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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O HORROR NO IRAQUE & O HORROR NA SÍRIA





A diferença entre o Horror atual na Síria e o de anos passados no Iraque, é que no Iraque do enforcado "Sadan Hussein"; no país que "fabricava" armas de destruição em massa, mas que jamais foi confirmado; no "país de terroristas" segundo a histeria alimentada pela mídia norte-americana pós ataques ao "Woord Trade Center" em setembro de 2001; o Horror cruzou mares e ares até chegar em Bagdá. Mais de 100.000 iraquianos teriam sido mortos na invasão. 

Já no país do "Bashar Al- Assad", segundo as notícias, o Horror que se abate sobre o povão sírio, é cometido, por árabes contra árabes.O conflito interno entre forças de oposição e Governo sírio se alastrou e as vítimas fatais, maioria, como sempre, de pessoas humildes das camadas populares da população, já se contam em dezenas de milhares.  

O Horror é o mesmo:


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA ??




FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA

“Financiamento Público de Campanha” – FPC - para este humilde blogueiro significa apenas uma coisa: AS MARACUTAIAS VÃO FICAR MAIS BARATAS PARA OS CORRUPTORES CORPORATIVOS...Ou alguém com meia dúzia de neurônios funcionando, vai acreditar que o “FPC” vai inibir o assédio aos candidatos; muitos deles já atrelados aos setores do empresariado brasileiro das mais variadas formas? E a “familiocracia” que impera por esse Brasilzão a dentro?

Dizem que: “FPC” vai tornar as eleições “mais limpas”; “o candidato não vai precisar ter o rabo preso com ninguém”; ...Por favor, não insultem minha meia dúzia de neurônios que ainda funcionam. O “FPC” não vai alterar em nada as maracutaias dos “políticos & empresários”. Não esquecer que cerca de 40% do PIB brasileiro vem dos projetos do Governo em todas as estancias.
Quanto o Erário, sustentado pelos impostos em cascata, já arca com o “Fundo Partidário” para todos os partidos?

(“Com dificuldades de arrecadação de dinheiro para tocar a campanha deste ano, os partidos políticos deverão ter verba recorde do Fundo Partidário em 2013. De acordo com a proposta orçamentária encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional, na semana passada, as legendas terão R$ 232 milhões do fundo para custear despesas como manutenção de sedes, propaganda, campanhas e com as fundações ligadas às agremiações políticas. É o maior valor já proposto pelo Poder Executivo em uma peça orçamentária...  Em 2011 e 2012, os deputados e senadores incharam o montante calculado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em, exatamente, R$ 100 milhões em cada exercício. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/09/04/interna_politica,320657/partidos-politicos-deverao-ter-verba-recorde-do-fundo-partidario-em-2013.shtml”)

Chega a ser piada que o Governo Federal destine para o “Fundo Partidário”, apenas e tão somente R$232milhões?  
Só pra lembrar que apenas a eleição de ‘Fernando Haddad”  para a Prefeitura de “Sampa” custou a bagatela de R$67Milhões. No país tem ao todo mais de 5.564 Municípios, o que de modo geral pode-se afirmar que o número de Prefeitos deve ser o mesmo; algumas pendencias eleitorais a parte.  

(Para o cientista político da Universidade de Brasília David Fleisher, o Fundo Partidário é, na verdade, "um faz de conta, muito mais para inglês ver" pois, segundo ele, esse dinheiro é "uma fração muito pequena do que se gasta para manter o partido, principalmente em épocas de eleição", garante o professor. Além do Fundo, os partidos também são mantidos por doações diretas de pessoas físicas e empresas).
Cerca de 470 mil candidatos disputam uma vaga para prefeito ou vereador em todo o Brasil nas eleições 2012. Todo esse contingente está nas ruas e na TV apresentando sua plataforma política para os próximos quatro anos de mandato. Por trás de cada santinho, galhardete ou minuto na TV, há o trabalho de um batalhão de profissionais. Dos cobiçados marqueteiros, que chegam a ganhar milhões em cada campanha, ao pessoal da técnica. A cada pleito, o eleitor é bombardeado com campanhas cada vez mais sofisticadas e caras. Somando todos os candidatos deste ano, o investimento nas campanhas em televisão chegará a R$ 3,5 bilhões.

(Cerca de 470 mil candidatos disputam uma vaga para prefeito ou vereador em todo o Brasil nas eleições 2012. Todo esse contingente está nas ruas e na TV apresentando sua plataforma política para os próximos quatro anos de mandato. Por trás de cada santinho, galhardete ou minuto na TV, há o trabalho de um batalhão de profissionais. Dos cobiçados marqueteiros, que chegam a ganhar milhões em cada campanha, ao pessoal da técnica. A cada pleito, o eleitor é bombardeado com campanhas cada vez mais sofisticadas e caras. Somando todos os candidatos deste ano, o investimento nas campanhas em televisão chegará a R$ 3,5 bilhões). http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_preco_de_uma_eleicao

Partidos políticos no Brasil:

Partido dos Aposentados da Nação (PAN) - 26 
Partido da Causa Operária (PCO) - 29 
Partido Comunista do Brasil (PCdoB) - 65 
Partido Comunista Brasileiro (PCB) - 21 
Partido Democrático Trabalhista (PDT) - 12 
Partido da Frente Liberal (PFL) - 25 
Partido Humanista da Solidariedade (PHS) - 31 
Partido Liberal (PL) - 22 
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) - 15 
Partido da Mobilização Nacional (PMN) - 33 
Partido Progressista (PP) - 11 
Partido Popular Socialista (PPS) - 23 
Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) - 56 
Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) - 28 
Partido Republicano Brasileiro (PRB) - 10 
Partido Republicano Progressista (PRP) - 44 
Partido Socialista Brasileiro (PSB) - 40 
Partido Social Cristão (PSC) - 20 
Partido Social Democrata Cristão (PSDC) - 27 
Partido Social Liberal (PSL) - 17 
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) - 45 
Partido Socialismo e Liberdade (P-SOL) - 50 
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) - 16 
Partido dos Trabalhadores (PT) - 13 
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) - 14 
Partido Trabalhista Cristão (PTC) - 36 
Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) - 70 
Partido Trabalhista Nacional (PTN) - 19 
Partido Verde (PV) - 43 
Partido Ecológico Nacional – PEN – (fundado em 19 de junho de 2012).
Total – 30 Partidos políticos tem o Brasil.

Moral, não consigo sequer imaginar a dinheirama  a cada eleição para Prefeito, deputados e vereadores?? E nem falamos das Eleições Federais!

