoridades locais tomem medidas no sentido de preservar a segurança e a livre circulação dos estrangeiros que se encontram no país.
De acordo com o texto, ao tomar conhecimento da deterioração da situação na região, o governo do Brasil conclama que as partes envolvidas busquem solução para a crise por meio do diálogo. O MRE diz, ainda, que a Embaixada do Brasil está em contato permanente com a comunidade brasileira naquele país e colocou à disposição telefones tanto no Brasil quanto na Líbia para divulgação de informações.
Leia abaixa íntegra da nota à Imprensa nº 70 do Itamaraty:
Situação na Líbia

Ao tomar conhecimento da deterioração da situação na Líbia, o Governo brasileiro conclama as partes envolvidas a buscarem solução para a crise por meio do diálogo, e reitera o repúdio ao uso da violência.

O Governo brasileiro insta as autoridades líbias a tomarem medidas no sentido de preservar a segurança e a livre circulação dos estrangeiros que se encontram no país. O Governo brasileiro tem a expectativa de que as autoridades líbias deem atenção urgente à necessidade de garantir a segurança na retirada dos cidadãos brasileiros que se encontram nas cidades de Trípoli e Bengazi.

A Embaixada do Brasil na Líbia está em contato permanente com a comunidade brasileira naquele país.
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O CAOS TAMBÉM NA LÍBIA DE KHADAFI

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A LÍBIA DE MUAMMAR EL KHADAFI

O país foi contaminado pela onda de revoltas populares pós Tunísia de “Bouazizi”, como vem acontecendo em todo norte da África.
Parece que todos os países da região tem certas características comuns; regimes autoritários com matizes teocráticos, elites sustentadas por riquezas naturais, minérios ou petróleo extraídos por conglomerados internacionais, e a maioria do povo vivendo em níveis de pobreza incompatíveis com a orgia econômica do cume da pirâmide social.

“Muammar el Khadafi”, como seus mandatários vizinhos, também veio das hostes militares e por muitos anos foi considerado como um apoiador do terrorismo anti-ocidente com origem no mundo árabe. Está no poder do país a 42anos.
Porém como diz: “ Apoiei Mandela, ajudei vários chefes de Estados que todos abraçam e beijam, mas teimam em me considerar um inimigo por não querer ver meu país uma colônia”.

A Líbia é um país complicado, pois ainda convive com muitos Clãs árabes; represa grandes contingentes de emigrados africanos do Magrebe, pelo que a Europa lhe retribui com milhões de euros de ajuda específica.
Khadafi soube trazer para o país as grandes cifras de dólares com negócios com poderosas multinacionais do petróleo como a Shel, Britshe Petróleo, a EFE italiana.
Fez da Líbia um dos mais ricos países da região, mas com mão de ferro.

No entanto, não se justificam as barbaridades cometidas contra seu povo. Ainda mais agora quando há várias acusações das Forças Armadas estarem usando Caças e helicópteros para dar tiros nas massas de populares revoltosos, desarmados, nas ruas de Benghasi e Trípoli e de outras cidades do interior. A justificativa do filho de Khadafi ao vir na TV estatal dizer que: “ Os aviões estão apenas destruindo depósitos de munições do Exército.”,se torna no mínimo suspeita, principalmente após suas primeiras declarações onde ameaçou com "rios de sangue" contra a população nas ruas do país.

Agora, no site do El País, como nos grandes sites jornalísticos do mundo, aparecem textos de professores estudiosos, na maioria oriundo de classes privilegiadas dos seus países, e todos com especializações em Universidades dos EUA ou na Inglaterra, a criticarem o Governo Khadafi como se fosse o demônio em pessoa.

Exemplo: Hoje o El País trás um texto tentando explicar a Líbia dos dias atuais, sob a assinatura do “Haizam Amirah Fernández”, um especialista do “Real Instituto Ecano” da Espanha. Uma instituição que visa fazer análises de conjunturas sócio-políticas de países com vistas a investimentos espanhóis, ou seja, uma Organização tipicamente de Direita com vistas a investimentos.

Com o título de “Revolução Errada”, o sr. Haizam procura detratar o regime de Khadafi. Nessa hora não há ninguém apoiando o líder líbio, e inúmeros jornalistas, professores de história, etc, colocam textos de revolta, de apoio às massas nas ruas, ainda que com razão, (como se esses autores fossem todos de esquerda) e não filhotes das classes abastadas dos seus países.

Não tenho conhecimento suficiente para julgar os 42 anos de Governo Khadafi, mas não me furto a registrar como todos o condenam, agora.
Uma das manchetes do site “El País” não foge a regra: “Gadafi quer quemar Líbia antes de irse”, por Fernando Navarro. Nem se precisa ler o artigo para se saber o que contém. Pancadaria no ditador. Porém, os incêndios em Benghasi e em Trípoli foram ateados pelos manifestantes revoltados com a violenta repressão das autoridades locais.

É estranho que nenhum internauta do país tenha colocado uma foto tirada com qualquer celular, de um helicóptero ou de algum avião-caça atirando no povo nas ruas. Mas os grandes sites não deixam de mencionar os ataques aéreos, com depoimentos de pessoas do povo, que dificilmente podem ser comprovados.

No entanto o Fernando Navarro, (não o jogador de futebol), relata no texto a ação de mercenários africanos que nem o idioma árabe falam:

"Los mercenarios son africanos, ni siquiera hablan árabe, patrullan las calles ametrallando cualquier aglomeración de gente, atacando hospitales y saqueando los lugares públicos para desestabilizar y crear confusión", explica Omran, que asegura que los ciudadanos libios han decidido crear grupos de guardia para proteger calles e instituciones del asalto mercenario. "Es horrible. Gadafi ha utilizado aviones contra la gente. Me cuentan que los cadáveres son muchos más de las cifras que se conocen y no se pueden recoger de las calles porque hay informadores y aparecen los mercenarios".


Já foi muito citada a utilização de mercenários africanos na repressão as manifestações. Um absurdo cometido pelas forças do Governo contra seu próprio povo.

Países, entre eles o Brasil, tentam a todo custo tirar sua gente do caos em que se transformou a Líbia. Pra piorar a situação, a pista do aeroporto Benghazi foi destruída, não se sabe por quem.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mouseland subtítulos en español



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EXCELENTE!!!!!!!!....KKKKKKKKK


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domingo, 20 de fevereiro de 2011

"ABU-AL-CASSEM EL-CHEBBI" POETA TUNISIANO

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Ela Toghat Al Alaam ( em árabe : الى طغاة العالم , Inglês : Para os tiranos do mundo ) é um poema escrito em 1900 pelo poeta tunisino Abo Al Qassim Al Shabbi ( em árabe : أبو القاسم الشابي ) durante a ocupação francesa da Tunísia – 1909 a 1934 – Faleceu no Hospital Thameur-Habib em Tunis por motivos cardíacos.

“Para os tiranos no mundo” tornou-se um cântigo-slogam nas revoltas na Tunísia pós “Bouazizi”.


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PARA OS TIRANOS DO MUNDO

Ei você, os tiranos injusto ...
Você os amantes da escuridão ...
Você os inimigos da vida ...

Você fez de seu divertimento pessoas feridas e inocentes, e sua mão coberta de sangue,

Você continuou andando enquanto você estava deformando o encanto da existência e o crescimento de sementes de tristeza em sua terra,

Espere, não deixe a primavera, a limpidez do céu e o brilho da luz da manhã enganar você ...

Porque as trevas, o ribombar do trovão e o sopro do vento estão vindo em sua direção a partir do horizonte,
Cuidado porque há um fogo debaixo das cinzas.

Quem cultiva espinhos colherá feridas,
Você tomou as cabeças das pessoas e as flores da esperança, e regado a cura da areia com sangue e lágrimas, até que estava bêbado,
O rio de sangue vai-te levar e você vai ser queimado por uma tempestade de fogo.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DA LIBERDADE NA INTERNET

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La Cámara de Representantes de EEUU vota en contra de la neutralidad en la Red
La medida necesita superar aún el voto del Senado
CRISTINA F. PEREDA - Washington - 18/02/2011

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=9108437637899152165&postID=1596621495910833782


Vota Resultado 16 votos . .La Cámara de Representantes aprobó ayer una enmienda que impediría a la Comisión Federal de Comunicaciones (FCC) implementar las medidas para proteger la neutralidad en la Red. La enmienda forma parte de una ley propuesta por el partido republicano para reducir el presupuesto federal de Estados Unidos.

Neutralidad de la red
¿Quién quiere acabar con la neutralidad en la Red?
El Senado rechaza la moción para garantizar la neutralidad en la Red
El Senado debatirá sobre la neutralidad de la Red


La enmienda fue aprobada por 244 votos frente a 181 y se centra en el presupuesto de todas las agencias gubernamentales, entre las que está la FCC, para el resto del año 2011. Sin embargo, la medida necesita superar aún el voto del Senado, donde el partido demócrata tiene la mayoría.

El concepto de "neutralidad en la red" supone que las compañías que proporcionan el acceso a internet están obligadas a tratar a todas las fuentes de información de forma igualitaria. El debate gira en torno a dos puntos. Por un lado, si las compañías proveedoras del acceso pueden dar un trato preferencial a aquellas empresas que paguen por una transmisión de datos más rápida y, por otro, si pueden o no bloquear o ralentizar contenido.

Mientras que el partido demócrata y la Casa Blanca defienden que la FCC puede regular en materia de internet y que el acceso debe ser neutro, el partido republicano quiere limitar la capacidad de actuación de la FCC y favorecer el desarrollo de la Red con menos regulación.