Eleição Federal:
Presidente, Senadores, Governadores e Deputados Federais:

O site  http://www.brasileconomico.com.br/noticias/o-custo-e-os-beneficios-das-eleicoes_79388.html  colocava em 2010 os custos aproximados de uma Eleição Federal:
(Este será um ano de recordes também nas eleições para presidente, governadores, senadores e deputados. Além de duas candidatas mulheres, o volume de gastos que os partidos e o governo farão atingirá patamares ainda não vistos.
Estima-se que sejam alocados cerca de R$ 2 bilhões para eleger os representantes do povo. Oficialmente significa que outro tanto será colocado para o mesmo fim, mas por baixo do pano e dos olhos dos fiscais, pelo chamado caixa 2.
Cento e trinta e três milhões de brasileiros vão às urnas em outubro. Só as quatro principais candidaturas da corrida presidencial demandarão R$ 500 milhões, valor bem maior que os R$ 321,4 milhões gastos na eleição de 2006 também pelos quatro candidatos mais bem posicionados.)
Não será loucura se prever para 2014, uns R$800milhões, para (um) candidato conseguir sentar na cadeira do mandatário da Nação. E estamos falando só de uns 4 candidatos a Presidência. Tem os Senadores, etc etc.
Querer colocar essas imensas verbas no custo do Erário, em um país carente de infra estruturas mínimas em muitas regiões, com gravíssimos problemas de saúde, etc etc, é, no mínimo, abusar da passividade política do povo brasileiro.
E repito, não irá alterar em nada o império das maracutaias que norteiam a índole política do país.
Que a votação do “Projeto de Lei” da “FPC” em tramitação no Congresso, seja, pelo menos, adiada para 2017, após fim do clima de “Terras de Maracangalha” até as “Olimpíadas Rio 2016”; porque até lá, "tudo é festa".
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domingo, 9 de dezembro de 2012

ESSE PESSOAL DE ESCRITÓRIO ANDA MUITO ESTRESSADO...RSRSRS





O último quadro é o mais cruel...pensa se o cara não conseguiu sair sozinho???....rsrsrsrs

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sábado, 1 de dezembro de 2012

"PRÉ SAL" 100% PARA A EDUCAÇÃO??



PRÉ-SAL 100 % PARA A EDUCAÇÃO

30/11/12

Na verdade, nunca ficaremos sabendo o que significa esse 100% dos royalties para a “Educação”, essa área nebulosa em termos de investimentos federais.  

"O Rio de Janeiro agradece à presidenta Dilma Rousseff", completou.
A presidente Dilma Rousseff vetou artigo da lei aprovado pelo Congresso que previa redistribuição mais igualitária dos royalties do petróleo de áreas em exploração e já licitadas. Com a decisão, a presidente atende a pressão de Estados produtores de petróleo, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Para os futuros campos dentro e fora da área do pré-sal, Dilma decidiu encaminhar ao Congresso medida provisória mantendo as novas porcentagens previstas na lei aprovada pela Câmara há duas semanas.
O texto, que ainda depende de aprovação de deputados e senadores, também prevê a obrigatoriedade de usar na educação 100% das receitas dos royalties da União, Estados e municípios das novas áreas.


O que significa 100% dos royalties do “Pré-Sal”  para  o “Ministério da Educação”???....Quanto significa isso em grana??....Em Reais?? Em Dólares??

"...O dinheiro virá de todas as concessões futuras, 100 por cento dos royalties, e metade dos rendimentos do Fundo Social do Pré-sal, a poupança de petróleo no longo prazo. Essa é a definição para viabilizar o Plano Nacional de Educação", disse Mercadante, acrescentando que as medidas visam preparar o País para quando o petróleo acabar...”.
Tudo bem, países asiáticos tiveram de investir muito na educação do seu povo, tipo “Coréia do Sul”, “Hong Kong”, para se tornarem países do nível de primeiro mundo. Mas, sabendo como correm as verbas governamentais no Brasil, dá até medo no que pode significar o montante em termos de assalto ao erário. Ainda mais sabendo que tal grana será destinada ao “Ministério da Educação” ...Ministério que pessoalmente considero uma aberração política a partir do nome. (Educação) se trás de casa.

A Escola e a Faculdade ensinam  (cultura e conhecimento).

Investimentos na área da “Educação”; como bom brasileiro acostumado aos escândalos de corrupção publicados na mídia, quase que semanais;  me soa tão vago como um possível ministério dos “Mares e da Pesca”... De uma amplitude política muito satisfatória aos assaltos ao Erário.

Aliás, hoje temos o “Mistério da Cultura” e o “Ministério da Educação” ,...rsrsrsrsrs.....o primeiro a cargo da recém empossada “Marta Suplicy” ; com uma verba em torno de R$1.28Bilhões em 2008, segundo a “Wikipédia”.

 Já o segundo, sob a batuta do atual ministro “Aloísio Mercadante”, com uma verba de R$65Bilhões – Wikipédia.

Temos “Escolas” por este Brasilzão adentro que só por Deus!!...Me lembro de ter visto na TV, uma “Professora”, que ensinava sob um galpão  no interior de um Estado nordestino, (o que ela sabia); glorificada pelo "Prefeito" local; tendo um “salário” de R$50reais/mês??
Ficou famosa uma(Escola Publica), onde seus alunos tinham de ir para a classe de guarda-chuva para se abrigarem da chuva que vazava sob o “telhado”.
 E se lembrarmos da Professora de uma Escola nordestina que ficou famosa no “Youtube”??

Prá não falar de um “Prefeito” do interior de um Estado do centro-oeste do país, que segundo a mídia, desviava para si, as verbas das (merendas escolares) de Escolas Públicas; Escolas da faixa pobre da região?? O cara roubava a grana da merenda das crianças que vinham com fome de casa???????

100% da “Verba dos Royalties” do “Pré-Sal” para a Educação???....Tudo bem...  

“Vamo q vamo” em “Terras da Maracangalha” onde tudo é festa.


Por Luciana Otoni
BRASÍLIA, 30 Nov (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff vetou nesta sexta-feira parte do projeto de lei aprovado no Congresso que altera a divisão de royalties do petróleo no Brasil, com o objetivo de manter a atual distribuição dos recursos das áreas já licitadas, atendendo reivindicação dos Estados produtores.
Com isso, o governo tenta evitar uma guerra judicial em torno dessa riqueza do País que poderia atrapalhar o desenvolvimento da exploração brasileira e atrasar os leilões já marcados para o próximo ano.
"Não há nenhum desapreço ao Congresso Nacional com esse veto, mas sim a defesa de dispositivos constitucionais que asseguram os contratos firmados até então", justificou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao anunciar o veto da presidente nesta sexta-feira.
O governo, contudo, manteve a distribuição estabelecida pelo Congresso dos royalties de petróleo das futuras licitações, e determinou que esses novos recursos sejam integralmente destinados a educação.
"Todos os royalties a partir da data e das futuras concessões, seja em terra ou no mar, todos os royalties irão para a educação. Isso envolve todas as prefeituras, todos os governos estaduais e a União", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que tem atuado como um dos interlocutores de Dilma para o projeto dos royalties.
"O dinheiro virá de todas as concessões futuras, 100 por cento dos royalties, e metade dos rendimentos do Fundo Social do Pré-sal, a poupança de petróleo no longo prazo. Essa é a definição para viabilizar o Plano Nacional de Educação", disse Mercadante, acrescentando que as medidas visam preparar o País para quando o petróleo acabar.
Uma medida provisória será publicada na próxima semana estabelecendo as mudanças anunciadas pelo governo na divisão dos royalties.
Os governadores de Estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, comemoraram a decisão de Dilma, já que não perderão receitas de contratos antigos, como propunha o projeto de lei aprovado pelo Congresso.
Os municípios e Estados não produtores, que recebiam uma fatia pequena dos recursos dos contratos em vigor, ganharão substanciais receitas a partir das novas licitações.
Os Estados não produtores, que recebiam 1,75 por cento, passarão a receber 21 por cento a partir do próximo ano, até que esse índice alcance 27 por cento em 2019. Já os municípios, que atualmente recebem 7 por cento, passarão a receber 21 por cento, percentual que vai aumentando gradualmente até se estabilizar em 27 por cento em 2019.
Mercadante disse que a vinculação dos recursos à educação vale para todos os entes federativos, e que essa destinação é adicional aos percentuais estabelecidos pela Constituição para investimentos na área.
"A receita do petróleo é acima desses patamares. É acréscimo de receita efetivo", disse. A Constituição determina que Estados e municípios devem investir pelo menos 25 por cento de suas receitas em educação, e a União, 18 por cento.
DISPUTA POLÍTICA
Apesar dessa engenharia política para agradar Estados produtores e não produtores, a destinação dos recursos promete gerar polêmica no Congresso, que terá de aprovar a medida provisória editada por Dilma e que também poderá derrubar o veto da presidente.
"Eu duvido que o Congresso Nacional aceite isso", disse deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos parlamentares que liderou o movimento no Congresso buscando a redivisão de todos os royalties do petróleo.
Ele discordou da destinação dos royalties para a educação, porque isso interfere na decisão de Estados e municípios sobre como eles usarão os recursos do petróleo.
Entretanto, o governo acredita na aprovação pelo Congresso da MP, com o objetivo de retomar as licitações de áreas de petróleo paralisadas desde 2008.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse durante a entrevista coletiva que acredita na "sensibilidade" do Congresso para a aprovação da medida.
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também tentou minimizar uma possível resistência no Congresso em relação ao veto da presidente.
"Os vetos feitos têm embasamento constitucional de respeito aos contratos e direitos adquiridos, e aquilo que não feriu a Constituição... foi preservado, respeitando o que o Congresso Nacional aprovou", disse Salvatti.
"Mesmo a MP encaminhada em relação à distribuição dos royalties nas concessões a serem feitas daqui para frente respeita o que o Congresso aprovou em termos de distribuição", completou.
O governo federal prevê que até maio a medida provisória dos royalties do petróleo estará aprovada no Congresso, disse nesta sexta-feira o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida.
No entanto, considerando o cronograma do governo, o Congresso tem que aprovar a MP até janeiro para que possa ser realizado a primeira licitação em maio do próximo ano, segundo estimativa da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
COMO COMEÇOU A DISPUTA
Regiões produtoras e não produtoras do país passaram a disputar os recursos do petróleo durante as discussões do novo marco regulatório do petróleo, alterado após a descoberta das reservas do pré-sal em 2007.
A disputa se intensificou com a aprovação da chamada Emenda Ibsen em 2010, que estabeleceu uma divisão mais igualitária dos recursos entre Estados e municípios produtores e não produtores.
Aprovada no Congresso, essa divisão foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu pressão dos Estados produtores (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo), que perdiam substanciais receitas.
No início de novembro, parlamentares voltaram a aprovar um projeto que desagradou Estados e municípios produtores e também o governo federal, ao mexer nas receitas de contratos em vigência. O governo também foi derrotado ao ver a vinculação dos recursos à educação ser rejeitada pelo Congresso.
(Reportagem adicional de Gustavo Bonato e Leila Coimbra)

sábado, 24 de novembro de 2012

IBIZA CLOSING PARTY 2011 @ HD //THE MOVIE *****




Tá com "bala n'agulha", saldo bancário "saindo pelo ladrão", dá um pulo em Ibiza....Prá curtir o paraízo da música eletrônica, entre outras coisas....rsrsrsr

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HOME (Kino-Trailer)




Enviado por homeprojectDE em 24/04/2009


Em 200.000 anos de existência, homem tem perturbado o equilíbrio foi desenvolvido em 4 bilhões de anos. O preço é alto, mas é tarde demais para fazer o pessimismo. Restam apenas 10 anos para inverter a tendência da humanidade: temos finalmente de fazer com a exploração excessiva das riquezas da terra e precisa mudar nossos hábitos de consumo.


HOME é um filme de Yann Arthus-Bertrand, em co-produção com EuropaCorp (empresa de Luc Besson) e Elzévir de filmes com o apoio do PPR. HOME consiste em fotografias aéreas, que são as principais questões ambientais e ao mesmo tempo mostram que há soluções. CASA será lançada em 5 de junho de 2009, em todo o mundo e em todos os formatos de mídia. Ele pretende atingir como muitas pessoas e todos nós convencer que nós tem qualquer responsabilidade por este planeta.


5 De junho temos um compromisso com esta terra!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

BRASIL E SEUS DESAFIOS


O Brasil tem muitos desafios pela frente, desafios que vem sendo empurrados com a barriga por décadas atrás. No interessante texto abaixo vemos alguns "flashes" do país atual e as polêmicas perspectivas segundo o Estado desenvolvimentista, a todo custo. É preciso um mínimo de consciência do que anda ocorrendo.  


Brasil: como criar as condições para a ‘Grande Transição’?