Durante el debate de anoche, el republicano Steve Scalise argumentó que las medidas en defensa de la neutralidad en la red son un obstáculo para la innovación y creación de empleo. Sin embargo, el partido republicano también persigue, con medidas como ésta, limitar las competencias de la FCC.

"Creemos que si la FCC se queda sin autoridad sobre las comunicaciones en internet, estaremos abriendo las puertas al abuso por parte de muchas compañías con grandes intereses económicos", defiende Timothy Karr, director de campaña de la organización Free Press, que defiende la neutralidad en la Red.

El partido republicano también ha propuesto una resolución en la Cámara de Representantes y en el Senado para conseguir limitar el presupuesto de la FCC en materia de internet, en el caso de que la enmienda de anoche no prospere. Se trata de una propuesta para reducir el número de votos necesarios para rechazar la decisión de la Comisión.

La Comisión Federal de Comunicaciones votó el 21 de diciembre una resolución que prohibía a los proveedores de acceso a internet "discriminar sin justificación" cualquier tipo de contenido. Al mismo tiempo, creaba dos tipos de redes: una para acceso a través de líneas fijas y otra para redes inalámbricas.

El voto en la Cámara de Representantes tuvo lugar precisamente la misma noche que Obama cenaba en San Francisco con los líderes de las empresas de internet. El presidente se citó con Mark Zuckerberg, fundador de Facebook; Steve Jobs, fundador de Apple, Eric Schmidt, consejero delegado saliente de Google, y Dick Costolo, gerente de Twitter, para promover la innovación y creación de empleo en el sector tecnológico.

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A plataforma Face Book já proibiu recentemente uma página de uma modelo com a alegação de que ela estava colocando uma foto obscena: Na foto ela dava de mamar ao seu bebê. (??)
Para além do irrizão absurda da proibição, ficou demonstrado como o Face Book pode tirar uma página da Rede sem maiores propblemas, pois apesar dos vários protestos, não houve nenhuma fuga em massa da plataforma por parte dos usuários.

Claro que ficou patente a decisão do Face Book em decidir quem deve ou não continuar on-line na sua plataforma.

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SALÁRIO MÍNIMO, ESCRAVAGISMO LEGALIZADO

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SALÁRIO MÍNIMO
16/02/11

A Câmara Federal está discutindo a majoração do Salário Mínimo –SM para o ano de 2011. O Governo mandou um projeto de lei que não só estipula o irrisório aumento de R$35,00, (passando o SM de R$510,00 para R$545,00), mas também cria a condição de se prever com antecipação os próximos aumentos anuais do SM mediante um cálculo baseado em índices percentuais do aumento do PIB.
A Oposição está numa tremenda briga, com discussões acaloradas, temperadas de ironia, de discussões sobre o regimento interno, e outras ninharias típicas, para se ver se consegue aumentar de R$545,00 para R$560,00!?

Só pra lembrar: O dólar está hoje a R$1,67, e que X 30 = R$501,00!!

Se eu fosse um trabalhador submetido ao SM e visse o procedimento, o teor das discussões na Assembléia Legislativa Federal sobre o salário que ganho, não teria como não considerar todas as arengas pronunciadas uma infame comédia, um escárnio a minha dignidade de cidadão.

De início, há que se registrar que o SM no Brasil é considerado um dos cinco mais baixos do mundo! Nos grandes centros urbanos do país, é literalmente impossível alguém viver (sozinho), exclusivamente do SM.
Uma vaga numa pensão modesta, não sai por menos de R$200,00. Um almoço e um jantar, (prato feito), num bar modesto não sai por menos R$8,00! Se o cara tomar um refrigerante em cada refeição, R$1,50 a cada refeição, foi-se o Salário do cara. E nem café da manhã ele tomou durante todo um mês.

A discussão dos “nobres” Deputados na Câmara, cujo último aumento de seus salários foi decidido numa madrugada, de uma penada só, no valor de R$10.000,00 (!!), é apenas uma irrisão para com a base piramidal da sociedade brasileira. E olha que tem gente neste país ganhando menos que o famigerado SM.
Os que apoiam o reajuste do Governo, dizem que a nova Lei irá aumentar o SM com ganho real, e que em 2015 (??), estará na faixa dos R$780,00 ou pouco a mais?? Em 2015!!!...PQP!!

O SM no Brasil é o neo-escravagismo institucionalizado, por extensão, um atentado aos Direito Humanos cometido contra o pobre no país com a autorização do Estado. Todos os dias.

O SM brasileiro via de regra, mantém o indivíduo impossibilitado de ter acesso aos direitos básicos previstos na “Carta dos Direitos Humanos”.

E aos que costumam dizer: “Mas quem ganha o SM?”, respondo: Milhões!