http://www.brasildefato.com.br/node/11169



Cândido Grzybowski*  14/11/12


Há alguns anos foi constituído um grupo de trabalho internacional –"The great transition initiative: visions and pathways for a hopeful future”– para pensar propostas e práticas de transição para uma civilização planetária enraizada na solidariedade, na sustentabilidade e no bem-estar humano. Tratava-se de definir como, em cada situação, desencadear processos, aqui e agora, que gestem a necessária transformação dos impasses a que nos levou o desenvolvimento capitalista industrial, produtivista e consumista, gerador de exclusões e desigualdades sociais eticamente inaceitáveis e, ao mesmo tempo, da destruição ambiental que ameaça todas as formas de vida e a integridade do planeta Terra. Como definir e criar as condições para isso no Brasil, hoje uma das festejadas potências emergentes?
Nunca é demais lembrar o quanto o Brasil é ainda um país profundamente injusto. Apesar de ser a sexta economia capitalista do mundo e dos enormes avanços recentes, induzidos por ativas políticas distributivistas dos governos do PT, temos mais de 16 milhões de pessoas vivendo como miseráveis, com menos de meio dólar per capita por dia, e outros mais de 30 milhões com no máximo 1 dólar por dia. São aproximadamente 20% da população total na pobreza e extrema pobreza, segundo critérios do Banco Mundial, sem contar que o critério de meio dólar ou 1 dólar por dia é simplesmente ridículo num país que pratica preços iguais aos dos países desenvolvidos.
Poderia enumerar várias gritantes desigualdades sociais em todos os campos, incluindo desigualdades de gênero e raciais. Mas talvez o maior contraste, revelador do tamanho das contradições, seja o dado revelado por O Globo, um jornal de perfil bem conservador, no dia 15 de outubro passado. Segundo o jornal, 4.640 milionários brasileiros (aqueles que têm ao menos US$ 30 milhões em conta bancária), têm riquezas que somam US$ 865 bilhões (em reais, R$ 1,764 trilhões). "É mais do que as reservas internacionais de todos os países da União Europeia juntos”, segundo o jornal. A renda per capita por dia de cada membro dessas riquíssimas famílias é de milhares de dólares! Esse é o Brasil, usando o critério tão ao gosto de um mundo dominado por mercados e dinheiro.
A questão da pobreza funciona como um divisor político no processo de democratização do Brasil e nas opções de desenvolvimento. O debate sobre o desenvolvimento no Brasil é dominado pela visão e pela proposta em relação ao quanto, como modelo e estratégia, ele é distributivista e se é capaz ou não de enfrentar a enorme pobreza. O debate da destruição ambiental, na arena pública, quando existe, tende a ser dominado pela questão da justiça social. O grande jogo político se faz em torno da justiça social, em que até amplos setores tradicionalmente predadores e conservadores se valem do argumento social para continuar o seu negócio.
Considero ainda embrionárias e até aqui com pouca capacidade de incidência política as demandas por aliar a dimensão da justiça social e a dimensão ambiental como faces da mesma questão. No Brasil, é ainda bem marginal o debate de alternativas ao desenvolvimento, de mudança de paradigma, de transformar processos. Fundamentalmente –e ainda mais nos governos sob hegemonia do PT, dos últimos 10 anos–, quer-se mais e mais desenvolvimento, do mesmo desenvolvimento produtivista e consumista, só que com inclusão social. Hoje estamos diante de um "novo desenvolvimentismo”, na verdade do velho modelo de desenvolvimento com raízes da Cepal combinado com políticas sociais mais ativas em termos distributivos… do crescimento. E tal crescimento, para praticar a inclusão social, precisa ser de 5 a 7% ao ano, como disse a nossa presidente Dilma no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, em janeiro de 2012.
Esse é o ponto de partida, duro e difícil, de onde devemos partir para então pensar em mudar, definindo as propostas e analisando se e como é possível politicamente viabilizá-las. Devido à urgência que a mudança climática levanta, fixo meu olhar na questão energética, na questão do agronegócio e, para finalizar, no que é preciso criar em termos de imaginário mobilizador e de incidência no debate público para viabilizar um processo de transição para outro paradigma civilizatório.
A questão energética
O Brasil caminha a passos grandes, de verdadeira potência emergente, para soluções energéticas que vão torná-lo muito mais poluente do que é hoje. Na energia elétrica, devido às hidrelétricas, temos uma matriz de produção relativamente "limpa”, se não for contabilizado o passivo ambiental e social que as grandes barragens criaram ao serem implantadas e continuam criando hoje. Pensando o futuro e a demanda crescente por energia –pois, como nos dizem oficialmente, estamos longe do padrão de consumo de energia elétrica dos países desenvolvidos–, novas hidrelétricas precisam ser feitas. Hoje, o grande potencial de nova energia desse tipo se concentra nos grandes rios da Amazônia. Dá para imaginar o que significa construir de 40 a 60 hidrelétricas de médio e grande porte num território como a Amazônia? Quanta terra inundada, mata destruída e impacto no clima e na biodiversidade? Quantos territórios e povos indígenas devastados? Quantos ribeirinhos, posseiros e coletores de frutos da floresta perderão seu modo de subsistência?
O drama atual em torno de Belo Monte é revelador do que pode acontecer. Tenho dito, e repito aqui: com energia e mineração, com exploração da madeira e gado, depois soja, a Amazônia é o território brasileiro de espoliação e colonização. Colonização interna, do poder e da economia existente sobre o próprio povo brasileiro, de brasileiros sobre brasileiros, por setores sociais dominantes de outras áreas e grandes grupos empresariais, com olho no mercado mundial e, sobretudo, seu próprio bolso.
No debate político interno, se não for possível implementar o projeto de tornar a Amazônia um grande fornecedor de energia elétrica "sustentável”, o argumento bramido como ameaça é que vamos ser obrigados a construir mais e mais termoelétricas a carvão ou gás! Na prática, no entanto, o ritmo de construção de termoelétricas no país mostra que a estratégia prioritária dos promotores do desenvolvimento a pleno vapor é essa, independentemente de mais ou menos hidrelétricas.
Está claro que a opção do tal "novo desenvolvimentismo” é o binômio hidrelétricas e termoelétricas, como, aliás, está no Plano Decenal de Energia 2021. E, como fantasma, ronda a ameaça da energia nuclear. A moratória no nuclear, depois do grande desastre no Japão, é apenas temporária. O incrível é que, tendo o dobro de insolação da Alemanha, sejamos tão reticentes em utilizar essa dádiva e avançar estrategicamente na energia solar. A mesma atenção damos aos ventos que fazem tremular nossas palmeiras nos mais de 8 mil km de litoral; mas,... pouca energia elétrica geram.
No centro da questão energética, é preciso destacar o lugar estratégico das grandes construtoras. Fazem-se grandes barragens e usinas porque é um bom negócio para empreiteiras. Já existem estudos que mostram o potencial de pequenas hidrelétricas, voltadas às necessidades locais, sem grandes impactos ambientais e sociais para a sua implantação e posterior transmissão da energia gerada. Contabilizando tudo, as pequenas geradoras hidrelétricas em rede são muito menos invasivas e muito mais produtivas e democratizadoras da economia, alimentando a sustentabilidade nos territórios. Só que não é exatamente isso que se busca com o desenvolvimento que temos. O olhar sobre rios é sobre um recurso natural a explorar, e não aquela bacia integradora, bem comum compartido por quem aí vive. Nunca é demais lembrar que a opção por grandes barragens hidrelétricas no Brasil nunca foi por ser energia renovável, mas porque era frente de expansão para grandes negócios, induzida pelo Estado desenvolvimentista em aliança com grupos empresariais.
Mas o ‘calcanhar de Aquiles’ energético do Brasil emergente são as jazidas de petróleo do pré-sal. Ao mesmo tempo que no mundo cresce o debate sobre como sair da dependência da matriz energética fóssil – principal fonte de emissão de gases que ameaçam o clima –, nós estamos caminhando a passos largos para mergulhar dedos, mãos e a própria cabeça no petróleo. É emblemático que o petróleo seja visto e saudado como a nossa carta de alforria para entrar no seleto clube dos desenvolvidos. Vejo na questão do petróleo nosso grande desafio político para pensar como sair dessa armadilha do desenvolvimento. O pior de tudo é o senso comum que se forjou, que aponta o petróleo como a base para o grande salto do Brasil ao tal desenvolvimento; isso, sobretudo, no meio da "classe batalhadora” – os mais de 30 milhões que saíram do limiar da pobreza com as políticas distributivas recentes.
As estimativas atuais das reservas de petróleo do pré-sal são de 50 a 100 bilhões de barris. Estão espalhadas ao longo de 800 km, a cerca de 300 km da costa brasileira; estão entre 5 e 7 mil metros abaixo do nível do mar. Tudo isso revela que o desafio tecnológico da extração de tal petróleo é enorme, ainda mais depois do grande acidente no Golfo do México. Mas o governo brasileiro decidiu enfrentar esse desafio, e uma enorme arquitetura legal, institucional, financeira, industrial e operacional está sendo construída para passar de um pouco mais de 2 milhões de barris de petróleo/dia atuais para mais de 6 milhões em 2020. Claro, a maior parte para exportação. O Brasil vai contribuir com mais de 3 milhões de barris/dias para… Tudo continuar na mesma no mundo dependente de energia fóssil.
A questão é trágica, mas não é simples. Até recentemente (menos de 10 anos), o Brasil era um país em processo de industrialização dependente de petróleo. Ainda nos anos 1950 do século passado, uma grande mobilização em torno da campanha "O petróleo é nosso” levou o então presidente Vargas a criar a Petrobras e o monopólio do petróleo. Muita coisa se passou desde então, mas até hoje a Petrobras é vista como modelo de Estado empreendedor e facilitador do desenvolvimento, além de símbolo de uma cidadania que quer controlar o seu futuro. E é a Petrobras que, no arranjo institucional feito pelo governo do PT, está no centro da operação do pré-sal, revertendo a tendência de concessões para empresas privadas de lotes de exploração adotada pelo governo anterior. Também desde o Governo Lula, foi fixado um percentual de "componente nacional” nas enormes demandas de navios, sondas e tudo o mais da Petrobras, fazendo renascer uma agressiva indústria naval. Só para o pré-sal são mais de 60 navios petroleiros de grande porte –dada a distância da costa– e mais de 60 sondas para extração de petróleo em alto-mar. O movimento sindical, berço do PT, especialmente a Central Única dos Trabalhadores (CUT), é hoje a principal força de apoio ao projeto petrolífero.
Mas tem mais. O debate no Brasil não é se vale a pena explorar o petróleo ou deixá-lo onde está; pelo contrário. O debate é sobre como distribuir as rendas do petróleo... Foi proposta uma nova lei regulatória para todo o setor, a que volta botar a Petrobras no centro das operações. Na mesma lei se instituiu um fundo soberano, sob a administração federal, sobre o principal das rendas do petróleo, um pouco em sintonia com o que se fez na Noruega para fins sociais. Mas existem os royalties. Até agora, só os estados e municípios das áreas de extração e refino recebiam royalties. Com o pré-sal, instaurou-se uma disputa federativa, pois todos os Estados do país querem participar do butim. A confusão da disputa dos ovos de ouro de uma galinha petrolífera, que ainda não está produzindo, está na praça. O Rio de Janeiro, principal estado produtor, teve em 2011 uma gigantesca mobilização, de mais de 100 mil pessoas, em defesa dos royalties do petróleo! Vale a pena sinalizar que, de um ponto de vista capitalista, o Rio de Janeiro, em particular a cidade do Rio, está sendo transformada em cidade global pelos investimentos diretos dos grandes grupos, especialmente petroleiros. Como enfrentar isso? Existe ampla coalizão de forças, hoje, pró-petróleo.
No debate energético e em sua relação com a questão climática, importa observar de perto o papel do etanol para carros de passeio, área em que o Brasil foi pioneiro. Antes de tudo, deve ser registrado aqui que a motivação inicial para desenvolver a tecnologia e produção de etanol a partir da cana-de-açúcar não foi de ordem ambiental, mas comercial. Devido à crise do aumento dos preços de petróleo nos anos 1970 do século passado, que afetou enormemente o frágil equilíbrio das contas externas brasileiras, o regime militar decidiu apostar num substituto viável à gasolina para mover os carros e, com isso, dar condições de expansão para a indústria de automóveis instalada no Brasil, importante setor de empuxe do então "milagre econômico brasileiro” e, diga-se de passagem, berço do combativo movimento sindical, do PT e da CUT.
O etanol foi importante nos anos 1980 e início dos 90, mas sofreu com a redução relativa dos preços do petróleo e, sobretudo, com a descoberta do petróleo na costa brasileira, permitindo reduzir a dependência de importações. O bom, em termos ambientais, foi a manutenção da mistura de etanol à gasolina –algo em torno a 20%, em média–, que tem claros impactos positivos nas emissões dos carros, especialmente nas cidades. Mas a invenção dos carros flex –movidos a gasolina, álcool ou com uma mistura dos dois–, no começo dos anos 2000, permitiu que a produção de etanol desse um grande salto, a ponto de o governo brasileiro começar alardear que tinha encontrado a fórmula ideal para enfrentar um dos vilões das emissões, a frota crescente de carros de passeio no mundo. Na verdade, o etanol e o biodiesel, como seu correlato, não passam de agronegócio, uma das mais importantes bases do desenvolvimento do Brasil emergente. Seu impacto ambiental, do ponto de vista de emissões, até pode ser positivo, mas seu impacto social é devastador. Isso me remete à próxima questão.
A questão do agronegócio
Conta-se que um chinês, respondendo a uma pergunta sobre os emergentes agrupados no BRIC –o bloco, ainda emergente em termos geopolíticos, formado por Brasil, Rússia, Índia e China–, afirmou que, sem dúvida, esses países tentavam embarcar e tomar o leme do navio do poder, mas estava difícil. Em todo caso, havia possibilidades, dado que a China poderia ser a indústria do mundo; a Índia, a prestadora de serviços; a Rússia, a petroleira; e o Brasil, a fazenda. Trágica, mas boa imagem! Lembro isso para destacar uma verdade: o Brasil hoje depende muito do agronegócio como força de sua presença no mundo. Claro que isso significa transformar em "vantagens comparativas” – segundo a regra pétrea da competição capitalista nos mercados – o enorme patrimônio natural de que o Brasil é dotado, mas que deve ser conservado para o equilíbrio ambiental do planeta como um todo. Se acrescentarmos ao agronegócio o extrativismo mineral, temos somado, nas tais commodities, uma dependência crescente das exportações brasileiras da natureza (terra + minas + água + sol), em última análise. Existe, sim, capital e trabalho, mas tributários da natureza.
Ao menos na pauta de exportação, o Brasil claramente reprimariza a sua economia como estratégia de desenvolvimento. Nos últimos anos, tal dependência de produtos primários vem aumentando. Somados, só seis produtos primários (minério de ferro, soja, petróleo, carnes, açúcar de cana e café) chegam a mais de 44% das exportações brasileiras de janeiro a agosto de 2012 (fonte: O Globo, 15/10/12). Dizer que se trata de "extração” natural altamente tecnificada –no caso do agronegócio, uso de sementes transgênicas e raças melhoradas, maior consumo de agrotóxicos por hectare, muitas máquinas, aumento de produtividade– não resolve o fato de que estamos diante de um extrativismo baseado nas tais "vantagens comparativas”, destruidor da biodiversidade, de florestas, contaminador, produtor de alimentos processados de qualidade duvidosa e dependente de modernos latifundiários, parte da tradicional elite brasileira, vivendo nas cidades, ou de grandes grupos empresariais nada identificados com o mundo rural. Afinal, vantagens para quem?
Estamos, na verdade, diante de uma bomba social e ambientalmente devastadora. São menos de 70 mil os grandes proprietários de terras, num universo de quase 4 milhões de proprietários rurais, controlando quase 200 milhões de hectares, 25% do território nacional, o equivalente a mais de 2.800ha cada um, em média. Diante deles, quase dois milhões de famílias sem terra e outros dois milhões com pouca terra. Existe negócio mais excludente?