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CTNBio avalia liberar novos transgênicos sem análises prévias | Portal EcoDebate

CTNBio avalia liberar novos transgênicos sem análises prévias | Portal EcoDebate
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Alberto Nadra: Soja: "Monsanto es una empresa delincuente"

Alberto Nadra: Soja: "Monsanto es una empresa delincuente"

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Com a palavra a CTNBIO brasileira:........................

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Indígenas aislados: nuevas y espectaculares fotografías - El polvorín

Indígenas aislados: nuevas y espectaculares fotografías - El polvorín
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Índios que ainda vivem isolados da civilização.

É nescessário que o Governo proíba de que tenham suas vidas ameaçadas pela ganância destrutiva do mundo civilizado.

Se eles quisessem já teriam vindo a nós!!

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

A RESSUREIÇÃO DO PAN-ARABISMO

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http://english.aljazeera.net/indepth/opinion/2011/02/201121115231647934.html

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POR: ADONIS LAMIS DO "AL JAZEERA"

A revolução egípcia, também influenciado pelo levante da Tunísia, ressuscitou um novo sentido de pan-arabismo com base na luta por justiça social e liberdade. O apoio esmagador para os revolucionários egípcios de todo o mundo árabe reflete um sentido de unidade na rejeição da corrupção tirânica, ou pelo menos autoritárias de líderes de Estado e de uma pequena elite financeira e política.

Os protestos árabes, em solidariedade com o povo egípcio também sugerem que há um forte anseio pelo renascimento do Egito como um unificador pan-árabe e um líder. Fotografias de Gamal Abdel Nasser, o ex-presidente egípcio, foram levantadas no Cairo e em capitais árabes por pessoas que nem sequer estavam vivas quando Nasser morreu em 1970.

As cenas lembram aquelas que varreram as ruas árabes nas décadas de 1950 e 1960.Mas esta não é uma réplica exata do nacionalismo pan-árabe daqueles dias. Em seguida, o pan-arabismo foi uma resposta direta à dominação ocidental e o estabelecimento 1948 do estado de Israel. Hoje, é uma reação à falta de liberdades democráticas e da distribuição desigual da riqueza no mundo árabe.

Estamos testemunhando o surgimento de um movimento pela democracia que transcende o nacionalismo estreito, ou mesmo o nacionalismo pan-árabe e que abraça os valores humanos universais que ecoam de norte a sul e de leste a oeste.Isso não quer dizer que não há nenhum elemento anti-imperialista no interior do movimento atual.

Mas os protestos no Egito e em outros lugares promovem uma compreensão mais profunda da emancipação humana, que constitui a base real da liberdade, tanto de repressão como de dominação estrangeira.Ao contrário do pan-arabismo do passado, o novo movimento representa uma crença intrínseca que é a liberdade do medo e da dignidade humana que permite às pessoas construir melhores sociedades e criar um futuro de esperança e prosperidade.

A "sabedoria" velha de revolucionários do passado que a libertação da dominação estrangeira precede a luta pela democracia, caiu.Os revolucionários do Egito, Tunísia e antes deles, têm expostos por meio de ações - não apenas palavras - os líderes que são tiranos para seu próprio povo, enquanto humilhantemente subservientes às potências estrangeiras.

Eles mostraram a impotência de slogans vazios que manipulam animosidade contra Israel para justificar uma falsa unidade árabe, que por sua vez, serve apenas para mascarar sustentada opressão e traição das sociedades árabes e as aspirações do povo palestino.O pretexto palestinoA era de usar a causa palestina como um pretexto para a manutenção de leis marciais e silenciar a dissidência é mais.

Os palestinos têm sido traídos, por líderes que praticam a repressão contra seu próprio povo. Já não é suficiente para os regimes da Síria e do Irão pedir apoio à resistência palestina, a fim de sufocar a liberdade de expressão e descaradamente pisar sobre os direitos humanos em seus próprios países.Da mesma forma, não é mais aceitável que para o Fatah e o Hamas justificarem suas causas de resistência à Israel quando justificam a supressão do outro e do resto do povo palestino.

Jovens palestinos estão respondendo à mensagem do movimento e abraçando a idéia de que a luta contra a injustiça interna - praticado por Fatah e Hamas - constitui uma condição prévia para a luta pelo fim da ocupação israelense e não algo a ser suportado por causa dessa luta.

Eventos no Egito e na Tunísia revelaram que a unidade árabe contra a repressão interna é mais forte do que contra uma ameaça externa - nem a ocupação americana do Iraque, nem a ocupação israelense galvanizou o povo árabe da mesma forma que um único ato por um tunisiano jovem, que escolheu definir-se aceso em chamas em vez de viver na humilhação e pobreza.Isso não significa que os árabes não se preocupam com o povo ocupado do Iraque ou na Palestina - dezenas, às vezes centenas, de milhares de pessoas tomaram as ruas em todos os países árabes em vários momentos para mostrar solidariedade com os iraquianos e palestinos -, mas não reflete a realização que a ausência de liberdades democráticas, tem contribuído para a ocupação permanente desses países.