O agronegócio depende do controle da terra e da sua exploração livre de controle social e ambiental. O recente debate e luta em torno ao novo Código Florestal no Brasil é revelador do poder político do agronegócio. A "bancada ruralista” no Congresso Nacional tem poder de impor o que quer, tendo derrotado o Governo Dilma em todos os rounds. Isto num país onde os grandes proprietários rurais são 0,0... alguma coisa da cidadania!
É nesse ambiente que floresce o agronegócio, etanol de cana bem no centro, apesar do pouco peso nas relações externas até aqui (não é o caso do açúcar, a alternativa a produzir etanol, de que o Brasil goza de enorme vantagem comparativa). Estamos diante de um modelo de desenvolvimento da produção agrícola e pecuária que pouco espaço deixa aos agricultores familiares. Eles existem – e até em grande número. Resistem, apesar de tudo.
Por conquista deles, existe hoje o Pronaf –(Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar), basicamente na forma de crédito subsidiado, numa escala do mais precário ao mais viável economicamente. Esses créditos diferenciados começaram nos anos 1990, depois de grande mobilização. Com o Governo Lula e, agora, Dilma, essa linha de crédito público cresceu muito, chegando a mais de R$ 18 bilhões/ano. Também desde o Governo Lula está vigente uma política de compras oficiais pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) de produtos da agricultura familiar para os programas públicos de alimentos (asilos, centros de atenção especial etc.), com grande impacto econômico e social, sem dúvida. Foi instituída ainda a obrigatoriedade de comprar 1/3 dos alimentos para a merenda escolar (são 48 milhões de refeições gratuitas por dia nas escolas do país) da agricultura familiar da região. São medidas no sentido da "grande transformação”. Mas até onde estão mudando a agricultura brasileira? Basta lembrar aqui que o agronegócio merece mais de R$ 120 bilhões de crédito agrícola; são muitas vezes mais do que a agricultura familiar.
Mais um aspecto relevante dessa questão deve ser mencionado aqui: a reforma agrária. Depois do crescimento das lutas e de uma memorável campanha no início dos 1980, a reforma agrária entrou na agenda política. Desde a Nova República –o regime que fez a transição da ditadura para a democracia, instaurado em 1985–, temos no Brasil ensaios de reforma agrária. A Constituição democrática de 1988 estabeleceu princípios legais para realizar a reforma agrária, por pressão popular e de movimentos sociais dos mais importantes do país, como o Movimento dos Sem Terra (MST). A realidade política do país, porém, é mais dura. Pouco se fez em termos de reforma agrária nestes anos. É duro dizer, mas nos governos petistas ficamos patinando, dando preferência ao crédito de apoio ao invés de um efetivo programa de desmonte da bomba antissocial do latifúndio predador social e ambiental. Enfim, fica claro que o agronegócio é parte do poder estabelecido, difícil de mudar numa perspectiva de bases mais democráticas, includentes e sustentáveis.
Pensar agricultura familiar, agroecologia e o direito humano ao alimento como pilares alternativos está na agenda de muitos sujeitos, sejam movimentos e organizações de agricultores, sejam entidades de cidadania e direitos que lutam por justiça social e já incorporam substantivamente a questão ambiental como marco redefinidor da própria luta por igualdade e participação. No entanto, há uma profunda assimetria de poder com o agronegócio, de visibilidade na agenda pública e de incidência nas políticas. Nunca é demais lembrar que a arquitetura política para acomodar contradições nos levou a ter dois ministérios: o Ministério da Agricultura, entregue ao agronegócio, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, próximo a movimentos sociais e organizações camponesas.
Para a questão alimentar temos o Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar), órgão de assessoramento e monitoramento de políticas públicas, com maioria da sociedade civil em sua composição, talvez o melhor conselho dos muitos criados pelos governos petistas. Algumas conquistas foram feitas, como a já citada aquisição de alimentos da agricultura familiar pela Conab, a extensão da merenda escolar e a obrigatoriedade de 1/3 de alimentos que devem ser adquiridos da agricultura familiar da região. Tudo isso é possível, mas ocorrendo sob intensa disputa, onde os interesses do agronegócio frequentemente predominam.
Como criar as necessárias condições de transformação
Um primeiro aspecto a reconhecer aqui é o fato de que estamos diante de um Brasil que vem mudando. Não estamos mais naquela fase de capitalismo selvagem, da ditadura, sem contrapesos. Fizemos, sem dúvida, incríveis avanços sociais por meio de políticas ativas, como Bolsa Família (com apoio direto, em termos de renda, a mais de 13 milhões de famílias), aumento substancial do salário mínimo legal (de cerca de US$ 100 para mais de US$ 300), criação de milhões de empregos com direitos trabalhistas (algo como 15 milhões nos governos petistas), ampliação da cobertura previdenciária, expansão fenomenal do crédito para compra de bens de consumo e, sem dúvida, o controle da corrosiva inflação. Mas – isso também é forçoso reconhecer – fizemos sem mudar fundamentalmente a lógica do processo de desenvolvimento capitalista, sua estrutura social concentradora de ativos e sua base técnica industrial, produtivista e consumista, altamente predatória de recursos naturais; mercantilizando tudo; privatizando, se necessário. O Brasil é um exemplo de social-democracia de bem com o capitalismo nos dias de hoje, num contexto em que o neoliberalismo e, agora, sua crise põem em questão a viabilidade de tal modelo, especialmente na Europa.
Como mudar um quadro assim?
Na origem da recente "bonança” do Brasil está o movimento cidadão multifacetado e forte que impulsionou a democratização e que teve no PT a sua expressão política máxima, mas não a única. Sou dos que pensam que essa onda democratizadora está se rebentando e esgotando na praia. Não dá para esperar outra coisa da atual coalizão. Não vou entrar na análise específica de como o DNA político do PT mudou ao fazer aliança com os grandes grupos empresariais emergentes, em torno de um projeto de Brasil emergente. O fato político relevante é que a onda democratizadora, impulsionada mais pelas questões sociais que ambientais, está esgotando sua capacidade transformadora. Nova onda precisa ser reinventada, recriada.
Aí estamos diante de hipóteses e apostas políticas. Existem alternativas reais? Elas são viáveis? Que condições políticas precisam ser criadas? O bom é que cresce no Brasil a consciência ambiental. O quanto ela se alia à inevitável questão social, sem o que não há solução viável, ainda não está clara, ao menos no debate público, aquele que importa como ideário mobilizador para criar movimentos políticos capazes de realizar mudanças. Mas estamos longe de uma agenda coerente de mudanças viáveis. Temos ideias, mas elas são desarticuladas.
Em minha opinião, precisamos voltar às bases, fazer o que se fez na resistência e ao finalmente derrotar a ditadura. Trata-se de um trabalho de educação popular e cidadã, na visão libertária de Paulo Freire. Temos um enorme contingente da população "contaminada” pelo ideal do consumo, pois, afinal, é a primeira vez que o experimentam. Além do mais, é um grupo que busca a sua própria identidade emergente, por assim dizer, por meio de religiões pentecostais, muitas vezes. Que a religiosidade popular é um elemento fundamental sabemos há muito tempo. Mas agora enfrentamos religiões que não necessariamente são nossas aliadas, ao menos até aqui, no espectro político brasileiro. Como agir? Que papel devem desempenhar as organizações de cidadania ativa nesse particular? Ou outras entidades precisam ser inventadas? Que métodos políticos a inventar? Que pedagogia política?
O desafio maior para a democracia e a sustentabilidade, na perspectiva de uma transformação que importa, no Brasil, é conquistar corações e mentes para tal agenda. O imaginário mobilizador é o primeiro desafio. Precisamos ouvir, literalmente escutar, as ruas para entender e transformar as suas demandas. Nosso problema e maior desafio é de ordem cultural: falar para o que as pessoas sentem. Transformação só é possível com cidadania motivada e em ação.

Cândido Grzybowski é sociólogo, diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
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sábado, 17 de novembro de 2012

IDF Pinpoint Strike on Ahmed Jabari, Head of Hamas Military Wing




Pois é, no carro estava um alto comandante da ala militar do Hamaz, "Ahmed al-Jabari". "Jabari" é tido como a mais alta autoridade do Islão a ser abatido desde 2008, quando Israel avançou contra Gaza, no que resultou na morte de mais de 1500 pessoas, muitas delas, crianças. 

Se os EUA tivessem, por exemplo, o carro do GE. Colin Powell, ou de um outro coronel com grande status midiático e altamente considerado entre o povo norte-americano, explodido por terroristas sírios, libaneses, ou turcos, o que fariam?? Basta recordar a década pós o fatídico "Woord Trade Center", com toda polêmica quanto aos reais culpados, etc etc, e demais explicações que até hoje norte-americanos com capacidade de análise esperam que um dia venham a ser elucidadas. Uma década de demonstração de superioridade bélica e de como o horror pode ser levado a um país,  qualquer seja a distancia em que se encontre do "Pentágono". 

Não posso nem pretendo aqui defender sionistas nem palestinos, nem entrar na briga de qual povo é mais antigo na região, etc etc...Papo que não leva a nada.Tem cara defendendo que todo aquele território, incluindo Gaza era dos judeus a mais de 4.000 anos atrás??...Como ele sabe disso, só deus pode responder...rsss

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Freegaza - seção Notícias

Freegaza - seção Notícias

Casa


O movimento Gaza Livre é um grupo de direitos humanos que, desde agosto de 2008, tentou viajar 10 vezes para Gaza pelo mar para quebrar estrangulamento ilegal de Israel on1.5 milhões de civis palestinos. Entramos Gaza com sucesso cinco vezes em 2008, no entanto, que foram violentamente interceptada em quatro viagens, incluindo MAIO de Israel 31, 2010 ataque letal em nosso Flotilha da Liberdade, quando nove dos nossos colegas foram mortos e muitos mais feridos por soldados israelenses. E, na viagem décimo em julho de 2011, a Grécia nos impediu de sair como Israel e os EUA a ocupação israelense de Gaza terceirizada para a Grécia. (Veja também www.witnessgaza.com )

Nós navegamos como uma expressão de ação cidadã, não-violenta direta, confrontando os abusos de Israel em curso de direitos humanos palestinos e política e continuarão a desafiar o cerco ilegal de Israel em Gaza.

Agressão de Israel em Gaza: Coluna de Fogo Escrito por Movimento Gaza Livre
15 Novembro 2012

Posted in Notícias



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Em 14 de novembro de 2012, as forças de ocupação israelenses (IOF) desencadeou outro massacre em Gaza. Em apenas um dia, 15 palestinos foram mortos, a maioria deles mulheres e crianças. Dezenas ficaram feridos, casas destruídas e os hospitais em Gaza estão sobrecarregados com os feridos. Israel e seus apologistas dizem que esta é uma guerra, mas o povo de Gaza não têm nenhum militar, nenhum avião ou tanques ou helicópteros ou zangões. Eles são em grande parte de uma população civil presa na maior prisão ao ar livre no mundo. Eles não podem correr ou se esconder ou fugir. Eles são, de fato, sentado metas para os jogos de guerra israelenses. Ontem, ouvimos de um dos internacionais, Adie Mormesh em Gaza. Sua mensagem está abaixo

"Aqui em Gaza, mais de 10 pessoas foram mortas até agora na operação israelense chamado" Pilar da Defesa "nos últimos 7 horas, incluindo inúmeras crianças, como sete anos de idade, filho Ranan Arafat e um bebê de 11 meses de idade. Nós vimos corpos carbonizados de crianças mortas e feridas derramando para o hospital Al Shifa da Cidade de Gaza e os outros hospitais esgotados em torno da Faixa de Gaza. Houve 50 ataques aéreos toda a Faixa de Gaza até o momento. Explosões ensurdecedoras abalou a todos nós, como bombas caiu perto de nós nas ruas perto das Universidades. Enormes explosões estão aterrando em torno de nós na Cidade de Gaza, enquanto escrevo, algumas famílias inteiras foram feridos. Nós também podemos ouvir o bombardeio de helicópteros israelenses. (A máquina de guerra israelense anunciará) ... uma invasão terrestre israelense possível muito em breve "... um medo alimentado por líderes israelenses caindo panfletos no norte de Gaza aviso de uma invasão terrestre iminente.

O presidente egípcio, Mohamed Morsi chamou o israelense ações "agressão desenfreada na Faixa de Gaza", e das Relações Exteriores egípcio Mohamed Amr ministro tem ", advertiu Israel contra as consequências da escalada e os reflexos negativos que ela pode ter sobre a segurança ea estabilidade da região". O novo governo egípcio é liderado pelo Partido Liberdade e Justiça, que emitiu um comunicado dizendo: "A agressão contra Gaza devassa prova que Israel ainda tem de perceber que o Egito mudou e que o povo egípcio que se revoltaram contra a opressão não aceitará Gaza agredir . "

No entanto, o Estado Democrático Um grupo em um comunicado, também assinado pelo professores universitários União e Campanha dos Estudantes Palestinianos para o Boicote Acadêmico de Israel é cético. Ele reiterou a sua condenação "da conspiração internacional de silêncio e impotência árabe em face desses crimes contínuos de Israel ... Notamos que não uma única ação contra Israel foi tomada por qualquer país árabe. Será que a Primavera Árabe ficar de lado e assistir enquanto estamos sendo massacrados? Retórica vazia não serão mais aceitos. Palavras de condenação tem de ser traduzida em ação. "

Hospitais de todo o Faixa têm sido inundados com as vítimas dos ataques. Falando em uma conferência de imprensa do lado de fora do hospital al-Shifa, o Dr. Mafed el-Makha el-Makhalalaty, o Ministro da Saúde, explicou que os hospitais estão sofrendo escassez devido ao encerramento permanente da Faixa de Gaza e os ataques aumentaram durante a última semana. Ataques de hoje têm hospitais esquerda esgotados de medicamentos e suprimentos médicos.