O fracasso árabe para defender o Iraque ou libertar Palestina passou a simbolizar uma impotência árabe que tem sido perpetuada pelo estado de medo e paralisia em que o cidadão árabe, marginalizado pela injustiça social e esmagado pela opressão do aparato de segurança, tem existido.
Quando eles foram autorizados ao comício em apoio de iraquianos e palestinos, foi principalmente para que a raiva podesse ser desviada de seus próprios governos e para uma ameaça externa.
Por muito tempo, eles colocaram as suas próprias reivindicações sócio-econômicas de lado a voz de seu apoio à ocupação, apenas para acordar no dia seguinte, acorrentados pelas mesmas amarras da repressão.

Todo o tempo, ambos os governos pró-ocidentais e anti-ocidentais continuaram com o negócio como de costume, - o primeiro acampamento contando com o apoio dos EUA para consolidar seu governo autoritário, e a segunda em slogans anti-Israel para dar legitimidade à sua repressão do seu povo.Mas agora as pessoas em toda a região - não só no Egito e na Tunísia - perderam a fé em seus governos.
Para que não se enganem, quando os manifestantes se reuniram em Damasco e Amã para expressar sua solidariedade com os revolucionários egípcios em Tahrir Square, eles estão na verdade se opondo a seus próprios governantes.

Em Ramallah, os manifestantes repetiram o slogan de chamada para o final de divisões internas palestinas (que, em árabe, rima com a chamada do Egito para o fim do regime), bem como exigindo o fim das negociações com Israel - o envio de uma mensagem clara que não haverá espaço para a Autoridade Palestina se continua a confiar em tais negociações.

Na década de 1950 e 1960, milhões de árabes tomaram as ruas decididos a continuarem a libertação do mundo árabe entre os restos da dominação colonial e da hegemonia americana rasteira.
Em 2011, milhões de pessoas encheram as ruas determinadas não apenas garantir a sua liberdade, mas também para garantir que os erros das gerações anteriores não se repitam.
Palavras de ordem contra um inimigo externo - não importa quanto legítimas – são um anel oco se a luta pelas liberdades democráticas é anulada.

Os manifestantes, no Cairo e além, podem aumentar fotografias de Gamal Abdel Nasser, porque o vêem como um símbolo de dignidade árabe. Mas, ao contrário de Nasser, os manifestantes estão invocando um senso de nacionalismo pan-árabe que entende que a libertação nacional não pode caminhar lado a lado com a repressão da dissidência política. Pois esta é uma verdadeira unidade árabe galvanizada pelo desejo comum de liberdades democráticas.

"Lamis Andoni" é um analista e comentador de assuntos do Médio Oriente e Palestina.

As opiniões expressas neste artigo são do próprio autor e não refletem necessariamente a política editorial da Al Jazeera.

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Pois é, parece que o povo árabe não está mais "comprando" com a mesma credulidade de antes, as manhosas arengas anti-ocidente que lhes vende seus líderes milionários, enquanto o povão disputa as migalhas que caem das mesas fartas.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Facebook cierra la cuenta de una psicóloga infantil por una foto de lactancia - Sociedad - El Periódico


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Facebook cierra la cuenta de una psicóloga infantil por una foto de lactancia - Sociedad - El Periódico
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Aqui está a foto que que levou o Face Book a fechar a conta de uma psicóloga usuária por estar na foto amamentado seu filho no peito.

"Consta que a autorização veio de alguém que, por ter sido clonado, não teve mãe, e achou a foto "obscena" (???)".

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"Europa se ha equivocado al pensar que nos gustaban los déspotas" · ELPAÍS.com

"Europa se ha equivocado al pensar que nos gustaban los déspotas" · ELPAÍS.com
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La escritora, que regresó ayer de Túnez, aseguró que el futuro está al lado de la Unión Europea a la que pidió que cumpliera "sus compromisos adquiridos en diferentes programas". También afirmó que: "Europa se ha equivocado al pensar que nos gustaban los déspotas" y cargó contra Francia y su presidente Nicolàs Sarkozy, al que acusó de "querer enviar armas hasta el último momento para matarnos". (?!!)

Pois é...a França, do "Liberté - Igualité - Fraternité", pronta a mandar armas para que o ditador "Ben Ali" garantisse seu posto! Quem diria...

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Brasil: 4 millones de hectáreas de cultivo pertenecen a compañías extranjeras

Brasil: 4 millones de hectáreas de cultivo pertenecen a compañías extranjeras
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

BLOG DO "PLANALTO"

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DIRETO DE BRASÍLIA - 09/02/11
(transcrição de email)

Ministro Afonso Forence cumprimenta o colega do Zimbábue Ngoni Masoka. Foto: Ubirajara MachadoCom o objetivo de ampliar parcerias na produção de alimentos com países africanos, o governo brasileiro firmou mais um Projeto de Cooperação Técnica, desta vez com o Zimbábue – um dos países mais pobres daquele continente. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o programa “Mais Alimentos” visa se expandir para outros países.
“O Zimbábue tem uma estrutura que permitirá que a experiência africana do Mais Alimentos represente condições de êxito e para que o Brasil possa continuar a disponibilizar sua experiência e sua capacidade de produção de equipamentos para os países africanos e contribuir para a produção alimentar e melhoria de vida dos povos africanos”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, ao definir o projeto.
O acordo firmado entre o ministro Florence e o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Mecanização e Desenvolvimento da Irrigação do Zimbábue, Ngoni Masoka, alia assessoria técnica para estruturação da agricultura familiar e financiamento brasileiro para modernizar a infraestrutura produtiva dos agricultores familiares do país africano.
“O acordo vai atender à necessidade de máquinas para irrigação e ampliar a produção dos agricultores. Ele é fundamental para que os produtores possam usar a terra durante todo o ano”, ressaltou Masoka.

O acordo combina assessoria técnica e financiamento brasileiro para modernizar a infraestrutura produtiva dos agricultores familiares do Zimbábue, que solicitou ao Brasil um empréstimo de US$ 98 milhões para financiar a compra de máquinas e implementos agrícolas de indústrias brasileiras. As exportações serão realizadas em três etapas: junho e dezembro de 2011 e julho de 2012.
Este Projeto de Cooperação Técnica vai apoiar o Plano de Médio-Longo Prazo 2011–2030 desse país africano, que tem como objetivo garantir a segurança alimentar dos zimbabuanos por meio do aumento da produtividade da agricultura familiar e dos assentados da reforma agrária. O Plano tem como prioridade a mecanização, o desenvolvimento de esquemas de irrigação, o fortalecimento da assistência técnica e extensão rural e o crédito para a agricultura familiar.
Por meio de intercâmbio serão desenvolvidas ações de criação e manutenção de registros da agricultura familiar; desenho de sistemas e projetos de assistência técnica e extensão rural; criação de mercados institucionais para produtos da agricultura familiar; e treinamento para uso e manutenção das máquinas, equipamentos e dos esquemas de irrigação.
Sobre o Zimbábue

Localizado no sudeste da África, o Zimbábue tem 1,5 milhão de estabelecimentos familiares (97% do total de estabelecimentos agrícolas do país), distribuídos em 26 milhões de hectares (83% da área agrícola). A agricultura – espinha dorsal da economia do país – responde por entre 16% e 20% do PIB e a agricultura familiar, por 70% da produção de alimentos. As principais lavouras são milho, trigo, tabaco, algodão, chá, horticultura.
Acordo com Gana

Este é o segundo acordo firmado pelo MDA com países africanos como parte do Mais Alimentos África. Na semana passada, o ministro Afonso Florence assinou Termo de Cooperação Técnica que destina US$ 95 milhões para projetos de modernização da infraestrutura produtiva da agricultura familiar em Gana.

Mais Alimentos
Linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) criada em 2008, o Mais Alimentos promove a modernização produtiva das unidades familiares agrícolas de todo o Brasil. O Programa atende projetos individuais (até R$ 130 mil) e coletivos (até R$ 500 mil), com juros de 2% ao ano, até três anos de carência e prazo de pagamento do empréstimo de até dez anos. A linha de crédito financia tratores, máquinas, implementos agrícolas, colheitadeiras, veículos de transporte de carga, projetos para construção de armazéns e silos, cerca elétrica para isolamento do rebanho, melhoramento genético, correção de solo, formação de pomares e melhoria da logística administrativa das propriedades rurais, como a informatização dos estoques, entre outras ações.
A implantação do Mais Alimentos África é resultado do Diálogo Brasil – África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, realizado em maio de 2010 em Brasília. A Câmara Brasileira de Comércio Exterior (Camex) já aprovou uma linha de crédito para países africanos de US$ 640 milhões (US$ 240 milhões para 2011 e US$ 400 milhões para 2012) para financiar exportações brasileiras de máquinas.

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Berlim Egito momento Wall - Opinião - Al Jazeera Inglês

Berlim Egito momento Wall - Opinião - Al Jazeera Inglês
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EGITO E SEU MOMENTO BERLIM
08/02/11

Por "Richard Falk"


Desde a queda do Muro de Berlim em 1989, quatro eventos de transformação remodelaram o cenário global em permanente maneiras. Quando o império soviético ruiu, dois anos depois, foi aberto o caminho para o exercício triunfalista do projeto imperial norte-americano, aproveitando a oportunidade para a expansão geopolítica fornecido por sua liderança auto-ungido global - como "superpotência do único sobrevivente.