Estamos chamando em seu apoio ao povo sitiado da Faixa de Gaza. Você pode fazer a diferença. Aja agora para parar outro banho de sangue em Gaza. Desde que Israel tem a aprovação tácita do governo dos EUA, bem como armas de destruição em massa, favor ligar para os seguintes números, mesmo se você não é um americano: Por favor, seja educado, mas firme.

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Me recuso a acreditar que o Estado de Israel; enquanto os Fóruns Internacionais vão jogando suas arengas aos ventos da mídia;  vá cometer uma carnificina na sitiada Gaza???.... 
Também já existem links na rede via Espanha que estão denunciando o corte total das comunicações da "Faixa de Gaza" com  mundo. Nem rádio, fone, tv, internet, nada funcionaria. Não sei até onde isso pode ser verdade. 
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Comédia Midiática da Jurisprudência Política





PRONUNCIAMENTO DE JOSÉ DIRCEU
12/11/12

Pronunciamento de José Dirceu ao saber da condenação pelo STF no caso do “mensalão”, pena de 10 anos e 10 meses em regime fechado.

Dediquei minha vida ao Brasil, a luta pela democracia e ao PT. Na ditadura, quando nos opusemos colocando em risco a própria vida, fui preso e condenado. Banido do país, tive minha nacionalidade cassada, mas continuei lutando e voltei ao país clandestinamente para manter nossa luta. Reconquistada a democracia, nunca fui investigado ou processado. Entrei e saí do governo sem patrimônio. Nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou ilegal como dirigente do PT, parlamentar ou ministro de Estado. Fui cassado pela Câmara dos Deputado e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente.

A pena de 10 anos e 10 meses que a suprema corte me impôs só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo, que recorreu a recursos jurídicos que violam abertamente nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito, como a teoria do domínio do fato, a condenação sem ato de ofício, o desprezo à presunção de inocência e o abandono de jurisprudência que beneficia os réus.

Um julgamento realizado sob a pressão da mídia e marcado para coincidir com o período eleitoral na vã esperança de derrotar o PT e seus candidatos. Um julgamento que ainda não acabou. Não só porque temos o direito aos recursos previstos na legislação, mas também porque temos o direito sagrado de provar nossa inocência.

Não me calarei e não me conformo com a injusta sentença que me foi imposta. Vou lutar mesmo cumprindo pena. Devo isso a todos os que acreditaram e ao meu lado lutaram nos últimos 45 anos, me apoiaram e foram solidários nesses últimos duros anos na certeza de minha inocência e na comunhão dos mesmos ideais e sonhos.

José Dirceu

O cara foi condenado por ter “criado” ; - comprou sim e não tinha outro jeito, pois que ganhou as eleições tinha sido só o Lula, o PT não tinha ganhado nada - ; a base de apoio ao governo Lula, que acabou por se mostrar um dos melhores e que mais deu dignidade ao Brasil nos últimos 50 anos...E para cúmulo da ironia e surrealismo político brasileiro, José Dirceu é condenado por ter criado uma base de apoio, sem a qual o Presidente teria sido um boneco-ventríloquo nas mãos dos oligarcas.

Comprou apoio político?? Comprou sim, o apoio dos POLÍTICOS DA DIREITA NATIVA...Ou como achavam que o então filho de retirantes do nordeste, sem um único Diploma acadêmico, forjado nas lutas políticas sindicais, mas sem maiores conhecimentos com as familiocracias do mundo político, recém empossado como Presidente do Brasil, iria governar o país de dimensões continentais?

Lembro das primeiras Comissões de Ética televisionadas que discutiram o “mensalão”, e lembro do Sr. Roberto Jeferson dizendo mais ou menos o seguinte: “...Eles pensavam que tinham comprado a todos nós, mas a mim não, e falei para o partido não aceitar dinheiro deles...”. Quando na verdade ele já era acusado no esq         uema de propina na CPI do Orçamento desde 1993. E em 2005, envolvido num esquema de corrupção no setor dos Correios, ele de bronca, resolveu denunciar a compra pelo Governo de deputados federais de vários partidos, que denominou como “mensalão”, termo logo encampado pela mídia.
Roberto Jeferson teve seu mandato cassado, mas continua a receber sua aposentadoria de deputado aposentado.

Aliás, políticos dos partidos beneficiados pelo “mensalão”, semana sim semana não, estão estampados nas primeiras páginas da mídia com envolvimentos em escândalos políticos incríveis. 

E "vamo q vamo"....a comédia continua...

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012



Acabo de ouvir na TV que a Presidenta Dilma foi inaugurar uma adutora que levará água do rio São Francisco para meia-dúzia de municípios carentes de água.

Porém, achei hilário quando o cara da TV exaltou o tom ao dizer que, o Governo destinou para a construção do canal de 284 quilômetros que irá abastecer os municípios, (mais de R$140milhões)!!!....rssss....R$140milhões para abastecer 6 municípios que provavelmente devem ter, todos juntos, umas 30.000 pessoas, no mínimo!!...Isso no início da segunda década do século XXI????...E para início do funcionamento da adutora chamaram até a Presidenta do país!? ...

Só na construção do “Estádio do Corinthians” em Sampa para a Copa do Mundo 2014, está previsto um custo da ordem de R$820milhões, via BNDES !!??...Para um Estádio de futebol...rssssssss

                                    Itaquerão

E o que falar do "Estádio Nacional" em Brasília, abaixo, custo de RS812milhões; fora a cobertura que custará R$173.9milhões?????

Em tempo: O Campeonato Estadual de futebol goiano tem tão somente 10 times!! E todos já tem seus respectivos campos. O que será dessa suntuosa construção após a Copa 2014 é algo que só os deuses podem responder. Na África do Sul, palco da última Copa, tem um belo e portento estádio, que o Governo já estuda a possibilidade de colocá-lo abaixo por não ter como sustentá-lo. 



                                          Estádio Nacional



Na África do Sul, palco da última Copa, tem um belo e portento estádio, que o Governo já estuda a possibilidade de colocá-lo abaixo por não ter como sustentá-lo, mas por enquanto vem adiando a decisão com a utilização da mega-obra para jogos de rugby, shows, casamentos e até funerais.  
                               Estádio Sul Africano de R$1Bi!

Só pra lembrar que o Custo da Copa do Mundo 2014, após recente  aumento de 14,6%,  já está em R$27.3BI!!!....Sendo que mais de R$16BI vem do Governo. 

Para não falar das obras dos imensos canais que iriam abastecer com águas do rio São Francisco vários Estados do nordeste, que se encontram paradas, com falhas na construção, a um custo já pago da ordem de R$8.2BI e com a realização todo o projeto adiada para 2015. 

E "vamo que vamo". ...

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