Essa primeira ruptura na natureza da ordem mundial produziu uma década de globalização neoliberal em ascensão, na qual o poder do Estado e foi temporariamente eclipsada parcialmente por passar a tocha do decisor político global levam à oligarcas Davos, encontro anual sob a bandeira do Fórum Econômico Mundial. Nesse sentido, o governo dos EUA foi o xerife bem subsidiada de globalização predatória, enquanto a agenda política foi sendo definida pelos banqueiros e executivos de empresas globais. Embora muitas vezes não identificado como tal, a década de 1990 deu a primeira evidência do surgimento de atores não-estatais - eo declínio da geopolítica do estado-cêntrica.

A segunda ruptura veio com o 9 / 11 ataques, porém esses eventos são interpretados. O impacto dos ataques transferido o lócus da formulação de políticas autoridade de volta aos Estados Unidos, como ator estatal, sob o signo da "guerra ao terror", "segurança mundial" e "longa guerra". Esta resposta anti-terrorista para 11/09 reivindicações produzido para envolver na guerra preventiva - "A Doutrina Bush". Esta política externa militarista foi posta em prática dando início a um 'choque e pavor "guerra contra o Iraque em março de 2003, apesar da recusa do Conselho de Segurança da ONU para apoiar os planos de guerra americanos.

Esta segunda ruptura transformou o mundo inteiro em um campo de batalha em potencial, com uma variedade de ostensivas e secretas operações militares e paramilitares, lançada pelos Estados Unidos sem a autorização adequada - quer no âmbito da ONU ou por deferência para com o direito internacional.

soberania seletiva

Além desta ruptura da ordem internacional liberal, o padrão contínuo de respostas a 11/09 envolve desrespeito aos direitos soberanos dos Estados do sul global, bem como a cumplicidade de muitos europeus e países do Oriente Médio na violação dos direitos humanos básicos direitos - por envolvimento em tortura, "entrega extrema" de suspeitos de terrorismo e de prestação de "locais negros", onde pessoas consideradas hostis para os EUA foram detidos e rotineiramente abusado.

A resposta a 11/09 também foi aproveitada pelos ideólogos neoconservadores que subiu ao poder na presidência de Bush para decretar a sua pré-ataque a grande estratégia, acentuando a mudança de regime no Oriente Médio - a começar pelo Iraque, apresentado como "fruto maduro 'que têm múltiplos benefícios, uma vez escolhido.

Estes incluíram as bases militares, os preços de energia mais baixos, garantindo o fornecimento de petróleo, a hegemonia regional - e promover israelense metas regionais.

A ruptura terceiros envolvidos na continuidade recessão económica mundial que começou em 2008 - e que produziu aumento generalizado do desemprego, a diminuição da qualidade de vida, e aumento dos custos para as necessidades básicas - especialmente alimentos e combustíveis. Estes desenvolvimentos têm demonstrado a desigualdade, abusos graves, ea deficiência da globalização neoliberal - mas não levou à imposição de regras destinadas a reduzir tais ganhos bastante desigual do crescimento económico - para evitar abusos de mercado, ou até mesmo para evitar colapsos periódicos mercado .

Este aprofundamento da crise do capitalismo mundial não está a ser resolvida - e visões alternativas, até mesmo o relançamento de uma abordagem keynesiana, têm pouco apoio político. Esta crise também expôs as vulnerabilidades da União Europeia para os desiguais forças exercidas pela variação das capacidades nacionais de doméstica para lidar com os desafios colocados. Todas essas preocupações econômicas são complicadas - e intensificou com o advento do aquecimento global e seus impactos dramaticamente desigual.

Uma ruptura quarto na governança global está associado com a turbulência não resolvida no Oriente Médio e Norte da África. Os levantes em massa popular que começou na Tunísia desde que a faísca que desencadeou incêndios no resto da região, especialmente o Egito. Estes desafios extraordinários para a ordem estabelecida ter vividamente inscrito na consciência política global a coragem ea determinação do povo, particularmente os jovens, que vivem nestes países árabes, que passaram por condições intoleráveis de privação material, desespero, alienação, a corrupção da elite e implacável opressão para a vida inteira.

Resistindo ao status quo

Os resultados destes movimentos de mudança no mundo árabe ainda não é cognoscível - e não ficou claro durante meses, senão anos, para vir. É crucial para os adeptos em cena - e ao redor do mundo - a não serem complacentes, como é certo que aqueles com interesses entrincheirados na antiga ordem opressiva e exploradora estão buscando restabelecer as condições anteriores, na medida do possível, ou pelo menos salvar o que podem.

Neste sentido, seria um erro ingênuo pensar que os resultados transformadora e emancipatória pode vir a eliminação de uma única figura odiada - como Ben Ali da Tunísia ou Mubarak no Egito - ou de seus círculos mais próximos. mudança significativa sustentável requer uma nova estrutura política, bem como um novo processo que garanta eleições livres e justas e adequadas oportunidades para a participação popular. A democracia real deve ser substantiva, bem como processual, trazendo segurança humana para as pessoas - inclusive cuidando das necessidades básicas, proporcionando um trabalho digno, e uma força policial que protege e não persegue. Caso contrário, as mudanças meramente adiar o momento revolucionário para um dia mais tarde, eo calvário de sofrimento em massa será retomada.

Para simplificar, o que continua por resolver é a natureza fundamental do resultado desses confrontos entre a população despertou regional e do poder estatal, com suas orientações autocrático e neoliberal. Será que este resultado seja transformadora, trazendo uma autêntica democracia baseada nos direitos humanos e uma ordem econômica que coloca as necessidades das pessoas à frente das ambições do capital? Se for, então será apropriado falar de "A Revolução Egípcia", "A Revolução da Tunísia" - e talvez outros países da região e da população para vir - como era adequado para descrever o resultado do Irã em 1979, como a Revolução Iraniana .

A partir desta perspectiva, um resultado revolucionário pode não necessariamente conduz a um resultado benevolente - para além de libertar a sociedade da velha ordem. No Irã, um regime opressivo recém repousando sobre um alicerce ideológico diferente emergiu, se contestado, após as eleições de 2009 por um movimento popular que se autodenomina a Revolução Verde. Até agora, esse uso de esperanças expressas "revolução" a palavra em vez de remeter para as realidades no terreno.

O que aconteceu no Irã - e aquilo que parecia fluir a partir da ofensiva desencadeada pelo Estado chinês na Praça de Tiananmen em 1989 - era "contra-revolução" - a restauração da velha ordem e da repressão sistemática dos aspectos identificados como participantes do desafio ao poder . Na verdade, as palavras implantado pode ser enganosa. O que a maioria dos seguidores da Revolução Verde pareciam procurar no Irã foi a reforma - a revolução, não - mudanças nas políticas de pessoal e, a protecção dos direitos humanos - mas nenhum desafio para a estrutura ou a constituição da República Islâmica.

Reforma vs contra-revolução

Não está claro se este movimento egípcio é actualmente suficientemente unificado - ou reflexiva - para ter uma visão coerente de suas metas para além se livrar de Mubarak. A resposta do Estado, além de tentar esmagar a revolta e até mesmo banir a cobertura da mídia, oferece, no máximo, promessas de reforma: eleições justas e livres e respeito pelos direitos humanos.

Permanece desconhecido o que significa - eo que vai acontecer durante - uma "transição ordenada" sob os auspícios de líderes temporários intimamente ligada ao antigo regime, que tendem a desfrutar de apoio entusiástico de Washington. Será uma agenda de reformas cosméticas esconder a realidade da política da contra-revolução? Ou será que as expectativas revolucionárias vêm à tona a partir de uma população despertou para sobrepujar os esforços de pacificação "dos reformadores? Ou, ainda, pode haver um mandato genuína de reforma, apoiada pelas elites e burocratas - dispositivo suficientemente ambiciosas mudanças na direção da democracia e justiça social para satisfazer o público?

Claro, não há nenhuma garantia - ou probabilidade - de que os resultados serão os mesmos, ou até mesmo semelhantes, nos diversos países submetidos a essa dinâmica de mudança. Alguns irão ver "revolução", onde "reforma" teve lugar, e poucos reconhecem na medida em que "contra-revolução" pode levar à quebra de promessas, mesmo modesta de reforma.

Em causa, como nunca desde o colapso da ordem colonial no Oriente Médio e Norte da África, é o desdobramento ea formação de auto-determinação em todo o mundo árabe, e possivelmente além.

Como essas dinâmicas afetará a agenda mais ampla regional não é evidente, nesta fase, mas não há qualquer razão para supor que o conflito israelo-palestiniano nunca será a mesma. Também é incerto como importantes atores regionais, tais como a Turquia ou o Irão pode - ou não - implantar a sua influência. E, claro, o comportamento do elefante não formalmente na sala é provável que seja um elemento crucial na mistura de algum tempo, para melhor ou para pior.



Richard Falk é professor emérito Albert G. Milbank de Direito Internacional na Universidade de Princeton e Professor Visitante Ilustre em Estudos Globais e Internacionais da Universidade da Califórnia em Santa Barbara. Ele é autor de numerosas publicações editadas e abrangendo um período de cinco décadas, mais recentemente, a edição do volume de Direito Internacional e do Terceiro Mundo: Reestruturação da Justiça (Routledge, 2008).

Ele está cumprindo seu terceiro ano de um mandato de seis anos como Relator Especial das Nações Unidas sobre direitos humanos palestinos.

As opiniões expressas neste artigo são do próprio autor e não refletem necessariamente a política editorial da Al Jazeera.

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